POLÍTICA
EUA aumentam cerco a Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky, exigindo respostas de bancos brasileiros em cartas
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou uma carta aos bancos brasileiros nesta terça-feira (2) questionando a aplicação da Lei Magnitsk contra Alexandre de Moraes. A decisão do governo norte-americano, comunicada no dia 30 de julho, diz que todos os eventuais bens do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) estão bloqueados nos EUA, bem como qualquer empresa ligada a ele. O ministro também está proibido de realizar transações com cidadãos dos EUA, utilizando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.
O comunicado do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que pertence ao Tesouro americano, pergunta quais ações foram ou estão sendo tomadas pelas instituições para cumprir a sanção aplicada ao ministro Alexandre de Moraes. Os questionamentos foram feitos no primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.
A notificação do governo dos EUA seria o primeiro passo para averiguar o cumprimento da lei pelas instituições brasileiras. Em seguida, o Departamento do Tesouro poderia, se julgar que houve descumprimento por parte dos bancos, aplicar sanções secundárias, como multas.
Além disso, os EUA podem punir executivos das instituições como pessoas físicas a depender da análise sobre o eventual descumprimento. Os bancos no Brasil estão sujeitos a cumprir as sanções pelo fato de terem representações nos Estados Unidos.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, se encontrou com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. No encontro, disseram acreditar que as instituições brasileiras não estariam cumprindo na íntegra as sanções determinadas pelo Ofac.
De acordo com apurações, ao menos um banco bloqueou um cartão de Moraes e ofereceu ao ministro é um cartão da bandeira brasileira Elo, para que ele pudesse fazer pagamentos no país sem as restrições impostas pela gestão Trump.
POLÍTICA
Julgamento da suposta trama golpista é criticado por 64% nas redes
Monitoramento realizado pela Quaest nas redes sociais a respeito do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus nesta terça-feira (2/9). A apuração verificou que a hashtag #BolsonaroFree gerou o maior volume de menções contrárias ao julgamento, com 64%.
O monitoramento apurou que dentro da narrativa pela liberdade de Bolsonaro, uma publicação da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), na rede social, X foi a que teve o maior alcance (2.254.218). A senadora publicou um texto no qual aponta o que ela considera fraudes no processo e pede a suspensão do julgamento.
Uma publicação do Metrópoles no Instagram, com sentimentou neutro, foi a terceira em número de alcance nas redes, com 214.768. Na rede social X, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) foi o autor da segunda maior publicação em número de alcance: 920.972.
As publicações que comemoram a realização do julgamento representam 19% do total, conforme a Quaest. O baixo volume é atribuído, pelo instituto, à uma ausência de coordenação na mobilização.
Contra o julgamento de Bolsonaro, destaca-se a tag “#Bolsonarofree”. Já as menções que comemoram o julgamento são pulverizadas. As principais delas são: “#Bolsonarocondenado”, “soberania é justiça” e “BolsonaroNaCadeia”.
A Quaest destaca ainda que houve um pico de buscas sobre o julgamento no Google, principal buscador da internet. A procura pelo assunto teve como foco o interesse em assistir à sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).
As menções sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro alcançaram 746 mil registros até às 16h30 desta terça. Apesar de ser um tema quente nas redes, a média por hora ficou atrás de outros dois eventos importantes: operação PF contra Bolsonaro (72 mil), em 18 de julho e prisão domiciliar de Bolsonaro (51 mil), em dia 4 de agosto.
POLÍTICA
Com Tarcísio, pressão por votação do PL da anistia cresce na Câmara
Os líderes partidários do Centrão pressionaram, nesta terça-feira (2/9), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o projeto de lei (PL) da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.
Parlamentares do PP, União Brasil e Republicanos defendem que o texto seja votado depois do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado, iniciado nesta terça. A previsão é que o julgamento encerre em 12 de setembro.
Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), o cronograma ganhou força com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Brasília. O político chegou a se reunir com o presidente do seu partido, Marcos Pereira (SP), para debater a anistia.
“É uma discussão que vai ser colocada no colégio nos próximos dias, a partir dessa movimentação do governador de São Paulo”, disse Lindbergh após a reunião de líderes, realizada na residência oficial da presidência da Câmara.
POLÍTICA
Líder do PL diz que Motta prometeu pautar anistia: “Maioria está construída”
O líder do Partido Liberal na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta terça-feira (2/9), em coletiva de imprensa, que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), já comunicou a líderes partidários que a anistia será pautada. O parlamentar cobrou celeridade e disse que não há mais motivo para adiar a votação.
“Ele já comunicou que vai ser pautado. Quando, não se sabe. Não sei se é depois do julgamento, mas é o que estou sentindo. Ele não falou isso, mas já deixou claro que a maioria está construída”, disse Sóstenes, acrescentando que a demora seria “ridícula” e fruto de uma “conta feita com o STF”.
Segundo o líder do PL, a intenção é garantir que o texto da anistia abranja não apenas os investigados pelos atos de 8 de janeiro, mas também casos ligados ao inquérito das fake news, aberto em 2019.
“Nós sempre falamos: não precisa antes, porque o cara (Bolsonaro) não estava condenado. Agora, estando condenado, é o que é dele também. O que estamos pensando é um texto que vá do inquérito das fake news de 2019 até o presente momento”, afirmou.
O deputado destacou ainda que a mudança de posição de partidos como União Brasil, PP e PSD foi fundamental para criar ambiente favorável à anistia. Segundo ele, a saída dessas legendas da base governista pesou nas articulações, assim como a atuação de governadores, em especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
“Isso foi uma grande ajuda do governador Tarcísio de Freitas. Ele trabalhou muito, ligou quinta, trabalhou sexta, sábado e domingo. Está atribuído a ele esse esforço”, destacou.
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