POLÍTICA
Denúncias de perseguição política no Brasil chegam à Comissão Internacional de Direitos Humanos e ao Tribunal Penal Internacional

Representações contra autoridades brasileiras chegaram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e ao Tribunal Penal Internacional (TPI), levantando acusações de perseguição política no país. Os documentos apresentados por juristas e parlamentares apontam supostas violações de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, o devido processo legal e a imparcialidade judicial.
As denúncias destacam que opositores políticos teriam sido alvo de medidas desproporcionais, incluindo prisões preventivas, bloqueio de redes sociais, restrições financeiras e monitoramento considerado abusivo. Os autores sustentam que tais práticas configurariam um ambiente de intimidação política e poderiam se enquadrar em violações de direitos humanos garantidos por tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.
Na Comissão Interamericana, as representações pedem que sejam adotadas medidas cautelares para proteger parlamentares, jornalistas e cidadãos que afirmam sofrer perseguição política. Já no Tribunal Penal Internacional, as peças solicitam que sejam avaliados possíveis crimes contra a humanidade em decorrência de abuso de poder por parte de autoridades brasileiras.
O governo federal e membros do Judiciário, citados nas denúncias, ainda não se manifestaram oficialmente sobre o avanço dessas representações em instâncias internacionais. Especialistas, no entanto, ressaltam que a análise dos órgãos internacionais pode ser demorada, mas tende a aumentar a pressão externa sobre o Brasil no cenário político e diplomático.
POLÍTICA
Canadá, Itália, Reino Unido e França podem se unir aos Estados Unidos no combate ao Cartel dos Sóis na Venezuela
A ofensiva internacional contra o narcotráfico venezuelano pode ganhar novos aliados. De acordo com fontes diplomáticas, Canadá, Itália, Reino Unido e França avaliam a possibilidade de integrar esforços ao lado dos Estados Unidos para combater o chamado Cartel dos Sóis, organização criminosa composta por altos oficiais do regime de Nicolás Maduro e apontada por agências americanas como responsável por tráfico internacional de drogas.
Washington tem intensificado a pressão sobre Caracas, ampliando sanções econômicas e reforçando a presença militar no Caribe. A eventual adesão de países europeus e do Canadá sinalizaria uma escalada na cooperação internacional contra o regime venezuelano, aumentando o isolamento político de Maduro.
Especialistas avaliam que a movimentação pode levar a novas medidas conjuntas de inteligência, bloqueios financeiros e até operações de interceptação em rotas do narcotráfico. O governo venezuelano, por sua vez, nega a existência do Cartel dos Sóis e acusa os EUA de “instrumentalizar o combate às drogas para justificar agressões externas”.
POLÍTICA
Moraes está desafiando Trump e testando a paciência de colegas no STF, diz Reuters
Com o início da fase final do julgamento de Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes desafia a ira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e testa a paciência de seus pares, enfrentando crescente resistência, segundo reportagem da agência Reuters publicada nesta terça-feira (2/9) . O ex-presidente é acusado de articular um golpe de Estado após perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva.
O processo é conduzido por Moraes, que decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro, determinou a detenção de centenas de apoiadores envolvidos na invasão de prédios públicos em Brasília e confrontou o empresário Elon Musk em disputas sobre conteúdos nas redes sociais. A Reuters observa que “ninguém sentiu a força dessa fúria [de Trump], nem a desprezou com tanto desdém, quanto Alexandre de Moraes”.
Como reação aos episódios, o presidente americano impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, além de restrições de vistos e sanções financeiras individuais. Ainda assim, segundo a agência de notícias, Moraes enfrenta resistência crescente, com alguns ministros do STF sinalizando dúvidas sobre suas decisões para mostrar independência e conter possíveis retaliações externas e até parlamentares articulando pedidos de impeachment.
POLÍTICA
União Brasil e PP decidem sair do governo Lula e apoiar anistia, diz jornal
A federação União Progressista, formada pelos partidos União Brasil e PP, decidiu nesta terça-feira (2) que todos os filiados das siglas devem deixar o governo Lula (PT). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A decisão implica a saída dos ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), ambos deputados federais licenciados pelos respectivos partidos.
Além disso, a federação anunciou apoio a um projeto de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com o anúncio oficial previsto para a tarde desta terça, dia em que começa o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF)
Apesar da saída dos ministros, a decisão abre espaço para que indicações políticas dos partidos permaneçam na Esplanada.
O União Brasil mantém representantes em outros ministérios, como Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações), indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), aliado do Planalto.
A decisão de deixar o governo ocorre uma semana após o presidente Lula cobrar fidelidade dos ministros do centrão em reunião ministerial, sugerindo que deixassem o governo caso não se sentissem confortáveis em defender a gestão petista.
A cobrança aumentou a pressão interna para o desembarque, que já era defendido pelos presidentes das siglas, Antonio Rueda e Ciro Nogueira.
Nos últimos dias, os ministros Fufuca e Sabino tentaram negociar para evitar a saída, pois planejam concorrer ao Senado em 2026 e desejam apoio do presidente Lula.
A saída dos partidos pode reduzir a base oficial do governo na Câmara para 259 deputados, apenas dois acima da metade, agravando a atual dificuldade do Executivo no Congresso.
-
BRASIL6 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA2 meses atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
POLÍTICA4 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA5 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
POLÍTICA2 meses atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA2 meses atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA2 meses atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”
-
POLÍTICA2 meses atrás
Segundo aliados, Trump já cogita bloquear o GPS no Brasil