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POLÍTICA

“Deixe Bolsonaro ir pra urna”, diz Tarcísio de Freitas em discurso feito em ato pela anistia

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), defendeu neste domingo (7) a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026. Durante discurso em ato na Avenida Paulista, marcado pela pauta da anistia, Tarcísio afirmou: “Deixa o Bolsonaro ir pra urna. Qual é o problema? Bolsonaro é o nosso candidato e, se for para a urna, vai vencer a eleição”.

A manifestação reuniu milhares de apoiadores e teve como foco a pressão sobre o Congresso para votar o projeto de anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro e a favor da elegibilidade de Bolsonaro, condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em seu pronunciamento, o governador fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificando como “tirania” a condução dos processos contra o ex-presidente. “Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Não há prova robusta contra Bolsonaro, tudo se baseia em delação mentirosa”, disse.

Tarcísio também comparou a situação atual com a anistia de 1979, que, segundo ele, possibilitou a reorganização política do Partido dos Trabalhadores. “O PT só existe por causa da anistia. A reconciliação de hoje também passa pela anistia”, declarou, arrancando aplausos e gritos de “anistia já” do público.

O governador ainda pressionou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pautar o projeto no plenário. “Nenhuma Casa pode conter a vontade da maioria dos parlamentares. É hora de dar uma resposta ao Brasil”, afirmou.

A fala de Tarcísio provocou reação imediata da oposição. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) acusou o governador de tentar intimidar o Supremo Tribunal Federal em pleno julgamento de Bolsonaro e classificou o discurso como um “atentado à independência dos poderes”.

O ato na Avenida Paulista consolidou Tarcísio como uma das principais vozes da defesa de Bolsonaro, reforçando seu papel de aliado estratégico do ex-presidente e ampliando a pressão política por uma solução que permita ao ex-chefe do Planalto disputar as próximas eleições.

POLÍTICA

Gleisi Hoffmann lidera índice de rejeição para o governo do Paraná, aponta pesquisa

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Pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta sexta-feira (5), mostra que a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), tem alta rejeição ao governo do Paraná.

Conforme o levantamento, a petista é a mais rejeitada pelos paranaenses em eventual disputa ao pleito estadual, com 56%.

Na sequência, aparece o deputado estadual Requião Filho (PDT-PR) com 39%; seguido pelo ex-deputado federal petista Ênio Verri, com 37% de rejeição.

O senador Sérgio Moro (União-PR) é o quarto mais rejeitado, com 33%.

Fecham a lista: O ex-ministro do Esporte e Turismo Rafael Greca (PSD), com 31% de rejeição; o vice-prefeito de Curitiba (PR), Paulo Martins (Novo), com 21%; o secretário das Cidades do Paraná, Guto Silva (PSD), com 21% e o deputado estadual Alexandre Curi (PSD-PR), com 17%.

A pesquisa foi realizada nos dias 03 e 04 de setembro e contou com 1.200 entrevistas presenciais. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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POLÍTICA

“Não há no Brasil ditadura da toga, tampouco ministros agindo como tiranos”, diz Gilmar Mendes

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu a declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em que ele classifica o magistrado Alexandre de Moraes como “tirano”.

“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, escreveu o ministro em sua página no X (ex-Twitter).

Na publicação, Gilmar alertou sobre os “perigos do autoritarismo” e falou em um “passado recente” do Brasil: “Milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República”.

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POLÍTICA

“As denúncias da vaza toga deveriam suspender os processos e afastar Moraes do cargo”, diz jurista André Marsiglia

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O jurista André Marsiglia afirmou nesta semana que as revelações da chamada “Vaza Toga” deveriam gerar consequências imediatas no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, as denúncias levantadas colocam em xeque a imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos que têm atingido políticos, jornalistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para Marsiglia, diante da gravidade das informações, a medida adequada seria suspender os processos conduzidos por Moraes e afastá-lo temporariamente do cargo até que as acusações fossem devidamente apuradas. “Qualquer juiz alvo de suspeição deve se afastar do processo. No caso do Supremo, não é diferente. A manutenção de Moraes à frente desses inquéritos mina a confiança na Justiça e reforça a percepção de perseguição política”, destacou o jurista.

As denúncias da “Vaza Toga” ainda carecem de investigação oficial, mas já têm mobilizado setores da sociedade civil e parlamentares que pedem uma apuração independente. Marsiglia reforçou que, além do impacto jurídico, a permanência de Moraes no comando das apurações gera desgaste institucional. “O STF deveria ser o guardião da Constituição, mas passa a imagem de tribunal de exceção”, concluiu.

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