POLÍTICA
Em discurso de vitória, Milei destaca uso de cédulas de papel nas eleições
Em discurso de vitória neste domingo (26), o presidente argentino Javier Milei comemorou o desempenho de sua coalizão, La Libertad Avanza, nas eleições legislativas de 2025. Com 40,84% dos votos, o partido conquistou 64 cadeiras na Câmara dos Deputados e 13 no Senado, ampliando significativamente sua presença no Congresso.
Durante seu pronunciamento, Milei enfatizou a importância da implementação da cédula única de papel, medida sancionada em outubro de 2024 e aplicada pela primeira vez nas eleições deste ano. Segundo o presidente, a novidade eleitoral representa um avanço na transparência do processo, garantindo um pleito “sem roubos nem fraudes” e simbolizando o fim da “decadência” política no país.
O líder liberal afirmou ainda que a vitória marca o início da “construção de uma grande Argentina”, destacando que o eleitorado optou por um caminho de progresso e reformas. A medida, além de aumentar a transparência, busca reduzir a fragmentação partidária e é considerada um marco na história democrática argentina.
Analistas veem o resultado como um referendo positivo aos dois primeiros anos do governo Milei, reforçando o apoio popular às políticas de reforma e liberalização econômica adotadas pelo presidente.
POLÍTICA
Nas eleições da Argentina, pesquisas favorecem esquerda e erram por mais de 10 pontos
As eleições de meio-mandato na Argentina não apenas consolidaram a vitória histórica da direita liderada por Javier Milei, como também expuseram, mais uma vez, a falta de precisão das pesquisas eleitorais.
Todos os principais institutos do país apontavam um cenário equilibrado entre o governo e a oposição peronista, prevendo diferenças mínimas nas intenções de voto. O resultado real, porém, mostrou uma distância superior a dez pontos percentuais a favor do partido La Libertad Avanza, evidenciando um erro estatístico expressivo e enviesado.
O módulo de distorção não é novo. Ao longo dos últimos anos, institutos de pesquisa em diferentes países têm superestimado o desempenho de candidatos de esquerda, apresentando pêndulos que, quase sempre, inclinam para o mesmo lado. A aferição se repete em boa parte da América do Sul e também em democracias consolidadas da Europa e dos Estados Unidos.
Na Argentina, as sondagens publicadas na véspera da eleição indicavam que a coalizão Unión por la Patria, ligada ao peronismo, poderia alcançar até 36% dos votos, enquanto o partido de Milei aparecia com leve vantagem, mas dentro da margem de erro. Nas urnas, a realidade foi completamente oposta. A Liberdade Avança ultrapassou 40%, e o peronismo ficou na casa dos 24%, uma diferença que desmontou as previsões e derrubou a cobertura jornalística baseada nesses números.
POLÍTICA
Lula diz que empresários reclamam demais e deveriam buscar oportunidades fora do país
Durante evento empresarial realizado na Malásia neste domingo (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma crítica incisiva ao setor produtivo brasileiro ao classificar os empresários em dois grupos: “os que viajam e buscam oportunidades” e “os que ficam no Brasil reclamando da taxa de juros e da tributação”.
Aos que segundo ele “só se queixam”, Lula afirmou que deveriam “viajar” e “garimpar oportunidades” fora do país, se quiserem prosperar. “Tem dois tipos de empresários no Brasil. Aqueles que gostam de viajar, que gostam de garimpar oportunidades, de vender e comprar. E tem aqueles que ficam no Brasil só se queixando da taxa de juros e da tributação. Eu acho que vão vencer aqueles que garimpam e viajam em busca de oportunidades”, declarou.
No mesmo discurso, o presidente também fez elogios à relação com a Malásia, pedindo participação do país em projetos de semicondutores no Brasil e destacando o setor de transição energética como “momento auspicioso” para o país.
A fala representa mais um episódio de tensão entre o governo federal e empresas, ressaltando a insatisfação oficial com críticas do setor produtivo à gestão econômica
POLÍTICA
“Se querem usar Burka em Portugal, temos um bom remédio, o aeroporto de Portela”, diz líder português do partido Chega, André Ventura
O líder do partido Chega, André Ventura, voltou a gerar polémica com uma declaração sobre o uso do véu islâmico integral em Portugal. Em entrevista recente, Ventura afirmou que “se querem usar burka em Portugal, temos um bom remédio: o aeroporto de Portela”, insinuando que o traje não seria bem-vindo na sociedade portuguesa.
A afirmação surge num contexto em que o partido tem vindo a adotar posições firmes sobre imigração, identidade nacional e secularismo. A sugestão de Ventura foi recebida com críticas de várias associações de defesa dos direitos humanos e de representantes de comunidades muçulmanas, que consideram a declaração discriminatória e contrária à liberdade religiosa.
Em resposta, Ventura reiterou a necessidade de proteger “os valores e hábitos portugueses”, defendendo que certos símbolos religiosos ou culturais não devem ser impostos em espaços públicos. Especialistas em sociologia e política alertam que este tipo de discurso tende a polarizar o debate sobre integração e multiculturalismo em Portugal.
Até ao momento, o Governo não comentou oficialmente as declarações, mas analistas políticos preveem que poderão voltar a alimentar a polémica sobre direitos religiosos e liberdade individual no país.
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