POLÍTICA
China prende 30 pastores e intensifica perseguição a igrejas cristãs

O regime comunista da China, liderado pelo presidente Xi Jinping, prendeu ao menos 30 pastores e líderes da Igreja Zion em uma operação coordenada iniciada na última quinta-feira (9).
As detenções ocorreram em Pequim, Guangxi, Zhejiang e Shandong e foram descritas por agências internacionais como a mais ampla repressão a cristãos em anos.
Entre os presos está o pastor Ezra Jin Mingri, fundador da igreja, detido em sua casa na cidade de Beihai, no sul do país. Ele responde por “uso ilegal de redes de informação”, acusação que pode resultar em até sete anos de prisão.
Agentes confiscaram computadores, celulares e outros equipamentos utilizados pela congregação.
POLÍTICA
EUA apreende mais de 45 toneladas de cocaína no Pacífico: maior golpe ao narcotráfico marítimo
O governo dos Estados Unidos anunciou, na noite desta quarta-feira (15), a apreensão de mais de 45 toneladas de cocaína no Oceano Pacífico. A ação é parte de uma operação que também acontece no Mar do Caribe para combater o narcotráfico.
De acordo com a Casa Branca, desde agosto, foram mais de 20 ações marítimas, com a prisão de quase 60 pessoas ligadas ao narcotráfico. Parte da carga foi descarregada na Flórida, em uma das maiores operações do tipo já registradas.
As autoridades estimam que o volume representava mais de 23 milhões de doses letais de cocaína. Durante as ações, pelo menos 3 barcos carregados de drogas foram destruídos e mais de 10 pessoas morreram, segundo a Casa Branca.
Ao mesmo tempo, cresce a tensão no Caribe, com os Estados Unidos intensificando operações militares perto da Venezuela. Exercícios militares foram realizados pelo exército de Nicolás Maduro, numa demonstração de força para reagir a pressão do governo Trump.
Navios de guerra americanos têm reforçado a vigilância para conter o fluxo de embarcações suspeitas de transportar drogas e de manter vínculos com o Tren de Aragua, uma das facções criminosas mais ativas da região.
POLÍTICA
“Ficou mais cabeluda a história da viagem que Filipe Martins não fez”, diz Mário Sabino
Está cada vez mais cabeluda a história da viagem que Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, nunca fez aos Estados Unidos, na companhia do ainda então presidente, mas que serviu de pretexto para Alexandre de Moraes mandar prendê-lo, como se houvesse o gajo viajado.
Na sexta-feira passada, o CBP, a agência de alfândega e proteção de fronteiras dos Estados Unidos, divulgou a seguinte declaração:
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA realizou uma análise completa das evidências disponíveis referentes às alegações de entrada nos Estados Unidos do cidadão brasileiro Filipe Martins, em 30 de dezembro de 2022. Após a conclusão da análise, foi concluído que o Sr. Martins não entrou nos EUA naquela data.
Essa constatação contradiz diretamente as alegações feitas pelo ministro da Suprema Corte do Brasil Alexandre de Moraes, indivíduo recentemente sancionado pelos EUA por suas violações de direitos humanos contra o povo brasileiro.
Reconhecemos que o ministro De Moraes, citou um registro errôneo para justificar a prisão por meses do Sr. Martins. A inclusão desse registro impreciso nos sistemas oficiais do CBP permanece sob investigação, e o CBP tomará as medidas adequadas para evitar futuras discrepâncias.
O CBP condena veementemente qualquer uso indevido dessa entrada falsa para embasar a condenação ou prisão do Sr. Martins ou de qualquer pessoa. Reafirmamos a nossa dedicação em manter a integridade de nossos registros de fronteira e apoiar os princípios de justiça e direitos humanos.
É tudo muito estranho, estranhíssimo, também porque, no registro americano que embasou a prisão, o nome de Filipe Martins aparece grafado errado, o número era de um passaporte que já havia sido cancelado em 2021 e a categoria de visto não era a mesma do ex-assessor de Jair Bolsonaro.
A cereja desse bolo indigesto é que, depois de a defesa de Filipe Martins apontar a inexistência de qualquer documento que mostrasse a saída do Brasil do seu cliente (em 30 de dezembro de 2022, ele estava no Paraná), o registro americano sumiu e reapareceu no sistema do CBP.
Como escrevi aqui neste canto, em julho, o Wall Street Journal publicou um editorial no qual exigia uma investigação aprofundada do que seria uma falha imperdoável no sistema de segurança dos Estados Unidos.
Do lado brasileiro, a Justiça deveria ser a primeira interessada em esclarecer o episódio. Mas, curiosamente, nem a PGR, nem o STF parecem devidamente preocupados com o assunto.
A imprensa brasileira, igualmente, aborda o assunto como se fosse algo de somenos ou histeria de bolsonaristas. Eles buscariam lançar uma cortina de fumaça na “trama golpista”, da qual o ex-assessor de Jair Bolsonaro é acusado de participar, dizendo que, como o registro tem cara de fraude, cheiro de fraude e sabor de fraude, só pode ser fraude.
As Fadas Sininhos do STF nos jornais até se apressaram em justificar que Filipe Martins não foi preso por causa da viagem, propriamente, e sim por uma série de evidências que apontam para as suas impressões digitais na “minuta do golpe”.
Pensando aqui com os botões que me restam, concluo que, na mais benévola das versões, saímos do Estado de Direito para entrar no Estado da Piada sem Graça, no qual a Justiça acha que pode bater no réu apenas porque ele saberia porque está apanhando. Temos um futuro promissor.
POLÍTICA
Brasil é a única “democracia” a proibir o Rumble, diz CEO
O diretor-executivo da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, criticou nesta semana a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve o bloqueio do serviço no Brasil. Em postagem na rede X (antigo Twitter), o empresário afirmou que o país é “a única democracia do mundo a proibir o Rumble”, comparando o caso brasileiro a regimes autoritários como China, Rússia e Coreia do Norte, onde o site também está fora do ar.
“O Brasil está sozinho como a única ‘democracia’ a bloquear o Rumble. Isso não é uma verdadeira democracia, mas um país alinhado com China, Coreia do Norte e Rússia”, escreveu Pavlovski.
O bloqueio da plataforma foi determinado em fevereiro de 2025 pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A decisão ocorreu após a empresa se recusar a cumprir ordens judiciais, como a remoção de conteúdos e perfis investigados por disseminar desinformação, além de não possuir representante legal no Brasil, o que é exigido pela legislação nacional.
O Supremo também impôs multas à empresa por descumprimento das decisões. O Rumble, por sua vez, alega que as exigências violam princípios de liberdade de expressão e independência das plataformas digitais.
A suspensão coloca o Brasil ao lado de um pequeno grupo de países onde o Rumble não opera. Segundo a própria empresa, o serviço é bloqueado também em China, Rússia e Coreia do Norte, todos classificados como regimes autoritários por organizações internacionais.
Especialistas em regulação digital afirmam que, embora a crítica do CEO tenha impacto político, o caso brasileiro difere dos bloqueios autoritários. “Não se trata de censura direta ao conteúdo, mas de uma decisão judicial decorrente do não cumprimento da lei. A diferença é que aqui existe devido processo legal e possibilidade de recurso”, explica o professor Marcelo Alves, especialista em direito digital.
Atualmente, o Brasil é classificado como uma “democracia imperfeita” no índice da Economist Intelligence Unit e como “parcialmente livre” pela ONG Freedom House, que monitora direitos civis e políticos em todo o mundo.
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