POLÍTICA
Espanha nega, definitivamente, extradição de Eustáquio ao Brasil

A Audiência Nacional da Espanha enterrou definitivamente a possibilidade de extradição do jornalista Oswaldo Eustáquio ao Brasil. Ele é considerado foragido pela Justiça brasileira e acusado de articular uma tentativa de golpe de Estado e de ser mentor de “atos antidemocráticos”.
O tribunal espanhol negou, mais uma vez, recurso apresentado pelo governo brasileiro, excedendo todas as tentativas recursais.
A defesa de Oswaldo Eustáquio disse que ainda não foi notificada da decisão. Os advogados do jornalista explicaram que não havia qualquer chance do recurso impetrado pelo governo brasileiro prosperar, uma vez que o Brasil foi aceito no processo na condição de assistente da acusação e, por esta razão, não caberia contrariar o Ministério Público da Espanha.
O governo do presidente Lula, em maio, havia contestado a decisão que manteve a negativa à extradição de Eustáquio, mas também não obteve sucesso.
POLÍTICA
Bolsonaro saiu do STF mais distante de condenação, diz Acacio Miranda
O ex-presidente Jair Bolsonaro saiu do Supremo Tribunal Federal (STF) “um pouco mais distante de uma eventual condenação”, segundo avaliação do jurista Acacio Miranda. A declaração foi feita após os depoimentos desta semana no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
De acordo com Miranda, a postura adotada por Bolsonaro durante os interrogatórios foi estratégica e ajudou a reduzir a pressão sobre ele no âmbito judicial. Embora o processo siga em curso, o jurista afirma que o desempenho do ex-presidente pode ter contribuído para enfraquecer o caso contra ele, pelo menos por enquanto.
As investigações continuam e envolvem outras figuras-chave do chamado “núcleo político” da suposta trama golpista. O STF ainda deve analisar provas e depoimentos antes de qualquer decisão definitiva.
POLÍTICA
“Não estou aqui para ser popular”, diz Tarcísio de Freitas ao criticar políticos que priorizam popularidades em seus mandatos
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (12) que seu foco à frente do Executivo estadual é em resultados concretos e não na busca por aprovação popular. “Não estou aqui para ser popular”, declarou, durante evento sobre infraestrutura e investimentos no interior paulista.
A fala ocorreu em meio a críticas veladas a outros líderes políticos que, segundo Tarcísio, tomam decisões com base em estratégias eleitorais. “Há quem governe com os olhos nas redes sociais, nas pesquisas e na próxima eleição. Eu governo com os olhos no futuro de São Paulo. Algumas decisões podem ser impopulares agora, mas necessárias para garantir desenvolvimento lá na frente”, disse o governador.
Sem citar nomes, Tarcísio reforçou seu discurso de gestor técnico, marca que carrega desde que assumiu o Ministério da Infraestrutura no governo Bolsonaro. Desde o início de seu mandato como governador, tem defendido reformas e parcerias público-privadas em áreas como mobilidade urbana, segurança e saneamento, mesmo diante de críticas de setores da oposição.
A declaração ocorre em um momento de oscilação nos índices de aprovação do governo estadual, com recentes polêmicas envolvendo privatizações e medidas de contenção de gastos. Para aliados, a fala de Tarcísio busca reforçar a imagem de um político “pragmático”, voltado a resultados de longo prazo. Já adversários interpretam o discurso como uma tentativa de desviar o foco de decisões impopulares que têm gerado insatisfação entre servidores públicos e parte da população.
Especialistas avaliam que a estratégia pode ter impacto nas ambições eleitorais do governador, que tem sido cotado como possível nome para a disputa presidencial em 2026. Ao se distanciar do populismo e manter um discurso técnico, Tarcísio tenta consolidar uma imagem de “homem de Estado”, mesmo que isso signifique arcar com o desgaste político imediato.
POLÍTICA
“A Bahia não pode acabar pela violência”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do BOPE e especialista em segurança pública, Rodrigo Pimentel, fez um alerta contundente sobre a crise de violência na Bahia. Em declaração recente, ele afirmou que “a Bahia não pode acabar pela violência”, destacando que o estado vive uma situação crítica enquanto o restante do país registra queda nos homicídios.
Segundo Pimentel, a violência tem paralisado a vida social e econômica do estado, com cidades dominadas pelo medo e pelo crime organizado. A Bahia lidera há anos os rankings nacionais de violência, com sete das dez cidades mais perigosas do Brasil, de acordo com dados recentes.
O especialista defende medidas urgentes de reforço na segurança pública, inteligência policial e maior mobilização da sociedade. Para ele, a situação exige ações firmes e coordenadas para evitar que o estado afunde ainda mais em um cenário de insegurança generalizada.
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