POLÍTICA
“Cartas marcadas no Supremo Tribunal Federal”, diz Marcel Van Hattem sobre possível condenação de Bolsonaro pelo STF
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante sessão da Corte que analisava a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusados de participar de um suposto plano golpista.
Em declaração incisiva, o parlamentar afirmou que o julgamento se trata de um “jogo de cartas marcadas”.Presente à sessão como único parlamentar acompanhando os votos dos ministros, Van Hattem classificou o ambiente do STF como “revolucionário” e “fora de controle”, alegando que as decisões já estariam previamente definidas, sem garantir o devido processo legal.
“Estamos diante de um tribunal que age como se tudo já estivesse decidido. A defesa pouco importa. É um julgamento com resultado anunciado”, disse. O deputado também comparou a condução dos processos a tribunais de exceção e questionou a isenção dos ministros. Segundo ele, o Supremo atua com parcialidade política ao julgar figuras ligadas ao ex-presidente Bolsonaro.Embora o foco da sessão tenha sido o chamado “Núcleo 2” – grupo de militares e civis investigados por envolvimento em articulações antidemocráticas – Van Hattem expressou preocupação com o que considera uma escalada autoritária do Judiciário, o que poderia, segundo ele, atingir diretamente Bolsonaro no futuro.
A crítica de Marcel Van Hattem reforça o clima de tensão entre o Legislativo e o Judiciário e ecoa a insatisfação de setores da oposição quanto à atuação política do STF em casos de grande repercussão
POLÍTICA
Empresas falindo no Brasil: pedidos de recuperação judicial bateram recorde em 2024 no governo Lula
O Brasil registrou, em 2024, o número de 2.273 pedidos de recuperação judicial feitos por empresas. É o maior índice contabilizado desde o início da série histórica (2014), segundo o Indicador de Falência e Recuperação Judicial da Serasa Experian, e representou um aumento de 61,8% de pedidos em relação a 2023. O cenário supera apenas aquele observado em 2016, quando o país registrou 1.863 pedidos.
Na visão por porte, o levantamento mostrou que o cenário foi ainda pior para as Micro e Pequenas Empresas, que puxaram a alta das solicitações por registrarem 1.676 requerimentos, um aumento de 78,4% em relação a 2023. Em seguida, apareceram as médias e grandes companhias, com 416 e 181, respectivamente.
Economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack atribuiu os índices às altas taxas de juros no último ano, quando a inflação furou o teto da meta de 4,5% no Brasil, atingindo 4,83%, levando um grande número de empresas a aderirem ao instrumento da recuperação judicial.
POLÍTICA
“Não sou bandido, bandido é esse que está no governo”, declara Bolsonaro
Em entrevista concedida nesta terça-feira (15), ao jornal Poder360, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não é criminoso e acusou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu não sou bandido. Bandido é esse que está no governo e foi solto. Condenado em 3 instâncias”, disse Bolsonaro, em referência às condenações anteriores de Lula na Operação Lava Jato, posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal.
A declaração acontece no momento em que Bolsonaro enfrenta crescente pressão judicial. Na segunda-feira (15), a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu sua condenação por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito e organização criminosa armada, em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado sobre a possibilidade de ser preso, Bolsonaro respondeu: “Tudo pode acontecer. Mas vão me prender por quê? Por estar nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022?”, em alusão ao período em que deixou o Brasil pouco antes do fim do seu mandato.
A fala repercutiu nas redes sociais e entre parlamentares. Enquanto aliados saíram em defesa do ex-presidente, críticos apontaram a tentativa de inverter a narrativa para evitar o avanço de investigações e punições. A entrevista reforça o clima de tensão entre o bolsonarismo e o governo Lula, além de evidenciar o embate jurídico e político em torno do ex-presidente.
POLÍTICA
Israel ataca Damasco, capital da Síria
Em uma nova frente dos conflitos no Oriente Médio, as Forças Armadas de Israel atacaram nesta quarta-feira (16) Damasco, a capital da Síria. A ofensiva é uma resposta, segundo as forças israelenses, a combates que soldados sírios têm travado com drusos, minoria étnica que vive em regiões tanto de Israel quanto da Síria.
O ataque a Damasco é o terceiro dia de ofensivas de Israel na Síria. Nesta quarta, o Exército de Israel disse ter atingido a entrada do Ministério da Defesa do país. Fontes de segurança do Ministério da Defesa disseram à agência de notícias Reuters que pelo menos dois ataques de drones atingiram o prédio e que autoridades estavam se protegendo no porão.
A TV estatal Elekhbariya informou que o ataque feriu dois civis. Os militares israelenses disseram que “atingiram o portão de entrada do complexo do quartel-general militar do regime sírio” em Damasco e que continuavam “a monitorar os acontecimentos e as ações tomadas contra os civis drusos no sul da Síria”.
Segundo a mídia estatal síria, os ataques também atingiram Sweida, cidade no oeste da Síria de maioria drusa onde soldados têm atacado a população local. As tropas do governo sírio foram enviadas para a região de Sweida na segunda-feira (14) para acabar com os combates entre combatentes drusos e homens armados beduínos, mas acabaram entrando em conflito com as próprias milícias drusas.
A agência de notícias local Sweida24 afirmou que a cidade de Sweida e os vilarejos próximos estavam sendo alvo de artilharia pesada e disparos de morteiros no início da quarta-feira. O Ministério da Defesa da Síria, em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal SANA, culpou os grupos fora da lei em Sweida pela violação da trégua. O Ministério da Defesa pediu aos moradores da cidade que permanecessem em casa.
Alguns moradores que a Reuters conseguiu contatar por telefone disseram que estavam escondidos em casa com medo, sem eletricidade. O ataque desta quarta é o primeiro de Israel a Damasco desde março, quando forças israelenses alvejaram centro da Jihad Islâmica na cidade.
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