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POLÍTICA

Bolsonaro recorre ao STF e denuncia condenação injusta por suposta “trama golpista”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta semana um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão que o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão por crimes ligados à chamada “trama golpista”, que teria visado à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A defesa ingressou com embargos de declaração, recurso que busca esclarecer supostos erros ou contradições no acórdão da Corte. Os advogados alegam que houve cerceamento de defesa, afirmando que não tiveram tempo hábil para analisar todas as provas do processo. Sustentam também que a condenação contém inconsistências jurídicas e pedem a revisão da pena.

Entre os principais argumentos, a defesa afirma que Bolsonaro teria desistido voluntariamente de qualquer ato de ruptura institucional e que não haveria base legal para enquadrá-lo simultaneamente pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O julgamento que levou à condenação — considerado inédito na história democrática do país — contou com maioria dos ministros acompanhando o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes.

A defesa de Bolsonaro classificou a decisão como “injusta, desproporcional e politicamente motivada” e anunciou que pretende levar o caso a instâncias internacionais.

O STF ainda vai analisar o recurso, que não suspende automaticamente os efeitos da condenação.

POLÍTICA

Governo Lula negou ajuda das forças armadas para ação contra tráfico, diz governador do RJ

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“Estamos sozinhos nessa guerra”, afirmou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), nesta terça-feira (28). De acordo com ele, o governo federal negou apoio em três ocasiões para operações de segurança pública no estado.

O governador afirma que o Rio de Janeiro enfrentou sozinho a maior operação policial desde 2010, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital.

“Tivemos pedidos negados três vezes. Para emprestar o blindado, diziam que precisava de GLO, e o presidente é contra a GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Cada dia uma razão para não estar colaborando”, declarou Castro em coletiva de imprensa.
“O Rio de Janeiro está completamente sozinho nessa luta hoje”, completou.

A maior operação em 15 anos

A ação, deflagrada nas primeiras horas da manhã, mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, com apoio do Ministério Público Estadual. Teve como alvo chefes do Comando Vermelho (CV) que comandavam o tráfico dentro e fora do estado.

De acordo com o governo, até o momento, 81 pessoas foram presas e pelo menos 22 morreram nos confrontos, entre elas, lideranças da facção vindas de outros estados. Nove pessoas ficaram feridas, incluindo seis agentes de segurança e três civis.

O governador afirmou que a operação, batizada de Contenção, foi planejada para reduzir os riscos à população.

“Os confrontos estão acontecendo majoritariamente em áreas de mata. Foi pensado para encurralá-los lá, para que a população sentisse o mínimo possível”, explicou.

Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca, é considerado um dos traficantes mais perigosos e influentes do Rio de Janeiro. Ele é apontado pela Polícia Civil como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) no Complexo da Penha.

Ele também exerce controle em áreas da Zona Oeste, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento, regiões que recentemente foram retomadas da milícia pela facção.

Doca é investigado há mais de duas décadas e aparece em 329 inquéritos policiais desde 2003.

De acordo com as autoridades, ele é suspeito de envolvimento em mais de 100 assassinatos, incluindo execuções de crianças e desaparecimento de moradores em comunidades dominadas pelo tráfico.

Em outubro de 2023, o criminoso ganhou projeção nacional ao ser apontado como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de uma quarta vítima na Barra da Tijuca.

As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram mortas após serem confundidas com milicianos de Rio das Pedras.

Além de comandar o tráfico em diversas regiões, Doca mantinha ligações com criminosos de outros estados e, segundo investigações da Polícia Federal, recebia apoio logístico de militares e agentes públicos corrompidos.

Seu nome também surgiu em áudios interceptados pela PF, que mostraram negociações sobre drones adaptados para lançar granadas, tecnologia usada pela facção em confrontos recentes.

Doca foi preso durante a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (28).

Castro classificou a situação do estado como um “estado de defesa” e cobrou integração com as forças federais.

“O que está acontecendo vai além da segurança pública. O estado está fazendo sua parte, mas já era para haver um trabalho conjunto com as forças federais, o que não está acontecendo”, afirmou.
De acordo com o governador, o governo Lula vem mantendo uma política de não cooperação em operações dessa escala.

“Já entendemos que a política é não ceder. Cada dia há uma nova justificativa para não colaborar. Então vamos continuar trabalhando sozinhos”.

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POLÍTICA

“Estou lá taxando, é um direito do presidente da república taxar”, diz diz Lula sobre taxações aos brasileiros

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Durante entrevista na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente falou uma verdade:

“De vez em quando o Márcio e Alckmin chegam pra mim dizendo: presidente, precisa taxar em 15% não sei o quê, em 20%, eu tô lá taxando. Então eu acho que é um direito do presidente da República, taxar”, disse Lula.

A frase, que soou como uma confissão, reflete exatamente o que tem acontecido desde o início do atual mandato. O governo Lula já criou ou aumentou pelo menos 24 impostos desde janeiro de 2023 — o que equivale a um novo tributo a cada 37 dias. Outras estimativas apontam que esse número já ultrapassa 27 aumentos de impostos em menos de três anos de governo.

Mesmo com essa avalanche de taxações, o Brasil continua atolado em dívidas e déficits históricos. Em 2023, o país encerrou o ano com rombo de R$ 264,5 bilhões nas contas públicas — o pior resultado fiscal em quase uma década. E o cenário não melhorou: apenas em julho de 2025, o governo central registrou déficit de R$ 59,1 bilhões, enquanto o déficit nominal total (incluindo juros da dívida) chegou a R$ 175,6 bilhões no mês e R$ 968,5 bilhões no acumulado de 12 meses, conforme dados oficiais do próprio Ministério da Fazenda e da Agência Brasil.

Ou seja, mesmo taxando tudo o que vê pela frente, o governo não consegue equilibrar as contas. A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado já prevê que o rombo de 2025 deve ultrapassar R$ 64 bilhões, o que representa cerca de 0,5% do PIB.

Enquanto o brasileiro paga mais caro por tudo — combustível, energia, serviços e produtos —, o governo insiste em justificar o desequilíbrio fiscal com novos impostos, ignorando o fato de que o verdadeiro problema está nos gastos excessivos e na má gestão do dinheiro público.

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POLÍTICA

Trump avalia atacar instalações de c0c4ína na Venezuela

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O presidente americano Donald Trump está considerando planos para atacar instalações de cocaína e rotas de tráfico de drogas dentro da Venezuela, embora ainda não tenha tomado uma decisão sobre se deve avançar com eles, disseram três autoridades dos EUA à CNN Internacional.

O presidente também não descartou adotar uma abordagem diplomática com a Venezuela para conter o fluxo de drogas para os EUA, disseram duas autoridades, mesmo depois que o governo interrompeu as negociações ativas com o presidente venezuelano Nicolas Maduro nas últimas semanas.

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