POLÍTICA
Em 2025, metade da população do Brasil ainda não comeu picanha
Em pleno fim de 2025, o Brasil — um dos maiores produtores de carne do mundo — convive com um dado que revela a profundidade da desigualdade social: metade da população ainda não tem acesso a carne de primeira como a Picanha. Enquanto o país exporta volumes recordes e o setor agropecuário segue batendo lucros, milhões de brasileiros precisam se contentar com cortes mais baratos, ossos, miúdos ou até mesmo substituir totalmente a proteína animal por falta de condições financeiras.
Especialistas apontam que a combinação de inflação acumulada nos alimentos, renda estagnada e aumento do custo de vida empurrou as famílias para um consumo cada vez mais restrito. Nas periferias urbanas e em regiões mais pobres, relatos de pessoas que só conseguem comprar carne “quando sobra dinheiro” tornaram-se comuns.
O contraste é ainda mais marcante porque o Brasil não enfrenta escassez de produção — o problema é o acesso. A distância entre o que o país produz e o que seu povo consegue consumir expõe um cenário preocupante: num país que exporta carne premium para o mundo inteiro, milhões de brasileiros não conseguem comprar sequer um corte de primeira para colocar no prato.
POLÍTICA
Itens da ceia de natal ficam mais caros em 2025 e assusta jornalistas da CNN
A ceia de Natal de 2025 está, em geral, mais cara para os brasileiros, com destaque para a alta acentuada de alguns itens tradicionais.
Um levantamento da VR, baseado em milhões de notas fiscais, apontou que 9 de 13 itens analisados ficaram mais caros em comparação com 2024.
Itens que mais subiram:
Bacalhau: Lidera os aumentos, com um salto de quase 85% no preço médio do quilo, chegando a custar mais de R$ 100 em novembro de 2025.
Lombo suíno: Teve um aumento de 18%.
Aves festivas (Chester e Fiesta): Registraram alta de 16,9%.
Uva-passa: Aumentou 7,6%.
Panetone e Chocotone: Ficaram cerca de 6,4% mais caros.
No geral, a expectativa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) é de um aumento médio de 4,53% na cesta de Natal em 2025, ligeiramente abaixo da inflação do ano anterior, mas ainda pressionando o orçamento das famílias.
POLÍTICA
Advogado mostra simulação de impostos após reforma tributária no governo Lula
O advogado tributarista Hamilton Dias de Souza apresentou simulações que projetam um aumento expressivo da carga tributária no setor de serviços após a implementação da Reforma Tributária aprovada no governo Lula. Segundo os cálculos, empresas desse segmento podem registrar alta significativa nos impostos quando o novo sistema estiver totalmente em vigor.
A reforma substitui tributos como ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins por dois novos impostos sobre valor agregado – o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). O objetivo oficial é simplificar o sistema e reduzir distorções. No entanto, os estudos do advogado indicam que a alíquota-padrão estimada, próxima de 25%, pode resultar em aumento para atividades tradicionalmente intensivas em mão de obra e com menor possibilidade de crédito tributário.
Em um dos cenários analisados, uma escola particular que atualmente paga cerca de R$ 678 mil em impostos passaria a desembolsar aproximadamente R$ 2,1 milhões por ano. A alta, na simulação, seria de cerca de 210%. Um exemplo envolvendo transporte intermunicipal aponta crescimento da ordem de 33%.
POLÍTICA
Bahia tem mais cadastros no Bolsa Família do que carteiras assinadas
A Bahia é um dos 12 estados que têm número maior de beneficiários do Bolsa Família do que de trabalhadores com carteira assinada. A comparação usa dados do Caged divulgados em 28 de maio, que excluem o setor público.
O cenário, porém, mostra reversão. O número de carteiras assinadas cresce em relação aos beneficiários desde janeiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) assumiu o mandato.
A pesquisa mostra que todos os estados com mais beneficiários estão no Nordeste e no Norte do país. São eles: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Acre. As únicas unidades da federação das duas regiões que não estão na lista são Rio Grande do Norte e Roraima.
Na Bahia são 2,46 milhões de beneficiários, enquanto o número de carteiras assinadas são de 2,18 milhão.
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