Em uma publicação recente nas redes sociais, o influenciador digital Giuliano Argôlo afirmou que “a maior prova da perseguição no Brasil chama-se: Allan dos Santos”. A declaração reacende a polêmica em torno do jornalista, foragido da Justiça brasileira desde 2021 e atualmente vivendo nos Estados Unidos.

Allan dos Santos é alvo de investigações conduzidas pelo Supremo tribunal Federal. Em outubro de 2021, o ministro Alexandre de Moraes ordenou sua prisão preventiva. Desde então, Santos alega ser vítima de perseguição política e entrou com pedido de asilo nos EUA.

O caso tem gerado impasses diplomáticos e jurídicos, principalmente em relação ao pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. Autoridades americanas analisam se as acusações feitas contra ele se enquadram como crime ou estão protegidas pela liberdade de expressão.

A fala de Argôlo expressa o sentimento de parte do eleitorado conservador, que vê nas ações do STF uma suposta tentativa de silenciar vozes dissonantes. Já o Supremo sustenta que as medidas contra Santos visam proteger a democracia e punir condutas criminosas, como incitação ao ódio e ataques às instituições.

Enquanto isso, Allan dos Santos continua ativo nas redes sociais, apesar de proibições judiciais, desafiando decisões do STF e mantendo o debate aceso tanto no Brasil quanto no exterior.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, realizou neste domingo (4) uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro em sua casa, seu aliado político e amigo pessoal. O encontro ocorreu algumas horas após Bolsonaro receber alta do hospital em Brasília, onde esteve internado por 21 dias.

Bolsonaro estava internado desde o dia 12 de abril. Foi submetido a 7ª cirurgia por complicações decorrentes da facada que levou em 2018. Ao deixar o hospital, o ex-presidente chorou com a presença dos apoiadores. Continuará o tratamento em casa e, por recomendação médica, não pode participar de aglomerações.

Eleitores no sul do Texas concederam a Elon Musk uma vitória decisiva, aprovando com ampla maioria uma proposta para estabelecer Starbase, Texas, como uma cidade independente. Por uma margem de 212 votos a 6, os moradores da comunidade remota que cerca o local de lançamento de foguetes e a sede da SpaceX votaram expressivamente a favor do esforço de incorporação, segundo resultados publicados no site eleitoral do condado.

Os eleitores também aprovaram os primeiros representantes eleitos da cidade — todos os três são funcionários atuais ou antigos da SpaceX e concorreram sem oposição.

Praticamente todos os habitantes do território de 3,75 km² são funcionários da SpaceX no imenso complexo industrial que domina a cidade litorânea, ou membros de suas famílias. Para se ter ideia, o tamanho da cidade é pouco maior que o bairro do Leblon, no Rio, ou o bairro de Moema em São Paulo.

A incorporação não dá carta branca para que Musk implemente qualquer regulação que desejar, mas concederá à empresa uma autoridade única para definir o ritmo do próprio desenvolvimento da área. A nova comissão da cidade terá poder sobre zoneamento, projetos de construção e outros aspectos cotidianos da vida local.

Nos últimos sete anos, a SpaceX transformou a área conhecida como Boca Chica, convertendo a outrora pacata comunidade de aposentados em um ativo polo de produção do foguete Starship — o veículo com o qual Musk espera realizar seu antigo sonho de estabelecer uma colônia humana em Marte.

Mas, segundo a SpaceX, a empresa tem enfrentado dificuldades para oferecer moradia suficiente aos centenas de trabalhadores que desejam viver próximos à sede. Uma tentativa recente de construir mais casas foi rejeitada pelo condado.

A cidade, em algumas partes, parece cenário de um filme de ficção científica — com instalações futuristas de manufatura, fileiras organizadas de casas quase idênticas e um enorme busto de bronze de Musk.