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POLÍTICA

Efeito Magnitsky: Barroso intervém e pede que Brasil permaneça na aliança para memória do holocausto, alertando Lula sobre prejuízos

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA). A decisão foi tomada no último dia 18 deste mês. Os brasileiros atuavam como observadores.

O presidente do supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, tem atuado pessoalmente para convencer o governo Lula a reconsiderar a decisão de retirar o Brasil da Aliança Internacional.

A adesão ao IHRA ocorreu em 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo interlocutores da área diplomática, o governo brasileiro optou por sair da aliança, sob a alegação de que o ingresso foi feito de forma “apressada”, sem levar em conta obrigações legais e financeiras que precisariam ser reavaliadas.

Cinco dias depois de sair da aliança, o governo brasileiro entrou formalmente na ação movida contra Israel pela África do Sul, no Tribunal Internacional de Justiça. Ao sul-africanos acusam os israelenses de cometerem genocídio na Faixa de Gaza.

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu:

“Voltar-se contra o Estado judeu e abandonar o consenso global contra o antissemitismo é imprudente e vergonhoso”, escreveu o governo israelense em nota.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) manifestou indignação diante da retirada do Brasil da IHRA. De acordo com a entidade, a medida representa um retrocesso moral e diplomático abre caminho para o enfraquecimento de esforços globais no combate ao antissemitismo.

“A decisão do governo brasileiro acontece em meio ao aumento vertiginoso dos casos de antissemitismo e ódio contra judeus no Brasil e no mundo”, diz a nota.

POLÍTICA

Paulo Figueiredo diz que Gilmar Mendes será o próximo sancionado com a Lei Magnitsky

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O comentarista Paulo Figueiredo afirmou nesta semana que o ministro do STF Gilmar Mendes pode ser o próximo alvo de sanções dos Estados Unidos, com base na Lei Magnitsky. A declaração foi feita após Gilmar demonstrar apoio público a Alexandre de Moraes, recentemente sancionado pelo governo norte-americano por supostas violações de direitos humanos.

Segundo Figueiredo, a manifestação de apoio “facilita a inclusão” de Gilmar na lista de sanções. Ele também afirmou que inicialmente teria pedido para que os nomes de Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso fossem retirados da lista, mas advertiu que isso pode mudar diante das recentes posturas dos ministros.

Até o momento, apenas Alexandre de Moraes foi oficialmente sancionado, o que inclui bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA. O caso representa uma escalada nas tensões diplomáticas e jurídicas entre o governo Trump e o Supremo Tribunal Federal do Brasil.

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POLÍTICA

Lei Magnitsky: “Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”, afirma CEO do Bradesco

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O Bradesco ( BBDC4 ) ainda está analisando o impacto da Lei Magnitsky, após o governo dos Estados Unidos ter sancionado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, utilizando essa legislação, que é voltada para punir estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos ou corrupção.

Embora o banco já tenha um parecer interno, ele aguarda dois pareceres adicionais de escritórios dos Estados Unidos para obter uma conclusão definitiva sobre o alcance da lei no setor bancário.

“Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”, afirmou o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, em coletiva de imprensa realizada após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.

De acordo com Noronha, a equipe jurídica do Bradesco está trabalhando ativamente para entender o impacto da Lei Magnitsky e espera receber os dois pareceres remanescentes para avaliar se a aplicação será ampla ou restrita. “Ainda não temos as conclusões”, afirmou o CEO.

O entendimento inicial é de que a Lei Magnitsky pode envolver todos os bancos que realizam negócios nos Estados Unidos. O Bradesco, que possui uma agência bancária, uma filial do banco, e duas broker-dealers (intermediárias de operações) nos Estados Unidos, tem uma presença significativa no mercado americano.

Apesar das incertezas, Noronha espera que a questão seja resolvida de forma diplomática, sem maiores implicações para as operações do banco nos Estados Unidos.

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POLÍTICA

Trump não descarta ação militar contra o Brasil, diz Reinaldo Azevedo

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O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou em sua coluna publicada no UOL que a Casa Branca, sob a presidência de Donald Trump, “não descarta nem ação militar contra o Brasil”. A declaração, segundo Azevedo, seria parte da escalada de tensões entre os dois países, que vivem uma crise diplomática desde abril de 2025.

Azevedo baseia sua análise em declarações recentes do governo norte-americano, que incluiu o ministro Alexandre de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky e elevou tarifas de importação sobre produtos brasileiros para até 50%. O colunista afirma que, ao classificar o Brasil como potencial ameaça à segurança nacional, o governo Trump sugere até mesmo o uso da força.

A crise entre os dois países envolve disputas comerciais, críticas mútuas entre autoridades e episódios de deportações de brasileiros em território americano.

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