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POLÍTICA

Câmara enfrenta supremo e aprova texto que suspende ação penal contra Bolsonaro

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 7, projeto que suspende processo penal por tentativa de golpe contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão também beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros 32 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por atos golpistas.

A proposta foi aprovada com amplo apoio dos partidos do Centrão e da oposição. Foram 315 a favor e 143 contra. Mas a última palavra deve ser do STF que já deu indicações de que não vai acatar a decisão dos deputados.

A decisão da Câmara está baseada numa interpretação da Constituição. Emenda aprovada em 2001 estabeleceu que senadores ou deputados, por maioria, podem travar uma ação penal contra congressistas. O texto constitucional faz referência a processos contra parlamentares e não cita outros acusados sem mandato.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma “ação penal”, sem fazer restrição a outros denunciados. Já os governistas sustentam que essa interpretação está errada e que o projeto aprovado não deve ser respeitado pelo STF.

Ao discursar na tribuna, o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que a intenção da oposição era livrar Bolsonaro e os outros denunciados dos julgamentos do STF. Ele leu o texto do projeto que estava para ser votado destacando o caráter genérico.

“Fica sustado o andamento da Ação Penal contida na Petição n. 12.100, em curso no Supremo Tribunal Federal, em relação a todos os crimes imputados”, diz o parágrafo único do projeto de resolução aprovado. O processo citado é o da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro, Ramagem e outros 32 denunciados por tentativa de golpe.

Na discussão da proposta, que é um projeto de resolução apresentado pelo PL, tanto a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto a oposição ao governo deixaram claro que o texto beneficia Bolsonaro e os outros denunciados por se referir de forma genérica ao caso sob julgamento no STF. Ou seja, a partir da decisão da Câmara o STF teria que travar a ação penal contra os 34 denunciados por tentativa de golpe.

Junto a Bolsonaro, Ramagem foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado e virou réu no caso por decisão da Primeira Turma da Corte em 26 de março.

POLÍTICA

Bolsonaro 37,2% vence Lula 32,8% em nova pesquisa para presidente, diz Paraná Pesquisas

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O instituto Paraná Pesquisas divulgou, nesta terça-feira 24, o seu novo levantamento eleitoral para 2026. A pesquisa conta com 2.020 entrevistas realizadas entre os dias 18 e 22 de junho e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Os principais cenários de primeiro turno testados monitoram o desempenho de Lula (PT) contra os membros do chamado clã Bolsonaro. A lista é formada por Jair Bolsonaro, pela ex-primeira-dama Michelle, pelo deputado licenciado Eduardo e pelo senador Flávio.

O levantamento também monitorou as intenções de votos de ‘candidaturas alternativas’. Aparecem nesta lista os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Helder Barbalho (MDB-PR). O ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE) também foi testado.

Cenário 1
Espontânea: Presidente
Jair Bolsonaro: 19,5%
Lula: 18,8%
Tarcísio Freitas: 1,4%
Ciro Gomes: 1,1%
Michele Bolsonaro: 0,9%
Ronaldo Caiado: 0,5%
Ratinho Júnior: 0,2%
Eduardo Bolsonaro: 0,1%
Não sabe/Não opinou: 49,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 7,4%

Cenário 2
Estimulada: Presidente
Jair Bolsonaro: 37,2%
Lula: 32,8%
Ciro Gomes: 10,3%
Ratinho Júnior: 4,6%
Ronaldo Caiado: 2,9%
Helder Barbalho: 0,7%

Segundo turno
Nas disputas de segundo turno testadas, Lula repete o desempenho negativo contra Bolsonaro e Michelle, ficando atrás da dupla em disputas diretas. O petista tem 39,7%, ante 46,5% do ex-capitão. Michelle, por sua vez, soma 44,4%, contra 40,6% de Lula.

O petista se recupera e aparece numericamente na frente nas disputas contra os outros dois membros do clã: são 41,6% das intenções de voto, ante 39,1% de Eduardo; e 42,1%, ante 38,4% de Flávio.

Lula ainda fica atrás de Tarcísio, se este fosse o segundo turno (43,6% a 40,1%), mas supera Ratinho Jr. (41,2% a 37%), Rogério Marinho (41,9% a 31,2%) e Ronaldo Caiado (41,4% a 33,5%).

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POLÍTICA

Bolsonaro apoia ataques dos EUA ao Irã e contraria posicionamento do governo Lula

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou apoio ao ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, realizado no último sábado, 21.

Em uma publicação nas redes sociais no domingo, 22, o ex-mandatário publicou fotos ao lado do presidente Donald Trump, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou apoio ao ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, realizado no último sábado, 21.

Em uma publicação nas redes sociais no domingo, 22, o ex-mandatário publicou fotos ao lado do presidente Donald Trump, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Já a relação bilateral entre Brasil e Irã vive hoje um momento de estabilidade, após um período de tensão durante a gestão Bolsonaro, que chegou a criticar publicamente o regime iraniano.

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POLÍTICA

Érika Hilton paga seus dois maquiadores com verba da Câmara

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Deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) incluiu dois profissionais da área de maquiagem em sua equipe oficial de gabinete na Câmara dos Deputados. Os maquiadores Ronaldo Hass e Indy Montiel foram nomeados como secretários parlamentares, cargos comissionados pagos com verba pública destinada ao exercício do mandato.

A informação foi revelada pelo repórter André Shalders, do portal UOL, e confirmada por meio de registros da Câmara dos Deputados. Indy Montiel ocupa o cargo desde dezembro de 2024, enquanto Ronaldo Hass teve duas passagens pelo gabinete: de novembro de 2024 a março de 2025, e a partir de março reassumiu a função.

A nomeação de ambos consta no quadro de assessores parlamentares, que permite até 25 cargos por mandato, com uma verba mensal total de até R$ 111.675,59. Essa cota pode ser usada a critério do parlamentar, sem exigência de concurso público, desde que os nomeados cumpram funções vinculadas ao exercício do mandato.

Segundo apuração da reportagem, os maquiadores atuam principalmente nos bastidores de eventos públicos, gravações de vídeos, aparições em plenário e entrevistas. Críticos, no entanto, apontam possível desvio de finalidade no uso da verba, argumentando que serviços de beleza teriam caráter pessoal e não deveriam ser custeados pelo erário.

Até o momento, não há registros de qualquer investigação formal ou questionamento da legalidade das nomeações por parte da Mesa Diretora da Câmara, do Ministério Público ou de órgãos de controle.

A assessoria de Erika Hilton ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. Nas redes sociais, a deputada tem defendido o direito de montar uma equipe de confiança que atenda às demandas específicas de seu mandato, marcado por forte presença nas mídias e pela visibilidade de pautas identitárias.

A contratação de profissionais ligados à estética não é inédita no Congresso, mas volta a acender o debate sobre os limites e critérios de uso da verba de gabinete, especialmente em tempos de crescente vigilância sobre gastos públicos.

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