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POLÍTICA

“Estado não dá conta, e é o mercado que vai reduzir a desigualdade do Brasil”, diz Tarcísio

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta sexta-feira (6) que o mercado deve assumir papel central na redução da desigualdade social no Brasil. Segundo ele, o Estado não consegue sozinho dar conta das demandas sociais e econômicas do país.

“Não é o Estado que vai reduzir a desigualdade, é o mercado. O Estado não dá conta de fazer isso. Cabe a ele criar as condições para que o setor privado possa gerar empregos, renda e oportunidades”, afirmou.

Tarcísio destacou que o modelo baseado em grandes gastos públicos e programas sociais tem limites e não garante sustentabilidade no longo prazo. Para o governador, a melhor forma de enfrentar a pobreza é incentivar investimentos e destravar a economia.

“O mercado, quando funciona bem, distribui oportunidades de maneira mais eficiente. Nosso papel é garantir segurança jurídica, melhorar a infraestrutura e criar um ambiente de negócios saudável”, completou.

As declarações reforçam a linha liberal defendida por Tarcísio desde o início do mandato, que aposta em privatizações, concessões e parcerias público-privadas como ferramentas para acelerar o desenvolvimento econômico.

POLÍTICA

Lei Magnitsky: empresa dona de imóveis da família de Moraes entra na mira dos Estados Unidos

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O Lex Instituto de Estudos Jurídicos, empresa da mulher e dos filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, está no centro das discussões no governo Donald Trump sobre estender ou não aos familiares as sanções da Lei Magnitsky adotadas contra ele no fim de julho.

De acordo com a coluna de Malu Gaspar, no O Globo, o instituto é dono de 11 imóveis cujos valores declarados somam R$ 12,4 milhões, incluindo a residência de Moraes em São Paulo, a sede do escritório de sua mulher, a advogada Viviane Barci de Moraes, e apartamentos em Campos do Jordão (SP).

A ampliação das sanções é uma reivindicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, que estão em campanha nos Estados Unidos contra o Supremo e o julgamento de Jair Bolsonaro, e nos últimos dias tiveram conversas com secretários e diplomatas da gestão Trump na Casa Branca e no Departamento de Estado.

O Lex tem sido tratado nos bastidores pelos bolsonaristas como o grande trunfo para destravar as sanções ainda antes do final do julgamento do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, previsto para terminar no próximo dia 12. O argumento deles é que as sanções já aplicadas contra Moraes não terão efeito caso não incluam os familiares e o Lex.

Depois de tomar conhecimento de um mapeamento sobre os imóveis da empresa elaborado pela administração Trump, integrantes do Departamento de Estado estariam convencidos de que ela funciona como uma holding de fachada para a ocultação de patrimônios milionários.

Segundo a listagem, à qual a equipe da coluna teve acesso, além do apartamento no bairro nobre do Jardim Europa, em São Paulo, e da sede do escritório Barci de Moraes, que tem Viviane à frente como sócia-administradora, o Lex é dono de dois apartamentos em Campos do Jordão e várias outras propriedades no estado.

Até o ano passado, o instituto também era dono de um apartamento de 387 m² em um condomínio de alto padrão no Guarujá (SP), o Tortugas, com vaga para barcos, mas o imóvel foi vendido por R$ 1,26 milhão segundo o registro do cartório e a vaga, por R$ 140 mil.

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POLÍTICA

Forças dos EUA realizam exercício de desembarque anfíbio em Porto Rico, em meio à escalada com a Venezuela

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Membros da 22ª Unidade Expedicionária de Infantaria de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos iniciaram no domingo (31) treinamentos anfíbios e operações de voo ao sul de Porto Rico, conforme informou o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em um comunicado de imprensa, em meio a crescentes tensões após o recente deslocamento naval dos Estados Unidos no Caribe e na América Latina.

De acordo com o comunicado, “este treinamento foi projetado para melhorar a preparação e as capacidades da Unidade e, ao mesmo tempo, reforçar o vínculo com a Guarda Nacional de Porto Rico”.

O início do treinamento coincide com o atual deslocamento de mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros nas águas que cercam a América Latina e o Caribe, como parte de uma iniciativa para combater os cartéis de drogas, segundo confirmaram dois funcionários do Departamento de Defesa dos EUA.

Trata-se de uma demonstração drástica de força que proporcionará ao presidente Trump uma ampla gama de opções militares caso ele deseje agir contra os cartéis.

Exatamente, o deslocamento da 22ª Unidade Expedicionária de Infantaria de Fuzileiros Navais e do Iwo Jima Amphibious Ready Group (ARG), liderado pelo navio USS Iwo Jima, ao Comando Sul dos Estados Unidos, faz parte de um reposicionamento mais amplo dos ativos militares na área de responsabilidade do Comando Sul que vem sendo realizado nas últimas semanas, segundo um dos funcionários.

“As operações anfíbias são o pilar da integração naval e uma competência essencial da Unidade. Elas facilitam o rápido deslocamento dos Fuzileiros Navais do navio para a costa, apoiando os objetivos estratégicos dos Estados Unidos”, explicou o Corpo de Fuzileiros Navais no comunicado de domingo.

Sobre o aumento da presença militar em Porto Rico, um território autônomo dos Estados Unidos, as autoridades disseram que coordenam “muito de perto com funcionários do governo local, serviços de emergência e a Guarda Nacional de Porto Rico para garantir transparência, entendimento mútuo e uma interação respeitosa. O público poderá observar um aumento do pessoal militar em equipamento tático e em atividades com aeronaves militares.”

Diante dos movimentos das Forças Armadas dos EUA no Caribe, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira (1º) que “a Venezuela vive a maior ameaça do século” e definiu Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, como um “senhor da guerra” que busca uma “mudança de regime por meio da ameaça militar”.
No entanto, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em meados de agosto que “o presidente Trump está disposto a usar todos os recursos do seu poder para impedir a entrada de drogas em nosso país e levar os responsáveis à Justiça”.

O governo Trump também afirmou que Maduro é o líder do Cartel de los Soles, uma organização que recentemente designou como terrorista, e dobrou a recompensa pela captura do presidente.

Enquanto isso, o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, sustenta que o Cartel dos Soles é uma “invenção” dos EUA, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, rejeitou “categoricamente” as “ridículas” acusações de Washington.

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POLÍTICA

“País pode precisar de defesa nuclear”, diz Ministro de Minas e Energia

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (5), que o Brasil precisa investir mais em tecnologia nuclear para se proteger de possíveis ameaças externas. A declaração foi feita durante a posse dos novos diretores da ANP (Agência Nacional de Segurança Nuclear e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), no Rio de Janeiro.

“Mesmo que isso seja polêmico, nós estamos vivendo arroubos internacionais muito graves no mundo, em especial nos últimos tempos”, disse Silveira durante a cerimônia, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em discurso, o ministro citou a Constituição e ressaltou o potencial do Brasil em reservas de urânio. “Um país que é gigante pela própria natureza, que tem 11% da água doce do planeta, clima tropical, solo fértil e tantas riquezas minerais precisa levar muito a sério a questão nuclear. No futuro, nós vamos precisar dessa tecnologia também para a defesa nacional”, afirmou.

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