POLÍTICA
Deltan Dallagnol diz que é um escândalo as decisões de Gilmar Mendes relacionadas à CBF
Recentemente o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol criticou publicamente as decisões do ministro do STF Gilmar Mendes em relação à intervenção na CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
O STF, sob relatoria de Gilmar Mendes, suspendeu uma intervenção da Justiça Comum que afastou temporariamente o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e nomeou um interventor.
A decisão de Gilmar Mendes foi baseada em argumentos de que a Justiça Comum não teria competência para intervir em uma entidade desportiva sem ouvir o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) e o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
Dallagnol classificou a decisão como “um escândalo”, alegando que
Falta de imparcialidade: Ele questionou se Gilmar Mendes teria vínculos com interesses políticos e econômicos no futebol.
POLÍTICA
Ex-acessor de Moraes foge para a Itália e ameaça fazer revelações
O ex-assessor no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizava seu gabinete na Corte para “perseguir políticos de direita”, admitindo filtragem ideológica que privilegiava exclusivamente pautas alinhadas à direita e excluía qualquer iniciativa de viés progressista . Em entrevista à revista Timeline, Tagliaferro relatou que “só entrava no gabinete coisas de direita” e “nunca de esquerda”, denunciando supostos abusos no sistema interno que, segundo ele, levaram ao “deletar” de registros considerados inconvenientes.
Sem detalhar as irregularidades que presenciou, Tagliaferro revelou ter decidido deixar o Brasil para expor “algumas coisas fraudulentas” praticadas sob a orientação de Moraes e declarou temer uma reação “injusta” por parte do magistrado, alegando preocupações com a segurança de sua família . Ele pretende formalizar denúncias contra o gabinete do ministro e ampliar as revelações sobre operações conjuntas entre o TSE e o STF que culminaram em escândalos de desinformação revelados pela Folha de S.Paulo.
Tagliaferro chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) no TSE, unidade criada para coordenar ações do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação durante as eleições municipais de 2024, e atuou como homem de confiança do gabinete de Moraes, contribuindo diretamente para o modelo de combate a notícias falsas no processo eleitoral . Atualmente afastado, ele se declara recluso e motivado a denunciar supostos excessos praticados sob a égide da AEED.
O episódio se insere no contexto do Inquérito das Fake News, instaurado em 14 de março de 2019 pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, e conduzido por Alexandre de Moraes, com base no artigo 43 do regimento interno da Corte. O inquérito tem por objetivo apurar ataques e disseminação de notícias falsas (“fake news”) contra a instituição e seus membros, tramita em sigilo e gera críticas relativas à sua abrangência e impacto sobre a liberdade de expressão .
Ao lado da AEED, Alexandre de Moraes também coordenou o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE), concebido para reunir órgãos públicos e entidades privadas no monitoramento e investigação de conteúdos falsos e deepfakes durante o pleito eleitoral . A denúncia de Tagliaferro amplia o debate sobre o alcance do poder de investigação do STF e a linha tênue entre combate à desinformação e possíveis violações de prerrogativas institucionais.
POLÍTICA
“Há esperança. Os bons tempos de liberdade estão querendo voltar”, declara Eduardo Bolsonaro
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a chamar atenção nas redes sociais nesta semana ao declarar que “os bons tempos de liberdade estão querendo voltar”. A frase foi publicada em vídeo nas plataformas digitais do parlamentar e também compartilhada por aliados e apoiadores do bolsonarismo.
“Lembram disso? Então, há esperança. Os bons tempos da liberdade estão querendo voltar”, afirmou Eduardo em um vídeo de pouco mais de um minuto, que mescla imagens de manifestações políticas com falas em tom de apelo patriótico. A gravação tem circulado amplamente no Instagram, Facebook e X (antigo Twitter), especialmente entre grupos conservadores e influenciadores políticos ligados à direita.
Desde março deste ano, o deputado está licenciado de seu mandato na Câmara dos Deputados e reside nos Estados Unidos, de onde tem feito declarações frequentes sobre o cenário político brasileiro. Em entrevistas e postagens, ele afirma que há uma “perseguição ao conservadorismo” no Brasil e se posiciona como defensor da liberdade de expressão e de valores tradicionais.
A declaração recente repercutiu entre apoiadores, que veem na fala uma referência à possibilidade de reorganização do campo político da direita para as eleições municipais de 2024 e, especialmente, para a disputa presidencial de 2026.
Parlamentares da oposição, no entanto, criticaram o conteúdo das postagens e acusaram Eduardo Bolsonaro de adotar uma retórica inflamada para manter sua base mobilizada. Até o momento, o deputado não comentou as reações contrárias nem deu detalhes sobre um possível retorno ao Brasil.
POLÍTICA
Sanção a Moraes é “aviso de que togas não protegem” diz Secretário de Estado dos EUA
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nesta quarta-feira (30) que a inclusão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na lista de sancionados pela Lei Magnitsky deve servir de alerta para autoridades que violem direitos humanos.
“Que isso sirva de aviso para aqueles que pisoteiam os direitos fundamentais de seus compatriotas — togas não podem protegê-los”, escreveu Rubio na rede social X, ao confirmar que a medida foi tomada pelo presidente Donald Trump e pelo Departamento do Tesouro.
A sanção contra Moraes bloqueia bens e ativos nos EUA e proíbe que empresas e cidadãos norte-americanos realizem transações com ele. A decisão ocorre em meio à escalada da crise diplomática e comercial entre Brasil e EUA, que inclui a ameaça de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
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