POLÍTICA
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
Integrante do Parlamento Europeu, o deputado polonês Dominik Tarczynski protocolou um projeto de resolução propondo sanções ao ministro Alexandre de Moraes nos países da União Europeia. O pedido de punição ocorre após o ministro do STF enviar uma oficial de Justiça para intimar Bolsonaro no leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital DF Star, em Brasília.
“Acabei de ver o video do presidente Bolsonaro no hospital visitado pela oficial de Justiça. Isso é inaceitável. Esse tipo de ação tomada pelo ministro da Suprema Corte Alexandre de Moraes é inaceitável. É por isso que decidi reagir. A União Europeia precisa tomar providências agora”, afirma o deputado.
“Vou propor um projeto de resolução para estabelecer sanções a Moraes aqui na Europa. Eu vivia sob o comunismo, sou da Polônia, sei o que é o comunismo. As ações tomadas por esse juiz são puro comunismo. Eles querem destruir seus oponentes políticos. É por isso que temos de defender os direitos humanos. Temos que defender a verdadeira democracia. E temos que lutar contra os comunistas”, prosseguiu o deputado.
“Acreditem brasileiros, vocês não estão sozinhos. A comunidade internacional está tomando providências. A família Bolsonaro é só um exemplo, porque a oposição conservadora é tratada da mesma forma [ao redor do mundo]. Olha o que tentaram fazer com Donald Trump [presidente dos Estados Unidos]. Tentaram matá-lo, tentaram prendê-lo.”
“Olha o que tentaram fazer com Javier Milei [presidente da Argentina], tentaram se livrar dele. É por isso que nós, comunidade conservadora, temos que ficar juntos. Tempos que lutar e nos proteger. Então nós, aqui no Parlamento Europeu, vamos ficar com a família Bolsonaro. Vamos defender a democracia e os direitos humanos. Vou propor o projeto de resolução para estabelecer sanções a Moraes. É hora de agir”, afirmou.
POLÍTICA
Vice-líder do governo Lula adquire fazenda de R$ 15 milhões e constrói pista de pouso no Maranhão, diz Jornal
Vice-líder do Governo Lula no Senado e relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Weverton (PDT-MA) adquiriu uma fazenda avaliada em R$ 15 milhões no município de Matões do Norte, interior do Maranhão. O valor do imóvel é mais que o triplo do patrimônio declarado por ele nas eleições de 2022.
A propriedade rural possui cerca de 2 mil campos de futebol em extensão, é cortada por um igarapé e abriga um casarão de dois andares. Logo após a compra, o senador mandou construir, ao lado da área, uma pista de pouso. Embora não declare possuir aeronaves, Weverton costuma utilizar jatinhos no estado — um deles pertencente a um representante do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes , o Careca do INSS, conforme revelado pela coluna.
A área comprada, de 837 hectares, custou R$ 7 milhões e foi registrada como propriedade da DJ Agropecuária, Comércio e Prestação de Serviços Ltda, empresa ligada ao senador. O documento aponta que a quitação foi feita via transferência bancária. Além disso, Weverton desembolsou R$ 140 mil apenas de ITBI, imposto sobre transmissão de bens imóveis.
O restante da área será escriturado gradualmente, conforme os pagamentos forem concluídos.
Quando disputou o governo do Maranhão em 2022, o parlamentar declarou patrimônio de R$ 4,2 milhões, incluindo R$ 500 mil em espécie. O valor total da fazenda representa, portanto, um acréscimo de 257% em relação ao conjunto de bens declarados à época.
Em nota, Weverton afirmou que “todas as minhas atividades econômicas e empresariais estão, e estarão, devidamente declaradas nas minhas declarações anuais de renda ou das empresas das quais faço parte, dentro da lógica financeira e legalidade fiscal”.
Sete meses após a compra parcial da fazenda, em abril deste ano, o senador ampliou seu patrimônio com a aquisição de um apartamento de R$ 1,2 milhão no Jardim Paulista, área nobre de São Paulo. Segundo a escritura, o imóvel de 250 metros quadrados foi comprado em três parcelas: R$ 300 mil de entrada e duas prestações de R$ 450 mil.
Atualmente, o salário de um senador é de R$ 46.366,19 brutos, o equivalente a R$ 29.170,24 líquidos.
POLÍTICA
Decisão de Toffoli sobre Master foi feita atendendo a um recurso de Arruda Botelho, seu companheiro de viagem
Foi atendendo a um recurso de Augusto Arruda Botelho, advogado de Luiz Antonio Bull, diretor de Compliance do Banco Master, que Dias Toffoli decidiu na quarta-feira passada dar acesso a todos os elementos de prova já documentados na investigação da PF que sejam do interesse do seu cliente.
Augusto Arruda Botelho, ex-membro do grupo Prerrogativas, foi secretário nacional de Justiça no governo Lula.
POLÍTICA
Toffoli vai de jato de amigo de réu a Lima ver Palmeiras perder e depois blinda caso Master com sigilo total
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, assumiu o controle exclusivo das investigações envolvendo o Banco Master — alvo da Operação Compliance Zero — e decretou sigilo absoluto sobre o processo. 
A decisão, tomada em 3 de dezembro de 2025, retira a competência da Justiça Federal e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinando que qualquer nova diligência dependa de autorização prévia da Corte. 
Poucos dias antes, Toffoli viajou a Lima num jato privado — segundo reportagem — ao lado de advogados que atuam para o Banco Master, com destino a assistir à final da Libertadores envolvendo seu clube de coração. 
A proximidade com pessoas diretamente ligadas ao caso imediatamente reacendeu críticas sobre conflito de interesses, especialmente diante da blindagem conferida ao processo.
O grau de sigilo agora imposto torna praticamente impossível o acompanhamento público dos desdobramentos: nem mesmo as iniciais dos investigados ou a tramitação aparecem no sistema do STF. 
Especialistas e veículos de imprensa já alertam que a combinação de mudança de foro, sigilo total e proximidade do relator com envolvidos no caso compromete a transparência e mina a confiança no sistema judiciário. 
Com o caso transformado em uma espécie de “caixa-preta institucional”, resta saber se haverá pressão pública e política para que os detalhes sejam revelados — ou se o processo seguirá à sombra do sigilo, longe do escrutínio social.
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