POLÍTICA
Conselheiro de Trump afirma que “Moraes é a maior ameaça à democracia” no ocidente.
Jason Miller, ex-assessor de Donald Trump e fundador da rede social Gettr, declarou neste domingo (13) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes, representa “a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental”.
A afirmação foi feita nas redes sociais de Miller, em reação à entrevista concedida por Moraes à revista norte-americana The New Yorker.
Na entrevista, Moraes discutiu sua atuação no combate à desinformação digital e ao extremismo de direita no Brasil. Ele mencionou medidas como a suspensão da plataforma Rumble por não manter representação legal no país e brincou sobre possíveis acusações de perseguição.
POLÍTICA
“Somos os mais produtivos e sustentáveis do mundo”, diz Richard
Durante uma conferência sobre inovação e sustentabilidade no agronegócio realizada nesta sexta-feira (7), em São Paulo, o empresário e produtor rural Richard Lopes afirmou que o Brasil ocupa uma posição de liderança mundial em produtividade aliada à responsabilidade ambiental. “Somos os mais produtivos e sustentáveis do mundo”, declarou, em tom firme, ao defender o papel do setor agrícola nacional diante de críticas internacionais sobre desmatamento e uso de recursos naturais.
A fala ocorreu durante o painel Agricultura do Futuro: Tecnologia, Sustentabilidade e Produção em Larga Escala, que reuniu especialistas, empresários e representantes do governo. Richard destacou avanços como o uso de agricultura de precisão, plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o crescente investimento em bioinsumos.
“Conseguimos aumentar nossa produção sem expandir proporcionalmente a área plantada. Isso significa mais comida, mais exportação e menos impacto ambiental”, completou.
A declaração surge em meio a pressões de mercados europeus, que cobram maior rastreabilidade e responsabilidade ambiental dos produtos agrícolas importados do Brasil. No entanto, segundo Richard, essas cobranças muitas vezes ignoram os esforços feitos pelos produtores brasileiros para equilibrar crescimento econômico e preservação ambiental.
POLÍTICA
“Moraes quer prender Jair e Eduardo Bolsonaro juntos”, diz advogado Jeffrey Chiquini
O advogado Jeffrey Chiquini afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria articulando a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de forma simultânea. A declaração gerou forte repercussão entre apoiadores da família Bolsonaro, mas não há, até o momento, qualquer confirmação oficial de medidas nesse sentido por parte da Suprema Corte.
A declaração de Chiquini ocorre em meio ao avanço de investigações sobre suposta tentativa de obstrução de Justiça e coação no curso das investigações envolvendo Eduardo Bolsonaro. No dia 26 de maio, Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizou a abertura de um inquérito contra o parlamentar, que atualmente reside nos Estados Unidos.
Segundo a decisão do ministro, há indícios de que Eduardo pode ter atuado para dificultar apurações relacionadas ao inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas e ataques a instituições democráticas. No mesmo despacho, Moraes também determinou que Jair Bolsonaro preste depoimento à Polícia Federal no prazo de dez dias, citando a possibilidade de ele ser o financiador das ações do filho no exterior.
Apesar da gravidade das acusações, o STF não expediu mandado de prisão contra nenhum dos dois até o momento. A fala de Chiquini, portanto, baseia-se em uma interpretação particular do contexto atual das investigações, sem embasamento em documentos oficiais.
“Já estava tudo armado para prender o Eduardo Bolsonaro assim que ele pisasse no Brasil”, afirmou o advogado em vídeo. Ele ainda alegou que existiria uma “estratégia oculta” para prender pai e filho juntos, sem apresentar provas que sustentem essa versão.
Fontes ligadas ao Supremo negam qualquer plano nesse sentido e ressaltam que as decisões do ministro Moraes seguem o rito processual previsto em lei, dentro dos limites constitucionais.
O caso se insere em um momento de tensão crescente entre aliados do ex-presidente e o Judiciário. Desde o fim do governo Bolsonaro, investigações envolvendo figuras próximas ao ex-mandatário se intensificaram, com ações da Polícia Federal sob autorização do STF.
POLÍTICA
“Se o esquema de corrupção do mensalão fosse descoberto hoje no governo do PT, provavelmente Renata Lo Prete fosse censurada e Joaquim Barbosa punido”, diz Sérgio Moro
O ex-juiz federal e senador Sérgio Moro (União-PR) afirmou neste sábado (7) que, se o escândalo do mensalão fosse descoberto nos dias atuais, durante um governo do Partido dos Trabalhadores (PT), a jornalista Renata Lo Prete seria censurada e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, punido.
A declaração foi feita por meio de uma postagem na rede social X (antigo Twitter), na qual o ex-magistrado escreve:
“Se o esquema de corrupção do mensalão fosse descoberto hoje no governo do PT, provavelmente Renata Lo Prete fosse censurada e Joaquim Barbosa punido.”
A fala de Moro faz alusão ao escândalo de corrupção revelado em 2005, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À época, o então deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciou a existência de um esquema de pagamentos mensais a parlamentares da base aliada, para garantir apoio ao governo no Congresso. O caso ficou conhecido como “mensalão”.
Renata Lo Prete, atualmente âncora do Jornal da Globo, foi editora de política da Folha de S.Paulo e uma das responsáveis pela primeira entrevista com Jefferson que revelou o escândalo. Joaquim Barbosa foi o relator do processo no STF, cujo julgamento, em 2012, levou à condenação de figuras centrais do governo e da cúpula do PT, como José Dirceu e Delúbio Soares.
A postagem de Moro gerou reações imediatas nas redes sociais, com aliados elogiando o ex-juiz pela “coragem” da crítica, enquanto opositores o acusaram de tentar distorcer os fatos e de promover discurso político baseado em insinuações.
A fala de Sérgio Moro ocorre em meio a um cenário de crescente tensão entre figuras do Judiciário, jornalistas e membros do governo, especialmente após episódios recentes envolvendo críticas a decisões do Supremo Tribunal Federal e embates sobre liberdade de expressão e atuação da imprensa.
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