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POLÍTICA

Derrite fala sobre ação na Cracolândia na Globo

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Em entrevista exibida na noite de segunda-feira (24), no programa Conversa com Bial, o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, falou sobre as recentes operações policiais na região da Cracolândia e defendeu a atuação das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas e à criminalidade.

Durante a conversa com o jornalista Pedro Bial, Derrite afirmou que as ações coordenadas da Polícia Civil e da Polícia Militar têm contribuído para o esvaziamento progressivo da Cracolândia, no centro da capital paulista. Segundo ele, a estratégia de “desarticular o crime organizado” por meio de operações de inteligência e policiamento ostensivo tem mostrado resultados visíveis.

“Nosso objetivo é tirar o poder do tráfico, combater o crime onde ele se estrutura, e ao mesmo tempo abrir caminho para políticas sociais mais eficazes”, afirmou Derrite.

O secretário também apresentou dados que, segundo ele, demonstram a queda em indicadores de criminalidade e a elevação no número de prisões e apreensões na região central da cidade. Ele citou ainda um caso recente em que um furto de veículo em seu próprio condomínio foi solucionado com rapidez, como forma de ilustrar a eficiência da Polícia Civil.

A entrevista, marcada por momentos de tensão argumentativa, trouxe questionamentos de Bial sobre as críticas ao modelo repressivo adotado na Cracolândia. Em resposta, Derrite rebateu afirmando que “o discurso de criminalização da polícia ignora a gravidade da situação” e sustentou que as ações não têm como foco o usuário, mas sim o tráfico e o crime organizado.

Ao final, Derrite reforçou a importância da integração entre segurança pública e políticas sociais, mas ressaltou que o Estado “não pode se omitir diante da violência e do domínio criminoso sobre determinados territórios”.

A entrevista repercutiu nas redes sociais, com elogios de apoiadores da política de segurança estadual e críticas de especialistas em saúde pública que defendem abordagens mais humanizadas e voltadas à redução de danos.

POLÍTICA

Rejeição ao governo Lula chega a 56,7%, aponta Paraná Pesquisas

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A maioria dos brasileiros (56,7%) desaprova o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (25). A aprovação é de 39,8%, enquanto 3,5% não souberam ou preferiram não responder.

Na comparação com a pesquisa anterior, realizada em abril, a desaprovação recuou 0,7 ponto percentual (de 57,4%), enquanto a aprovação subiu discretamente 0,6 ponto (de 39,2%).

Questionados sobre como avaliam a gestão Lula, 37,9% dos entrevistados classificaram o governo como “péssimo” e 9,6% como “ruim”. Outros 25,8% disseram considerar a administração “regular”.

Do lado positivo, 16,6% avaliaram o governo como “bom” e 8,8% como “ótimo”. Apenas 1,1% preferiram não opinar.

O levantamento ouviu 2.020 eleitores em 162 municípios, nos 26 Estados e no Distrito Federal, entre os dias 18 e 22 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

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POLÍTICA

Oposição aciona conselho de ética e PGR contra Erika Hilton

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O deputado federal Paulo Bilynskyj apresentou uma representação nesta 3ª feira (24) contra Erika Hilton (Psol-SP) no Conselho de Ética da Câmara por empregar maquiadores no seu gabinete. informou, o portal da Casa Baixa mostra que Ronaldo Hass e Índy Montiel estão contratados como secretários parlamentares da deputada Erika Hilton e já maquiaram a congressista em diversas ocasiões.

Na representação, o deputado bolsonarista diz que a contratação é um desvio de finalidade e que “não há qualquer indício concreto de que os mencionados agentes exerçam atividades compatíveis com as atribuições inerentes ao cargo de secretário parlamentar”.

Hass recebe atualmente salário de R$ 9.678,22. Já Montiel tem remuneração mensal de R$ 2.126,59. O regimento da Câmara diz que é vedada a contratação “de caráter particular” para a prestação de serviços nas dependências da Casa Baixa. Em nota, Erika Hilton disse ser “invenção” que eles foram contratados para trabalhar como maquiadores. “Ambos fazem atividades institucionais”, disse. “Como são meus amigos e sempre trabalharam, e ainda hoje trabalham com maquiagem, fora das atividades parlamentares, sempre que podem, me maquiam”, declarou.

Bilynskyj também acionou a PGR (Procuradoria Geral da República) contra a deputada por improbidade administrativa e dano ao erário público. Também alega que ambos profissionais “contribuem com o ilícito ao aceitarem a remuneração sem exercer atividade compatível com o cargo”. O deputado pede a investigação de eventuais crimes dos 3 e a adoção de providências judiciais e, caso seja denunciada, o pedido de ressarcimento ao erário e responsabilização cível dos envolvidos.

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POLÍTICA

“Absurdo”, declara Pablo Almeida após bloco com crianças se auto intitular “crianças trans”

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A presença de um bloco infantil formado por crianças trans na 28ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, realizada no domingo (22), reacendeu o debate sobre identidade de gênero na infância e provocou fortes reações no meio político. O vereador Pablo Almeida (União Brasil) classificou o episódio como “absurdo” e acusou os organizadores de promoverem “a sexualização infantil”.

“Isso é criminoso. Criança tem que ser criança, não brinquedo de sexualização de adulto”, declarou Almeida em uma publicação nas redes sociais, que rapidamente ganhou repercussão nacional.

A manifestação do vereador é parte de uma onda de críticas vindas de parlamentares e influenciadores conservadores, como Rubinho Nunes, Douglas Garcia e Guto Zacarias. Os críticos alegam que o bloco infantil seria uma forma de exposição indevida de menores e propõem legislações para impedir a participação de crianças em eventos com temáticas de gênero e sexualidade.

Por outro lado, ativistas e representantes da comunidade LGBTQIA+ defendem a iniciativa como uma forma de acolhimento e visibilidade. Segundo Thamirys Nunes, diretora da ONG Minha Criança Trans, o bloco foi uma forma de afirmar que “crianças trans existem e merecem ser respeitadas”.

“Essas crianças enfrentam bullying, rejeição familiar e abandono escolar. Elas não estão sendo sexualizadas, estão sendo vistas”, afirmou a ativista.

O bloco com crianças trans foi organizado com o apoio de coletivos de famílias e organizações da sociedade civil. Segundo os organizadores, os menores estavam acompanhados por seus responsáveis legais durante toda a participação.

A Parada LGBTQIA+ de São Paulo é considerada uma das maiores do mundo e, neste ano, teve como tema a luta por políticas públicas voltadas à população trans e não-binária. A presença do bloco infantil foi uma das novidades, pensada para ampliar o debate sobre identidade de gênero na infância e o direito à existência.

A polêmica evidencia a crescente disputa ideológica em torno de temas ligados à diversidade sexual e de gênero, especialmente no que diz respeito a crianças e adolescentes. Enquanto setores da sociedade pedem mais representatividade e acolhimento, grupos conservadores reforçam discursos de proteção moral e questionam os limites da autonomia infantil.

A Defensoria Pública e o Ministério Público ainda não se manifestaram oficialmente sobre o caso, mas parlamentares da bancada conservadora prometem acionar o Conselho Tutelar e o Ministério dos Direitos Humanos para apurar possíveis irregularidades.

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