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POLÍTICA

EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF

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Os Estados Unidos aumentaram o escrutínio sobre Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeitas de que suas atividades profissionais possam estar sendo favorecidas pela atuação do magistrado.

Segundo fontes ligadas a investigações em curso, a Casa Branca avalia que, por comandar o escritório de advocacia Barci de Moraes, Viviane teria sido impulsionada profissional e financeiramente por decisões ou influência do ministro, o que despertou preocupações sobre possíveis conflitos de interesse e enriquecimento indireto.

Em razão dessas suspeitas, Viviane Barci teria perdido o visto de entrada nos EUA. Além disso, autoridades americanas estudam a aplicação de sanções financeiras, com o objetivo de atingir diretamente a renda do casal — já que a principal fonte de recursos da família seria atribuída à atuação da advogada.

Até o momento, nem o STF, nem o escritório Barci de Moraes se manifestaram publicamente sobre o caso. A medida dos EUA é vista por analistas como parte de um movimento mais amplo de monitoramento de figuras do Judiciário brasileiro envolvidas em polêmicas internacionais.

POLÍTICA

PF persegue Malafaia sob ordens de Moraes por “suposto ataque” ao STF

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A Polícia Federal, sob autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), realizou busca e apreensão contra o pastor Silas Malafaia nesta semana. A medida faz parte de um inquérito que apura supostos ataques à democracia e à Corte, no mesmo contexto das investigações sobre uma possível tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo a decisão, o objetivo é investigar se Malafaia teria usado declarações públicas e redes sociais para pressionar o Judiciário e coagir autoridades envolvidas em processos contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pastor teve o passaporte apreendido, foi proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

Malafaia classificou a ação como “perseguição política” e acusou Moraes de agir de forma autoritária. Ele afirmou que apenas exerceu seu direito à liberdade de expressão ao criticar decisões do STF. Já a Procuradoria-Geral da República apoiou as medidas, argumentando que as falas do pastor poderiam incentivar desobediência institucional e atentar contra o Estado Democrático de Direito.

O caso reacendeu o debate sobre os limites entre liberdade de expressão e ataques às instituições, além de novas críticas ao poder concentrado nas mãos de Moraes em inquéritos de natureza política.

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POLÍTICA

População em situação de rua cresce 142% e já chega a 350 mil no Brasil

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O número de pessoas vivendo em situação de rua no Brasil aumentou 142% nos últimos cinco anos e já alcança cerca de 350 mil pessoas, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O levantamento tem como base informações do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal.

Em 2019, o país registrava aproximadamente 145 mil pessoas nessa condição. Já em dezembro de 2024, o número chegou a 327.925 — um crescimento de cerca de 25% em apenas um ano, de acordo com dados da Agência Brasil.

O perfil predominante das pessoas em situação de rua é formado por homens adultos, com baixa escolaridade e renda reduzida. A maior concentração está nas regiões Sudeste e Sul, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Especialistas apontam que o aumento expressivo pode ser explicado por uma combinação de fatores: crescimento da pobreza e do desemprego, encarecimento do custo de vida e déficit habitacional. Além disso, o avanço dos programas de busca ativa e a melhoria na coleta de dados também contribuíram para a ampliação dos números registrados.

Apesar da expansão dos cadastros, o número real de pessoas em situação de rua pode ser ainda maior, já que muitas delas não estão inscritas em programas sociais. O próprio governo federal reconhece que o aumento pode refletir tanto uma maior visibilidade e registro dessa população quanto o agravamento das condições socioeconômicas do país nos últimos anos.

Organizações sociais e pesquisadores alertam para a necessidade de políticas públicas estruturantes, que vão além da assistência emergencial. Entre as prioridades estão o acesso à moradia digna, inserção no mercado de trabalho e atendimento de saúde e apoio psicológico, considerados fundamentais para romper o ciclo da exclusão social.

“O crescimento dessa população é um retrato direto das desigualdades no país e da ausência de políticas consistentes de prevenção à perda de moradia”, afirma um dos pesquisadores do OBPopRua.

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POLÍTICA

Trabalhadores por aplicativos têm renda acima da média; Lula estuda regulamentar

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Uma pauta global, debatida no Brasil desde 2021, e que ganhou visibilidade no governo Lula: estamos falando da regulamentação do trabalho intermediado por plataformas digitais.

Em 4 de março de 2024, essa discussão resultou na apresentação de um projeto de lei complementar que propõe um pacote de direitos para motoristas de aplicativos — proposta essa que não inclui os entregadores de delivery que trabalham com plataformas como o iFood.

A proposta traz avanços significativos para o debate de futuro do trabalho — mas não obteve consenso por parte dos representantes de entregadores e das empresas do setor de delivery.

O principal desafio, na visão do setor, é o regime da Previdência: a inclusão previdenciária é uma necessidade e as plataformas estão dispostas a contribuir com a sua parte, mas o regime proposto pelo Governo não atende a realidade do trabalho em plataformas e garantiria benefícios para menos de 7% dos entregadores da base do iFood.

Será importante inovar e criar regras modernas em um novo projeto de lei, que garanta direitos para o mercado de trabalho dos próximos anos; até o momento, são 386 mil entregadores atuando com aplicativos no país, segundo o Cebrap.

Como empresa brasileira de tecnologia, o iFood tem participado ativamente dessa discussão e segue à disposição do Governo e do Congresso para discutir propostas e fornecer informações que possam contribuir para um modelo justo e equilibrado, que coloque o entregador no centro.

Por apoiar a causa e enfatizar a necessidade de uma regulamentação que seja discutida com todas as partes, o iFood também reconhece a importância de clarear esse debate, apresentando informações atualizadas sobre o assunto.

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