POLÍTICA
Defesa afirma que idosa condenada pelo 8/1 foi espancada na cadeia e aciona STF
A defesa da aposentada Jucilene da Costa Nascimento, 62 anos, presa pelos atos do 8 de janeiro, declarou nesta quinta-feira (7) que sua cliente foi espancada no presídio Feminino de Florianópolis (SC) e, por isso, solicitou prisão domiciliar.
Cumprindo pena de 14 anos por ter estado na Praça dos Três Poderes durante a depredação dos prédios, a idosa está em uma ala com presas comuns e uma delas a agrediu ao descobrir o motivo da prisão. As informações são da Oeste.
A agressão resultou em lesão evidente na região do olho, configurando hematoma extenso, cuja gravidade impõe sérias preocupações quanto à segurança da apenada no ambiente prisional – diz o pedido assinado pelos advogados Hélio Júnior, Taniéli Telles, Ana Carolina Sibut, Marta Padovani e Luiz Cunha.
E continua:
– O quadro evidencia falta de condições mínimas de segurança pessoal à custodiada, que vem convivendo com presas de alta periculosidade, estando, assim, exposta a riscos concretos de novas agressões e danos irreversíveis à sua integridade física e mental.
Jucilene Costa do Nascimento, foi servidora do Instituto de Metrologia do Pará, chegou a ter a liberdade provisória, utilizando a tornozeleira eletrônica, mas em junho de 2024 uma reportagem sobre condenados fugindo o Brasil fez com que Moraes ordenasse sua prisão, assim como de outras 21 pessoas, sem que tivesse qualquer informação de que eles pensassem em fugir.
POLÍTICA
Moraes mantém bloqueio e nega acesso integral à defesa de Tagliaferro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou nesta sexta-feira 8 o pedido de acesso integral aos autos de um inquérito que tem como alvo o seu ex-assessor Eduardo de Oliveira Tagliaferro. Na decisão, o juiz também manteve o bloqueio de seus bens.
A decisão de Moraes se baseia na existência de “diligências em andamento” no inquérito. Segundo o ministro, conceder o acesso neste momento seria “absolutamente prematuro”. A defesa argumentou que a medida fere a garantia ao defensor de acesso a elementos de provas já documentadas.
A Polícia Federal concluiu sua investigação, indiciou Tagliaferro e enviou o relatório final à Corte. O documento sustenta que o ex-assessor foi o responsável pelo crime e o enquadrou em violação de sigilo funcional com dano à administração pública.
POLÍTICA
“Moraes está decidido a matar meu pai”, diz Carlos Bolsonaro
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, voltou a criticar nesta sexta-feira (8) o ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF), em publicações no X (antigo Twitter). Ele afirmou que Moraes estaria “decidido a matar” seu pai, acusando o ministro de abandonar o papel de guardião da Constituição para se tornar seu “coveiro”.
Carlos Bolsonaro relacionou as acusações à perseguição política contra Jair Bolsonaro desde o atentado a faca sofrido pelo ex-presidente em 2018. O agressor, Adélio Bispo, ex-integrante do PSOL, teria dado início, segundo o vereador, a uma sequência de ações para destruir física e psicologicamente Bolsonaro, seus aliados e o eleitorado que apoia o ex-presidente.
Bolsonaro sobreviveu a sete cirurgias de emergência e, desde então, é vítima de uma perseguição homeopática e calculada para destruí-lo física e psicologicamente, junto com seus aliados e o povo que ousa não se submeter”, escreveu Carlos.
Além disso, o parlamentar acusou Alexandre de Moraes de normalizar práticas ilegais e imorais, citando o tratamento dado aos presos do 8 de janeiro como exemplo de atentados aos direitos humanos praticados por quem se autoproclama defensor deles. Ele também denunciou o que chamou de “abafamento” das investigações sobre desvios no INSS, corrupção generalizada e violações à independência dos Poderes, atribuindo essas omissões a quem deveria fiscalizar tais casos.
Em relação à situação política do país, Carlos Bolsonaro fez uma comparação com a escalada autoritária na Venezuela. Segundo ele, os “ditadores aliados de Lula — que Alexandre de Moraes proibiu de serem citados na campanha de 2022 — seguem blindados pelo sistema.” O vereador ainda questionou a ausência da imprensa em noticiar a imposição de tarifas de até 70% feitas pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro contra o Brasil, afirmando que “a prioridade é ideológica e, muitas vezes, sanguinária. O terror que aplicam aqui é calculado.” Carlos Bolsonaro finalizou suas críticas declarando que “o circo segue na várzea da ‘democracia’ dos inconsequentes. Mas isso vai acabar.”
POLÍTICA
Governo Trump chama Eduardo Bolsonaro para reunião
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo foram convidados pelo governo dos Estados Unidos para uma nova rodada de reuniões com autoridades norte-americanas e auxiliares do presidente Donald Trump. As conversas, segundo a CNN Brasil, estão agendadas para os dias 13 e 14 de agosto, em Washington, e têm como objetivo atualizar o governo americano sobre o cenário político e jurídico no Brasil.
De acordo com a reportagem, o convite foi feito em meio à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar, decretada no dia 4 de agosto. A medida levou Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo a intensificarem suas articulações para evitar que os Estados Unidos adotem sanções contra outros ministros do STF ou imponham novas tarifas a produtos brasileiros.
A dupla tem buscado desestimular iniciativas dentro do governo americano que defendem o endurecimento na aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Essa lei, que prevê punições a pessoas acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos, poderia incluir medidas como restrições a operações bancárias.
A viagem a Washington, portanto, insere-se em um contexto de alta tensão política entre aliados de Jair Bolsonaro e o STF, com reflexos potenciais na relação comercial e diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
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