O jornalista norte-americano Glenn Greenwald voltou a criticar a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial do ministro Alexandre de Moraes, em uma comissão concedida ao deputado federal Marcel Van Hattem (NOVO-RS). Durante a conversa, Greenwald afirmou que no Brasil atual, a simples crítica a Moraes já pode ser tratada como crime, Moraes acha que ele é a democracia. Declarou.

“Não é ser só bolsonarista que virou crime. Basta criticar Alexandre de Moraes para ser criminoso”, disse Greenwald, fazendo referência ao que considera uma escalada autoritária no país, especialmente no âmbito das decisões judiciais envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Conhecido por sua atuação no caso Snowden e por fundar o site The Intercept Brasil, Greenwald tem sido uma das vozes internacionais mais críticas ao que chama de abusos judiciais no Brasil. Ele argumenta que o STF tem ultrapassado limites constitucionais em nome do combate à desinformação e a supostos atos antidemocráticos.

David Gamble, chefe do Escritório de Coordenação de Sanções do Departamento de Estado dos EUA, se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro e com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro, que se licenciou de seu mandato de deputado federal e está vivendo desde o início do ano nos Estados Unidos para conspirar junto ao governo de Donald Trump contra o Brasil, anunciou que o chefe do Escritório de Coordenação de Sanções do Departamento dos EUA desembarcará em Brasília na próxima segunda-feira (5).

O objetivo da vinda de David Gamble ao Brasil, segundo Eduardo Bolsonaro, seria discutir sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O filho de Jair Bolsonaro tem articulado retaliações dos EUA contra o magistrado por sua atuação frente ao inquérito da tentativa de golpe de Estado.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, desembarcou neste sábado (3) em Moscou, cinco dias antes de a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegar à Rússia para uma série de compromissos do chefe de Estado.

Na capital russa, Janja visitou o Kremlin, sede do Executivo local e onde se situa a residência oficial do presidente Vladimir Putin.

Segundo o Palácio do Planalto, a primeira-dama deve se encontrar com a comunidade brasileira na Rússia e cumprir uma série de agendas nos próximos dias sobre temas como educação e cultura, além da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

O tour de Janja inclui também destinos como o Teatro Bolshoi, o Museu Hermitage, a Catedral do Sangue Derramado e a Fábrica de Porcelana Imperial.

Com a chegada de Lula à Rússia na quinta-feira (8), Janja deve acompanhá-lo em todos os eventos oficiais.