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POLÍTICA

Dos 22 candidatos visitados por Lula durante campanha, 16 fracassaram

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Os resultados das eleições municipais deste domingo, 6, demonstraram que a influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o eleitorado brasileiro parece cada vez menor.

Durante a campanha, o petista foi a 22 cidades apoiar candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT) ou de siglas aliadas. As visitas começaram em 20 de julho, coincidindo com as convenções partidárias. Apenas seis candidatos que Lula apoiou conseguiram vencer ou alcançar o segundo turno.

No período de campanha, Lula viajou a várias cidades onde anunciou investimentos do governo federal e obras nas respectivas regiões. No total, o presidente visitou 26 municípios. Em quatro deles, contudo, não declarou apoio oficial a nenhum candidato.

Eduardo Paes (PSD) foi o único político apoiado por Lula que obteve a reeleição. Ele venceu no Rio de Janeiro, com mais de 60% dos votos válidos. Apesar da simpatia de Lula, Paes, por motivos de rejeição, evitou associar-se claramente à imagem do presidente.

Petista dá apoio ‘discreto’ a Boulos

Em termos de palanque, Lula subiu apenas no espaço de Guilherme Boulos (Psol), candidato a prefeito de São Paulo. O deputado federal passou para o segundo turno neste domingo ao obter 29,07% dos votos válidos. Boulos vai disputar a prefeitura com Ricardo Nunes (MDB), que conquistou 29,48% dos votos.

Mesmo ao aparecer no palanque de Boulos, a participação discreta de Lula na campanha paulistana gerou mal-estar entre os aliados. Desde julho, Lula participou, em 24 de agosto, de dois comícios, e, em 5 de outubro, de uma caminhada, intitulada “Arrancada da Vitória”.

Marçal foi mais decisivo em São Paulo

No dia 3 de outubro, Lula fez uma live com o deputado. A conversa, de menos de dez minutos, registrou baixa audiência na internet. O PT destinou R$ 30 milhões para a candidatura do psolista, que tem a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) como candidata a vice.

Segundo parte da oposição, a passagem de Boulos para o segundo turno se deve muito mais aos erros de campanha do candidato do PRTB, Pablo Marçal, do que ao apoio de Lula, que estaria desgastado em São Paulo.

PT minimiza indiferença a Lula

O fraco desempenho do PT nas eleições municipais foi minimizado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann. A deputada federal justificou o impacto negativo de Lula nas eleições ao afirmar que o petista teve muitos problemas neste ano.

Conforme Gleisi, Lula não pôde participar mais ativamente em razão de questões pontuais, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas em várias partes do país.

Em análise geral sobre os resultados, a dirigente petista afirmou que o desempenho do partido não foi ruim. “Melhorou em comparação a 2020. É preciso entender que a gente vive um processo de recuperação, reorganização.”

POLÍTICA

Justiça dá 20 dias para governo explicar gastos com viagens de Janja

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A Justiça Federal abriu prazo de 20 dias para a União se manifestar sobre os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com viagens internacionais. Ela também foi notificada para apresentar sua defesa no processo.

“Enquanto não formalizado o contraditório, não é possível a este Juízo aferir com profundidade a verossimilhança do direito alegado”, escreveu o juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9.ª Vara Federal Cível de Brasília, no último domingo, 18, ao mandar citar a União.

As despesas são questionadas em uma ação popular movida pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, e pelo advogado Jeffrey Chiquini.

Eles pedem a suspensão imediata de “quaisquer ordens de pagamento, reembolsos, diárias, passagens ou autorizações de despesas” com viagens da primeira-dama.

Na mesma decisão, o juiz Leonardo Tavares Saraiva negou impedir, em caráter liminar, o pagamento das despesas com deslocamentos de Janja para outros países.

O magistrado considerou que, por enquanto, não há “elementos hábeis a comprovar a ilegalidade dos atos administrativos combatidos”.

“Reputo ausentes os elementos suficientes a incutir-me segura convicção quanto à probabilidade do direito tutelado e ao perigo de dano invocado. Isto porque, a lesividade ao patrimônio público, advinda dos referidos decretos, não restou prontamente demonstrada”, escreveu.

Viagens da primeira-dama têm sido alvo de questionamentos da oposição sobre os custos e a necessidade da participação de Janja nos eventos.

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POLÍTICA

Gabriel Monteiro entrevista assessor que forjou provas contra ele

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Recentemente, Gabriel Monteiro, ex-vereador do Rio de Janeiro, postou uma entrevista de um de seus ex-assessores, que admitiu ter forjado provas contra ele. O vídeo da entrevista foi publicado no perfil do Instagram.

O ex-assessor revelou que recebeu uma proposta de suborno no valor de R$ 600 mil para fabricar evidências contra Monteiro. Segundo ele, a oferta foi feita por Vinícius Hayden, outro ex-assessor de Monteiro, que faleceu em um acidente de carro três dias após prestar depoimento contra o ex-vereador.

Gabriel Monteiro afirmou que a entrevista é uma tentativa de esclarecer as acusações que enfrentou, incluindo a denúncia de estupro que resultou em sua prisão por mais de dois anos. Recentemente, a Justiça reconheceu que provas importantes podem ter sido omitidas no processo que levou à sua condenação.

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POLÍTICA

Julgamento de Bolsonaro não aconteceria em um país democrático de verdade, diz Deltan Dallagnol

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O ex-deputado federal Deltan Dallagnol expressou críticas contundentes ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Em declarações recentes, Dallagnol afirmou que esse tipo de julgamento “não aconteceria em um país democrático de verdade”, sugerindo que há uma perseguição política em curso. Ele também questionou a imparcialidade do STF, alegando que a Corte está sendo utilizada como instrumento político para enfraquecer adversários.

Dallagnol tem se manifestado ativamente sobre o tema em suas redes sociais e em programas como o “Sem Rodeios”, da Gazeta do Povo. Em uma publicação no Facebook, ele destacou que o julgamento de Bolsonaro está sendo monitorado por autoridades internacionais, incluindo os Estados Unidos, devido a preocupações com possíveis abusos contra a liberdade de expressão no Brasil.  

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