POLÍTICA
“Eu acho, só acho, que não faz sentido o governo falar em taxar os ricos depois de perdoar as dívidas da Odebrecht, da JBS, da Americanas, da Gol, da Azul, da Venezuela, e dos empresários que atrasaram o ICMS”, diz Léo Lins
O humorista Léo Lins usou suas redes sociais para ironizar as medidas econômicas do governo federal, apontando o que considera uma incoerência nas propostas de taxação dos mais ricos. “Eu acho, só acho, que não faz sentido o governo falar em taxar os ricos depois de perdoar as dívidas da Odebrecht, da JBS, da Americanas, da Gol, da Azul, da Venezuela, e dos empresários que atrasaram o ICMS”, escreveu Lins.
A crítica faz referência a decisões recentes do governo envolvendo renegociação ou perdão de dívidas de grandes empresas e até de países, ao mesmo tempo em que defende a criação de novos impostos sobre grandes fortunas e patrimônios.
Léo Lins, conhecido por seu humor ácido e comentários políticos, tem se posicionado de forma crítica em relação às políticas econômicas da atual gestão. A postagem repercutiu nas redes, sendo compartilhada por usuários que também questionam a seletividade nas ações fiscais do governo.
POLÍTICA
“Recebi com muita alegria a nota do presidente Trump”, diz Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais nesta segunda-feira (7) para agradecer publicamente as declarações de apoio feitas pelo presidente dos EUA Donald Trump, que classificou o processo judicial contra o brasileiro no Supremo Tribunal Federal (STF) como “caça às bruxas”. A manifestação ocorre em momento crucial do caso, em que ele é réu por tentativa de golpe de Estado, que está na fase de alegações finais.
“Recebi com muita alegria a nota do Presidente Trump. Convivi por dois anos com o presidente Trump, onde sempre defendemos os interesses dos nossos povos e a liberdade de todos”, escreveu Bolsonaro. O inelegível reforçou sua tese de perseguição política: “Este processo ao qual respondo é uma aberração jurídica (Lawfare), clara perseguição política, já percebida por todos de bom senso”.
Bolsonaro estabeleceu um paralelo entre sua situação e a de Trump, que também enfrenta diversos processos judiciais nos Estados Unidos. “Sua luta por paz, justiça e liberdade ecoa por todo o planeta. Obrigado por existir e nos dar exemplo de fé e resiliência”, afirmou o brasileiro.
Setores bolsonaristas acreditam que a intervenção de Trump pode acelerar anúncios de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF. A expectativa se baseia em ações anteriores do governo estadunidense contra magistrados de outros países.
POLÍTICA
Justiça nega pedido de multa contra historiadora “Educando com o C*”
A Justiça Federal da Bahia negou o pedido de multa feito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) contra a historiadora e artista trans Tertuliana Lustosa (foto em destaque), radicada em Salvador. A ação diz respeito à performance erótica realizada por ela durante seminário acadêmico da instituição, em outubro de 2024, quando subiu ao palco, cantou a música “Educando com o C*” e expôs os glúteos para o público.
A apresentação foi divulgada nas redes sociais pela própria artista e viralizou. Segundo a UFMA, o episódio, considerado “isolado”, teria causado prejuízos à imagem da universidade. Por isso, a instituição pediu decisão provisória da Justiça para que Tertuliana fosse multada em R$ 5 mil por dia caso voltasse a usar o nome e a imagem da UFMA em conteúdos considerados impróprios, como vídeos divulgados em redes sociais e na plataforma Privacy, onde comercializa material adulto.
Na decisão, o juiz Eduardo Gomes Carqueija, da 3ª Vara Cível da Seção Judiciária da Bahia, rejeitou o pedido de multa. Para ele, não há provas de que a artista esteja atualmente utilizando a imagem institucional da universidade com fins promocionais ou lucrativos.
Apesar de reconhecer que Tertuliana pode ter se valido da associação com a UFMA para promover seus conteúdos, inclusive com possível monetização de publicações e venda de livros, o magistrado concluiu que a medida solicitada pela universidade carecia de fundamentação suficiente no momento.
O processo segue em andamento. A UFMA busca, ao final, indenização por danos morais institucionais no valor de R$ 20 mil. A universidade informou que vai recorrer da decisão e que se manifestará apenas por meio dos autos.
POLÍTICA
Trump sai em defesa de Bolsonaro nas redes sociais: “Deixem ele em paz”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em postagem feita nas redes sociais nesta segunda-feira, 7.
” O Brasil está cometendo um grave erro em seu tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho acompanhado – assim como o mundo todo – enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado PELO POVO”, postou na Truth Social.
Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.
Ele também é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tentativa de golpe de Estado, após sua derrota eleitoral para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Em suas declarações, Trump evitou mencionar diretamente os processos judiciais contra o ex-presidente brasileiro, limitando-se a afirmar que ‘acompanhará de perto’ os acontecimentos no Brasil.
“Eu conheci Jair Bolsonaro, e ele foi um Líder forte, que realmente amava seu país – além de ser um negociador muito duro em QUESTÕES COMERCIAIS. Sua eleição foi muito apertada e agora ele está liderando nas pesquisas. Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um adversário político – algo que eu conheço muito bem! Aconteceu comigo, dez vezes pior, e agora nosso país é o ‘MAIS QUENTE’ do mundo!”, acrescentou o republicano.
Trump ainda afirmou que “o grande povo brasileiro não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente”. “Estarei acompanhando de perto a CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil – chama-se ELEIÇÃO. DEIXEM O BOLSONARO EM PAZ!”, finalizou o presidente norte-americano.
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