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POLÍTICA

Conselheiro de Trump posta foto com Bolsonaro e ameaça ministros do STF

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Em publicação nas redes sociais, na noite dessa quinta-feira (11/9), o conselheiro sênior do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, expôs fotos (exemplo em destaque) ao lado de integrantes da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ameaçou responsabilizar “os juízes fraudulentos” que deliberaram pela condenação do ex-mandatário por crimes contra a democracia.

A afirmação foi feita horas após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) definir a pena de 27 anos e três meses de prisão a Bolsonaro.

“Embora eu não possa falar oficialmente pela administração @POTUS @realDonaldTrump, prometo a vocês isto: os juízes fraudulentos que perpetram essa guerra jurídica contra o presidente @JairBolsonaro e o povo do Brasil serão lembrados e responsabilizados por suas ações antidemocráticas, todos os dias, pelo resto de suas vidas miseráveis”, escreveu em uma postagem na rede social X.

Desde mais cedo, a condenação de Bolsonaro repercutiu nos Estados Unidos. O secretário de Estado dos EUA e chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, considerou a condenação do ex-presidente como uma perseguição política e prometeu retaliações ao Brasil.

“As perseguições políticas do violador de direitos humanos sancionado Alexandre de Moraes continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente prender o ex-presidente Jair Bolsonaro”, escreveu o secretário de Estado em publicação no X. “Os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, mencionou, mas sem dar detalhes.

Os Estados Unidos já utilizaram, no início de agosto deste ano, o julgamento de Bolsonaro como uma das justificativas para impor uma taxa de 50% aos produtos brasileiros que forem importados pelos norte-americanos.

Além disto, o governo Trump também aplicou sanções a ministros do STF, como a suspensão de vistos. Uma das medidas mais severas foi a aplicação, ao ministro Alexandre de Moraes, da Lei Magnitsky. A medida prevê restrição no acesso a serviços financeiros prestados por empresas dos EUA.

Condenação
Bolsonaro foi condenado nessa quinta pela Primeira Turma do STF. O coletigado formou maioria, por quatro votos a um, para responsabilizar o ex-presidente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

POLÍTICA

Polônia acaba de fechar completamente sua fronteira terrestre com a Bielorrússia

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O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciou hoje que o país vai fechar, a partir de quinta-feira, a sua fronteira com a Bielorrússia como resposta aos exercícios militares conjuntos russo-bielorrussos.

“Por razões de segurança nacional, vamos fechar as fronteiras com a Bielorrússia, incluindo as passagens ferroviárias, na sequência dos exercícios ‘Zapad’ [‘oeste’ em russo], a partir da meia-noite de quinta-feira”, avançou o chefe do Governo aos jornalistas, descrevendo o exercício como agressivo.

Tusk sublinhou ainda que, em resposta a estas manobras, a Polónia vai participar, com os seus aliados, num exercício militar no seu território, que deverá reunir um total de 30.000 militares.

A Bielorrússia, uma antiga república soviética, é um aliado fundamental da Rússia, tendo disponibilizado o seu território para Moscovo lançar a sua ofensiva contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Os exercícios ‘Zapad’-2025 estão agendados para decorrer entre 13 e 16 de setembro e, segundo o primeiro-ministro polaco, o objetivo é simular a ocupação do “Corredor Suwalki”, que se estende ao longo da fronteira entre a Polónia e a Lituânia, rodeado pelo enclave russo de Kaliningrado e da Bielorrússia.

O corredor é frequentemente considerado uma “área frágil” para a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e pode ser o primeiro alvo de um eventual ataque russo.

A Bielorrússia declarou, em agosto, que, durante as manobras ‘Zapad’, iria praticar o lançamento de mísseis capazes de transportar os novos ‘Oreshnik’, mísseis balísticos hipersónico de médio alcance.

Kiev e vários países da Europa de Leste estão preocupados com um possível aumento de tropas na Bielorrússia, país que faz fronteira com a Ucrânia, a Polónia, a Lituânia e a Letónia.

A Lituânia fechou o espaço aéreo sobre partes da fronteira com a Bielorrússia no final de agosto, depois de drones militares terem violado o seu território duas vezes em julho, e numa antecipação dos exercícios militares conjuntos russo-bielorrussos.

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POLÍTICA

Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou a pena de 27 anos e três meses de prisão para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista.

Nesta quinta, a Primeira Turma do STF decidiu condenar o ex-presidente por cinco crimes no contexto da trama liderada por Bolsonaro para tentar se manter no poder.

A pena fixada foi proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal contra o chamado núcleo crucial da trama golpista.

Organização criminosa: 7 anos e 7 meses
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos e 6 meses
Golpe de Estado: 8 anos e 2 meses.
Dano qualificado: 2 anos e 6 meses.
Deterioração de Patrimônio: 2 anos e 6 meses
TOTAL: 27 anos e 3 meses, 124 dias multa, cada um no valor de dois salários mínimos.

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POLÍTICA

“Fux esbofeteou o relator Alexandre de Moraes”, diz Oinegue

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Durante comentário transmitido pela BandNews, o jornalista Eduardo Oinegue usou uma metáfora forte para descrever a postura do ministro Luiz Fux no julgamento da chamada trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Oinegue, o voto de Fux “foi como um esbofeteamento em Alexandre de Moraes”, relator do caso.

A expressão não se refere a um gesto físico, mas à contundência com que Fux expôs sua discordância em relação a pontos levantados por Moraes. O ministro apresentou críticas duras a aspectos do relatório, reforçando a necessidade de separar responsabilidades individuais dentro da investigação sobre os atos antidemocráticos.

Oinegue destacou que o tom do voto surpreendeu pela firmeza. Para o jornalista, a divergência abriu espaço para um debate mais profundo dentro da Corte, revelando tensões sobre a condução dos processos ligados ao 8 de Janeiro.

Apesar da metáfora, não houve qualquer incidente pessoal entre os ministros. A fala de Oinegue reforça apenas o impacto político e jurídico do posicionamento de Fux no julgamento, considerado por analistas como um marco de divergência significativa em relação ao relator.

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