POLÍTICA
Em primeira nota sobre RJ, Lula não se solidariza com morte de policiais
Em sua primeira manifestação após a realização da megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, entre eles quatro policiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não fez qualquer menção de solidariedade aos agentes de segurança mortos na operação ou seus familiares. O posicionamento veio por meio de uma nota publicada nas redes do chefe do Executivo nesta quarta-feira (29).
No comunicado, Lula disse que é preciso trabalho coordenado para combater o crime organizando, evitando que policiais, crianças e famílias inocentes sejam colocados em risco. O petista disse que pediu que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal auxiliassem nas ações no Rio de Janeiro.
Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco – declarou.
O presidente afirmou ainda que o trabalho de repressão ao crime no Rio deve seguir o modelo de operação realizada em agosto contra quadrilhas que atuam na venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro. Lula também defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública que foi enviada por seu governo ao Congresso.
– Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas – completou.
POLÍTICA
Maioria da população do Rio apoia enquadrar facções criminosas a grupos terroristas; Lula é contra
Rejeitada pelo presidente Lula (PT), a equiparação de facções criminosas a grupos terroristas é apoiada por 72% da população do Rio, de acordo com dados da pesquisa Genial/Quaest.
O debate acerca do tema foi retomado na semana passada após a megaoperação contra o Comando Vermelho realizada na terça-feira nos complexos da Penha e do Alemão. A maior parte da população também se coloca a favor de outras medidas de endurecimento de penas a criminosos discutidas no Congresso e que são alvo de disputa entre governo e oposição.
O enquadramento das facções, embora tenha menor adesão entre lulistas (49%) e eleitores que se identificam com a esquerda (36%), ganha amplo apoio dos demais grupos de eleitores: 74% entre os que se identificam como independente; e 91% e 95% entre bolsonaristas e grupos que se identificam com a direita, respectivamente.
O endurecimento da pena de prisão para homicídios a mando de facções tem apoio de 85% dos moradores do Rio ouvidos pela Quaest; é rejeitado por apenas 10%.
A pesquisa testou ainda a percepção do público sobre o “fim das saidinhas” de presos em datas comemorativas, também alvo de uma disputa entre o governo e o Legislativo — no ano passado, o Congresso derrubou um veto de Lula a um texto que impedia a continuidade do benefício. Ao serem questionados sobre o tema, 53% dos entrevistados se colocaram a favor do fim das saídas temporárias dos detentos, mesmo entre aqueles que registram bom comportamento e já cumpriram a maior parte da pena. A maioria (62%) também defendeu a retirada do direito a visitas íntimas para presos ligados a facções.
POLÍTICA
“Os dias de Maduro como presidente estão contados”, diz Trump em entrevista ao 60 minutes
Donald Trump afirmou que acredita que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela ‘estão contados’. A declaração aconteceu durante uma entrevista à CBS, emissora dos Estados Unidos.
O trecho da entrevista foi divulgado no perfil do governo dos Estados Unidos no X. A repórter pergunta: “será que os dias de Maduro como presidente estão contados?”. Trump responde que “diria que sim, acho que sim”.
Em seguida, ele é questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestres na Venezuela e o presidente dos EUA responde que não diria nem que sim nem que não. Ela então pergunta por que ele faria isso e Trump responde: “porque eu não falaria para uma repórter o que eu atacaria”.
POLÍTICA
Prefeito conhecido como “Bukele Mexicano” é @ssassinado por cartéis no México
O prefeito Carlos Alberto Manzo Rodríguez, conhecido como o “Bukele Mexicano” por seu discurso rígido contra o crime organizado, foi assassinado na noite de 1º de novembro de 2025, durante uma celebração do Dia dos Mortos na praça central de Uruapan, no estado de Michoacán.
Segundo autoridades locais, homens armados abriram fogo contra o prefeito em meio à multidão. Manzo chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois. As investigações preliminares apontam que o ataque estaria ligado à atuação de grupos criminosos que disputam o controle da região, embora nenhum cartel específico tenha sido oficialmente responsabilizado até o momento.
Ele havia assumido o cargo em setembro de 2024 como candidato independente e ganhou notoriedade por prometer uma “guerra sem trégua” contra os cartéis, inspirando-se no presidente salvadorenho Nayib Bukele. Nos últimos meses, vinha denunciando ameaças e pedindo apoio federal para reforçar a segurança em Uruapan — uma das cidades mais violentas do país.
O assassinato provocou forte repercussão nacional e internacional, reacendendo o debate sobre a crise de segurança e a vulnerabilidade de prefeitos que enfrentam o crime organizado no México.
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