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POLÍTICA

Ciro Nogueira visita Bolsonaro e diz que direita vencerá em 2026

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O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), visitou nesta quinta-feira (9) Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Na saída, Ciro disse que a direita vencerá as eleições presidenciais de 2026, mesmo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidere as pesquisas de intenção de voto a um ano do pleito.

“Eu gosto muito de futebol, eu vejo muito esse cenário do Lula, de um time que se diz favorito, mas é porque só tem um time em campo. Na hora que entrar o outro time [a direita], que tem quadros muito melhores do que o do presidente Lula, nós vamos vencer essa eleição”, disse Ciro, segundo quem Bolsonaro anunciará quem será o nome da direita no “momento correto”.

Bolsonaro está inelegível desde 2023, condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por uso da máquina pública para espalhar desinformação sobre as urnas eletrônicas. Em 11 de setembro de 2025, o ex-presidente também foi condenado criminalmente a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado depois de perder a eleição para Lula em 2022.

O senador chegou ao condomínio Solar de Brasília, onde Bolsonaro mora, por volta das 14h e permaneceu no local por cerca de 40 minutos. A visita se deu em um momento de indefinição no campo da direita. Há diversos nomes cogitados para disputar o Planalto à espera do aval público do ex-presidente.

Ciro voltou a afirmar que os candidatos viáveis da direita são: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

“Não são os meus preferidos, meu preferido era o presidente Bolsonaro. Como isso não é viável, eu acho que os candidatos viáveis que nós temos hoje no país são o governador Tarcísio e o governador Ratinho, que eu acho que nos levariam à vitória mais fácil”, disse Ciro.

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Milhares de soldados israelenses estão deixando Gaza e voltando para casa

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Após o anúncio oficial sobre o recuo do Exército de Israel com o início do cessar-fogo, milhares de palestinos começaram a caminhar rumo ao norte da Faixa de Gaza nesta sexta-feira. A retirada das tropas israelenses ocorre horas depois do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovar a primeira fase do acordo de paz selado com o grupo terrorista Hamas, que deve libertar os 20 reféns ainda vivos no enclave, além da devolução de 28 corpos, dentro de um prazo de 72 horas.

Uma multidão de palestinos deslocados para o sul de Gaza começaram a voltar para as suas casas, caminhando quilômetros, em meio à poeira e aos escombros, em direção à Cidade de Gaza, a maior área urbana do enclave, que havia sido palco de uma das maiores ofensivas de Israel na guerra. Quase meio milhão de palestinos que viviam no norte foram deslocados pela operação israelense.

— Graças a Deus, minha casa ainda está de pé — disse Ismail Zayda, de 40 anos, em entrevista à agência Reuters na Cidade de Gaza. — Mas o lugar está destruído, as casas dos meus vizinhos estão destruídas e bairros inteiros desapareceram.

Muitos dos que retornam caminham mais de 20 quilômetros, levando nas costas o que restou de seus pertences. Os que ainda têm algum dinheiro pagam caro para alugar carroças puxadas por burros ou pequenos caminhões, na tentativa de encurtar a dura travessia rumo ao norte.

O comunicado do Exército israelense especificou, no entanto, que “as tropas do Comando Sul (…) continuarão eliminando qualquer ameaça imediata” e alertou que algumas áreas ainda são “extremamente perigosas” para a população.

“As tropas começaram a se posicionar ao longo das linhas de retirada, em preparação para o acordo de cessar-fogo e para o retorno dos reféns”, acrescentou o informe.

Segundo o jornal britânico Guardian,o porta-voz militar israelense de língua árabe, Avichay Adraee, disse que os moradores de Gaza poderiam retornar ao norte por rotas específicas, mas os alertou para se afastarem de áreas como Beit Hanoun e a passagem de fronteira de Rafah, onde as tropas permaneceram.

O cessar-fogo e a libertação dos reféns e de prisioneiros palestinos estão previstos no acordo aprovado na quinta-feira pelo governo de Netanyahu, após quatro dias de negociações indiretas no Egito entre Hamas e Israel. O acordo baseia-se em um plano de 20 pontos anunciado no final de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que planeja viajar ao Oriente Médio no próximo domingo.

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Sindicato ligado a irmão de Lula forjou assinaturas de idosos, diz CGU

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A Controladoria-Geral da União (CGU) vê “fortes indícios” de falsificação de assinaturas de filiação ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), ligado a um dos irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A entidade – que tem José Ferreira da Silva, o Frei Chico, como vice-presidente – é investigada por descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A CGU não apontou o número exato de assinaturas forjadas, mas vê como um dos principais indícios a falta de reconhecimento em massa: 96,2% dos 184.196 beneficiários relacionados ao Sindnapi negaram ter dado aval ao desconto em folha, mostram documentos obtidos pela coluna. O montante corresponde a 177.259 aposentados e pensionistas.

“Os números […] confirmam aquilo que demais indícios já vinham apontando: a expressiva maioria dos descontos que eram realizados nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS estava sendo feita sem a autorização de seus titulares”, frisou a CGU. Procurado pela coluna, o Sindnapi não respondeu até a publicação desta reportagem.

Outra imputação da fraude passa pelo suposto envio de “termos de adesão inidôneos” ao INSS e à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). Também não houve validação biométrica. Em ambos os casos, a CGU apontou para a imposição de barreiras na investigação e na fiscalização.

“A ausência desses elementos compromete a validade da assinatura, pois impede a verificação da identidade do suposto signatário e da integridade do documento assinado”, prosseguiu o documento.
A CGU notou, ainda, a criação retroativa de documentos. O registro da data de autorização do desconto de mensalidade associativa de uma pessoa ocorreu em 10 de maio de 2023, às 13h52, enquanto os metadados indicam a abertura do arquivo em 28 de junho de 2024, às 15h58. A produção dos PDFs se deu nesse dia ou em 1º de julho de 2024, isto é, depois de pedido do INSS.

Parte das assinaturas eletrônicas foi classificada como inválida diante da falta de elementos técnicos, como endereço IP ou geolocalização, que pudessem autenticar a origem e a autoria delas. Outros elementos incluem adesões de crianças e adolescentes, o que é proibido, a não ser em caso de decisão judicial.

“Não obstante o alto percentual de descontos […] as entidades contestaram a minoria dos ‘não reconhecimentos’ dos segurados no Meu INSS e pela Central 135, o que importa em reconhecimento tácito da irregularidade de todos os casos de ausência de contestação”, informou a CGU.

“Ao omitir o vínculo de parentesco direto entre um de seus dirigentes e o Presidente da República, o sindicato criou um ambiente de aparente regularidade que induziu os órgãos públicos a erro, dificultando a verificação objetiva do cumprimento dos critérios legais. Tal omissão impôs barreiras adicionais à atuação dos agentes de fiscalização/controle, que, diante da declaração falsa, foram impedidos de identificar de imediato a incompatibilidade legal existente”, destacou.
A nota técnica resultou de Investigação Sumária Preliminar (IPS) e trouxe a recomendação de abertura de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR). As punições previstas, conforme o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Lei 13.019/2014), passam por advertência, suspensão temporária e declaração de inidoneidade, além de multa.

Segundo a CGU, os “atos lesivos” podem enquadrar o Sindnapi na Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), em que a responsabilização não depende de prova de dolo ou culpa, basta a existência de benefício e/ou o nexo de causalidade entre ambos.

“As condutas ilícitas praticadas pelas entidades ora investigadas causaram prejuízos que podem ultrapassar a cifra de R$ 800 milhões, lesando centenas de milhares de segurados do Regime Geral de Previdência Social do INSS. As condutas aqui apuradas, acaso comprovadas após o exercício do contraditório e da ampla defesa, poderão justificar a imposição de sanção mais gravosa”, finalizou.

O presidente da entidade, Milton Baptista de Souza Filho, o Milton Cavalo, foi questionado sobre o assunto pelo relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar (PL-AL), nesta quinta-feira (9), mas preferiu ficar em silêncio, tendo como respaldo habeas corpus concedido pelo ministro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós temos a Lei 13.019, de 2014. Nenhum sindicato pode ter parente colateral de segundo grau, irmão, de dirigentes de Poder, por exemplo, como o Presidente da República. Isso não serve para o Presidente sozinho, não; serve para nação. A CGU disse isso”, enfatizou.

Na sequência, dirigindo-se a Milton Cavalo, Alfredo Gaspar enfatizou: “José Ferreira da Silva é o irmão do Presidente da República. O senhor sabe a data que o Presidente da República Lula tomou posse na Presidência? 2023, janeiro de 2023, dia 1º”.

Ao longo da CPMI do INSS, ele foi questionado, diversas vezes, sobre as funções de Frei Chico no Sindnapi. Parlamentares da oposição, assim como o relator, chegaram a exibir fotos dele e de Frei Chico com ministros do governo Lula em gabinetes na Esplanada dos Ministérios.

No único momento em que rompeu o silêncio, Milton Cavalo explicou quais eram as atribuições de Frei Chico na entidade. “Contrariando o meu advogado, eu quero dizer que ele nunca teve esse papel de administrativo no sindicato, só político, político de representação sindical. Nada mais do que isso. E não precisei, em nenhum momento, solicitar a ele que abrisse qualquer porta do Governo”, afirmou.

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Mauricio Marcon bate boca com presidente do sindicato de irmão de Lula

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Durante sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura fraudes do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), o deputado federal Maurício Marcon (PL-RS) discutiu com dois advogados do presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), Milton Baptista.

Baptista comanda o sindicato ligado a José Ferreira da Silva, conhecido por Frei Chico, que é irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Sindnapi está no radar da investigação da Polícia Federal e nesta quinta-feira (9) foi um dos alvos de nova fase da operação Sem Desconto. O depoente também foi um dos alvos da ação policial.

Na ocasião, o deputado fazia uso de seu momento de fala e citou uma reportagem sobre uma mansão que seria de propriedade de Baptista. Marcon alegou que os recursos usados para construir o sítio seriam provenientes dos desvios nos pagamentos de aposentados e pensionistas.

“Um sítio que esse cidadão tem, que não tinha nada. Agora tem até uma piscina de 50m². Dele. Sítio dele. 50m² de piscina, fora a mansão que ele construiu com dinheiro subtraído de, inclusive, acamados. Pessoas que tiveram derrame, mas eles descontaram”, disse Marcon.

O deputado então citou o fato de Baptista estar em silêncio durante toda a oitiva, se recusando a responder perguntas sob proteção de um habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal). Até o momento, o depoente respondeu apenas o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), sobre uma pergunta relacionada ao irmão de Lula.

Marcon sugeriu ainda que Baptista teria um cofre com dinheiro roubado de aposentados e pensionistas e afirmou que o depoente e a mulher dele seriam presos.

“Você vai ser preso. Você, sua esposa. Pensa seus amigos vendo que o senhor era chefe de um sindicato que é uma organização criminosa para desviar dinheiro de pessoas, às vezes, acamadas”, continuou.

Marcon então sugeriu que o depoente confessasse ter cometido algum crime e citou que os advogados estariam o orientando de forma excessiva. Então, um dos defensores pediu ordem, e o bate-boca começou.

Parlamentares de oposição alegaram que os advogados não poderiam falar nos microfones da comissão nem usar formalidades exclusivas de deputados e senadores. O deputado federal Luiz Lima (Novo-RJ) também se envolveu na discussão.

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