POLÍTICA
Dois dias após anunciar pretensão de disputar o Senado, Carlos Bolsonaro é indiciado pela PF
A Polícia Federal indiciou o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) no inquérito que investiga o uso da chamada “Abin paralela” para supostos fins políticos e pessoais durante o governo federal.
O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que agora analisará os elementos do caso. As investigações indicam que o esquema teve início quando Ramagem comandava a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Segundo a PF, a estrutura foi utilizada para monitorar, de maneira ilegal, ministros do Supremo, parlamentares, jornalistas e outros indivíduos considerados adversários políticos do então presidente Jair Bolsonaro.
A apuração revelou que o grupo usou o software First Mile, um sistema com capacidade de rastreamento de celulares por meio de redes 2G, 3G e 4G. O programa permite localizar aparelhos com base no número de telefone e identificar, em tempo real, a posição do usuário em um mapa.
Entre os nomes supostamente monitorados, constam os ministros do STF Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Luiz Fux, além do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A PF sustenta que a estrutura de espionagem funcionava paralelamente aos canais oficiais da agência, sem autorização judicial e com finalidades alheias ao interesse público.
O indiciamento de Carlos Bolsonaro ocorre dois dias após o vereador anunciar publicamente a intenção de disputar uma vaga no Senado Federal por Santa Catarina nas eleições de 2026.
Com o relatório em mãos, caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se apresenta denúncia contra os investigados.
POLÍTICA
Mais de 200 cristãos mortos por grupo terrorista islâmico na Nigéria
Yelwata, Nigéria – Um ataque brutal ocorrido entre a noite de sexta-feira (13) e a madrugada de sábado (14) resultou na morte de mais de 200 cristãos no vilarejo de Yelwata, no estado de Benue, no centro da Nigéria. O massacre, atribuído a militantes fulanis armados, é considerado um dos episódios mais sangrentos da atual onda de violência religiosa que assola o país.
Testemunhas relataram que homens fortemente armados invadiram a comunidade gritando “Allahu Akbar” antes de incendiarem casas, dispararem contra civis e atacarem com facões famílias inteiras que dormiam. Abrigos destinados a deslocados internos também foram destruídos, aumentando ainda mais o número de vítimas.
“Eles vieram à noite. Estávamos dormindo. Começaram a atirar e a queimar as casas. Nem as crianças foram poupadas”, contou ao Daily Post Nigeria uma sobrevivente que perdeu o marido e dois filhos no ataque.
Segundo autoridades locais, o número de mortos já ultrapassa 200, mas buscas por corpos continuam entre os escombros. As vítimas estão sendo enterradas em valas comuns, em meio ao clima de comoção e revolta da população local. Líderes comunitários classificaram o ataque como “genocídio” e acusam o governo nigeriano de negligência.
O massacre gerou forte repercussão internacional. Organizações como a Aid to the Church in Need e a Save the Persecuted Christians condenaram o ataque e pediram ação urgente da comunidade internacional. “Este é mais um capítulo sombrio de um genocídio silencioso contra comunidades cristãs na Nigéria”, declarou a diretora da ACN, Regina Lynch.
Durante o Angelus no domingo (15), o Papa Leo XIV fez referência direta ao massacre: “Rezamos por nossos irmãos e irmãs mortos por professarem sua fé. Que Deus traga paz à Nigéria e conforte os que sofrem”.
O estado de Benue, de maioria cristã, tem sido alvo frequente de ataques atribuídos a milícias islâmicas e pastores de origem fulani em uma escalada de tensões religiosas, étnicas e territoriais. Em dezembro de 2023, ataques similares no estado vizinho de Plateau mataram outras 200 pessoas.
Enquanto isso, a população local clama por proteção, justiça e o fim da impunidade. “Quantos mais precisam morrer até que o mundo preste atenção?”, questionou um padre da região durante o funeral coletivo.
POLÍTICA
“Vitória do povo contra mais um imposto do governo Lula”, diz Marcel Van Hattem
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) comemorou nesta segunda-feira (17) a aprovação do regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 314/2025), que visa suspender o recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decretado pelo governo federal.
Nas redes sociais, Van Hattem classificou o avanço da proposta como uma “vitória do povo contra mais um imposto do governo Lula”. O parlamentar acusou o Executivo de desrespeitar o Legislativo e criticou a elevação da carga tributária.
A urgência aprovada pela Câmara acelera a tramitação do PDL, que ainda será votado em plenário. Se aprovado, o projeto pode barrar o reajuste do IOF, imposto que incide sobre operações como empréstimos, câmbio e seguros.
POLÍTICA
Brasil apoiou enriquecimento de urânio ao Irã com Celso Amorim e risco de retaliações dos EUA cresce
O governo do Brasil expressou apoio ao enriquecimento de urânio e o uso da energia nuclear pacífica por parte do Irã, em meio ao impasse entre o país persa e os Estados Unidos. Os dois países tentam chegar a um acordo, que busca impedir Teerã de construir uma arma de destruição em massa, em troca do alívio de sanções econômicas. O posicionamento brasileiro foi expresso pelo assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, na quarta-feira (28/5).
Amorim estava na Rússia para a 13ª Reunião Internacional de Altos Representantes para Questões de Segurança, realizada na capital Moscou. Lá, o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com uma delegação iraniana liderada pelo secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã (SNSC).
“Os dois lados enfatizaram a importância de consultas contínuas entre países independentes para combater o unilateralismo”, disse um comunicado divulgado pela mídia estatal iraniana. “Amorim expressou o apoio do Brasil ao direito do Irã de utilizar energia nuclear pacífica e enriquecimento [de urânio]”.
Organizada pela Rússia, a reunião em Moscou contou com representantes de mais de 100 países, segundo a mídia estatal russa. O encontro aconteceu entre os dias 27 e 29 de maio.
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