POLÍTICA
Eduardo Bolsonaro faz vídeo respondendo Flávio Dino sobre tentativa de ir contra Magnitsky
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a tentativa de o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de barrar a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes “por uma canetada” reforça, segundo ele, a “crise institucional” pela qual passa o país.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) refere-se a uma decisão de Flávio Dino, desta segunda-feira, segundo a qual ordens judiciais de outros países não valem no Brasil de forma automática. A decisão não cita a Lei Magnitsky nem o nome de Moraes, mas integrantes do Supremo entendem que ela pode barrar a aplicação da sanção contra o ministro, determinada pelo governo dos Estados Unidos em 30 de julho.
“A tentativa do Dino de impedir a aplicação da Lei Magnitsky, por uma canetada do STF, é materialização da crise institucional que o Brasil vive. É como tentar revogar a lei da gravidade com uma decisão judicial qualquer, o resultado? Caos”, afirmou o deputado, em suas redes sociais.
A aplicação da lei foi uma das sanções articuladas por Eduardo contra Moraes. Desde o início do ano ele vive nos Estados Unidos, onde busca apoio para fazer a defesa política do pai, réu no STF por tentativa de golpe de Estado. Antes da Magnitsky, o governo Donald Trump anunciou tarifas mais altas a produtos brasileiros e suspendeu o visto de Moraes e de outros magistrados. O processo contra Jair Bolsonaro foi uma das justificativas para as sanções.
No vídeo em que critica a decisão de Flávio Dino, Eduardo provoca representantes do mercado financeiro que, segundo ele, fazem “vistas grossas” às decisões do STF. A família Bolsonaro condiciona o fim das reações americanas à aprovação do impeachment de Moraes e da anistia pelo 8 de janeiro. No fim do vídeo ele voltou a sugerir que Trump pode adotar mais sanções.
A Magnitsky prevê o bloqueio de bens e interesses que estejam nos Estados Unidos ou sob controle de cidadãos americanos, o que poderia resultar no fechamento de contas bancárias ou cancelamento de cartões de crédito.
A decisão de Dino foi tomada em uma ação em que o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) questiona a participação de municípios brasileiros em processos no Reino Unido. Para o ministro, decisões judiciais estrangeiras “só podem ser executadas no Brasil mediante a devida homologação”, ou seja, após confirmação local, ou observados mecanismos de cooperação judiciária internacional.
Há no STF duas ações relacionadas à aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes sob relatoria do ministro Cristiano Zanin, que ainda não se manifestou a respeito.
POLÍTICA
“Ministro da CGU mentiu na COMI para proteger irmão do Lula”, diz Marcel Van Hattem
O deputado federal Marcel Van Hattem (NOVO-RS) afirmou nesta segunda-feira (6) que o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, teria mentido durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, com o objetivo de proteger o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em publicações nas redes sociais, Van Hattem acusou o ministro de omitir informações e de agir para “blindar” pessoas próximas ao governo em investigações sobre supostas irregularidades na gestão de benefícios previdenciários. “O ministro da CGU mentiu na CPMI para proteger o irmão do Lula”, afirmou o deputado em uma postagem no X (antigo Twitter).
A Controladoria-Geral da União é o órgão responsável por fiscalizar a aplicação de recursos públicos e investigar eventuais casos de corrupção ou improbidade administrativa dentro do Executivo federal.
Van Hattem, que é membro da CPMI do INSS, tem se posicionado de forma crítica ao governo e à condução das investigações sobre supostos desvios de recursos públicos.
POLÍTICA
Incêndio na Chapada dos Veadeiros já destruiu mais de 77 mil hectares e internautas perguntam: “Cadê os artistas?”
O incêndio florestal na Chapada dos Veadeiros já atingiu 3,3 mil hectares, ameaçando o território quilombola Kalunga, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta sexta-feira (3). O Corpo de Bombeiros informou que o incêndio ainda não oferece risco às cidades próximas do Parque Nacional.
O incêndio teve início no domingo (28). De acordo com os militares, grande parte dos focos está concentrada na Área de Proteção Ambiental (APA) Pouso Alto e em regiões do entorno.
Diante da situação, a corporação solicitou a realização de uma operação de fiscalização ao Comitê Estadual de Gestão Integrada de Incêndios Florestais (CEGIF), que aceitou o pedido. A ação seguirá até o início da próxima semana, e reúne Polícia Militar, Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
A operação vai investigar e responsabilizar possíveis suspeitos de incêndios criminosos. À TV Anhanguera, o delegado Fernando Rios afirmou que conversou com proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e que muitos suspeitam que o fogo possa ter sido iniciado com o objetivo de pastagem.
“Após acabar o fogo, se vier algum resquício de chuva, nascem pequenos brotos e o pessoal aproveita para colocar o gado. Mas essa é só uma das linhas da investigação”, declarou Fernando.
Na quinta-feira (2), o Corpo de Bombeiros explicou que 57 militares trabalhavam para combater o incêndio, além de brigadistas do ICMBio/Prevfogo e brigadas voluntárias, em um total de 100 combatentes.
A corporação também destacou que recebeu apoio da Semad na logística e custeio de diárias.
POLÍTICA
Escola de Curitiba pede que aluno pare de evangelizar colegas em intervalo; direção cita Estado laico
O Colégio Estadual São Paulo Apóstolo, localizado no bairro Uberaba, em Curitiba, emitiu uma ata de ocorrência registrada em 30 de setembro de 2025, reconhecendo o episódio que motivou o pedido de informações apresentado pela vereadora Camilla Gonda (PSB) à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).
De acordo com o documento, assinado pela direção e equipe pedagógica, a reunião teve como objetivo registrar formalmente o caso e orientar os envolvidos. A direção relata que observou uma aglomeração de estudantes durante o intervalo, e ao verificar o motivo, constatou que o aluno responsável estava “usando a palavra para uma conversa sobre escolhas na vida com seus amigos”.
O diretor auxiliar Márcio Roberto Lopes e o diretor Juliano orientaram o estudante a evitar situações semelhantes dentro do ambiente escolar, ressaltando que o Estado é laico e que práticas dessa natureza “podem causar desconforto em estudantes que discordam dessas colocações”. O documento ainda menciona que o aluno aceitou a orientação e se comprometeu a rever suas ações.
Segundo a ata, alguns pais procuraram a escola para manifestar preocupação com o caso, enquanto a responsável pelo aluno afirmou ter ciência do ocorrido e se comprometeu a conversar com o filho sobre o tema.
A ata foi assinada pelos profissionais e anexada aos registros internos da instituição.
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