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POLÍTICA

Bolsonaro afirma que: “se voltar a presidência não vai mais colocar militares no governo, apenas no GSI, e também vai buscar um bom relacionamento com o STF”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu que foi um erro indicar representantes das Forças Armadas para ministérios durante o seu mandato entre 2018 e 2022. Em entrevista ao Uol, nesta quarta-feira (14), Bolsonaro afirmou que militares não farão parte de novo governo caso ele retorne a comandar o Poder Executivo do país.

“Se a gente voltasse, militar só no GSI, nem na Defesa eu botaria militar, apesar de ser apaixonado pelo Braga Netto, você sabe disso, excelente trabalho, entre outros. Os ministros palacianos seriam mais experientes do que um militar para tratar com o parlamento”, comentou Bolsonaro.

Durante o seu mandato como presidente da República, Bolsonaro nomeou, por exemplo, o general Braga Netto para o ministério da Defesa e, depois, ele assumiu a Casa Civil. De acordo com o ex-presidente, ele se sentiu “muito bem” apenas depois que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) sucedeu o general no cargo.

Sobre essa relação com o Supremo, Bolsonaro afirmou que não chamaria Alexandre de Moraes de canalha novamente, como o fez durante manifestação do 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo o ex-presidente, foi um desabafo pela conjuntura que o país vivia. No entanto, Bolsonaro afirmou que o ministro torturou seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid para conseguir a delação premiada que o incriminasse.

POLÍTICA

Lula perde para Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e outros nomes no segundo turno em 2026

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Os dados da pesquisa do instituto Gerp, divulgada em primeira mão pela EXAME nesta quarta-feira, 2, mostram que, se as eleições de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado por seis dos oito adversários testados — e com diferenças de intenção de voto de até 20 pontos percentuais.

Essa é a primeira vez que o instituto realiza simulações de cenários de segundo turno.

O levantamento mostra que Lula seria superado para além da margem de erro em disputas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD); o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL); e o ex-governador Ciro Gomes (PDT).

Contra os governadores Ronaldo Caiado (União) e Romeu Zema (Novo), Lula aparece tecnicamente empatado.

O melhor desempenho na disputa contra o atual presidente é o de Bolsonaro, com 52% contra 32% do petista, uma diferença de 20 pontos percentuais.

Nesse cenário, o percentual de não sabem ou não opinaram chega a 6%, enquanto nenhum deles é de 10%.

Tarcísio é o segundo nome com melhor desempenho nas simulações, com 47% das intenções de voto contra 31% de Lula, diferença de 16 pontos. Michelle aparece com 46% contra 34% do presidente, 12 pontos de vantagem.

Lula lidera o 1º turno contra Tarcísio e Eduardo, mas é superado por Michelle e Bolsonaro
Lula lidera em dois cenários de primeiro turno. No primeiro, o petista tem 25% contra 21% de Tarcísio, o nome mais bem posicionado da oposição nessa simulação.

Quando o governo de São Paulo é substituído por Eduardo Bolsonaro, Lula tem 26% contra 17% do deputado licenciado.

Em disputa com Bolsonaro, o presidente tem 42% contra 26%, e contra Michelle, o percentual é de 29% contra 25% do petista.

Na comparação com o levantamento anterior, a maioria dos nomes teve oscilação dentro da margem de erro. Tarcísio cresceu 4 pontos percentuais.

A pesquisa Gerp entrevistou 2000 brasileiros adultos entre os dias 23 e 30 de junho de 2025. A margem de erro do levantamento é de 2,24 pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%.

Cenários de segundo turno em 2026
O instituto simulou oito cenários de segundo turno com Lula como o candidato à reeleição e nomes da centro-direita.

Lula X Bolsonaro 2° turno

Bolsonaro: 52%
Lula: 32%
Não sabe/Não opinou: 6%

Lula X Michelle Bolsonaro 2° turno

Michelle Bolsonaro: 46%
Lula: 34%
Não sabe/Não opinou: 6%

Lula X Tarcísio 2° turno

Tarcísio de Freitas: 47%
Lula: 31%
Não sabe/Não opinou: 7%

Lula X Eduardo Bolsonaro 2° turno

Eduardo Bolsonaro: 42%
Lula: 35%
Não sabe/Não opinou: 6%

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POLÍTICA

“Somos um país abençoado, invadiram o Banco Central e R$ 1 bilhão foi tirado do sistema do Banco Central por hackers. Sorte nossa o sistema eleitoral ser a prova de hackers”, ironiza deputado José Medeiros

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O deputado federal José Medeiros (PL-MT) usou um tom irônico para comentar o ataque cibernético ao Banco Central, que resultou no desvio de cerca de R$ 1 bilhão, segundo informações preliminares. “Somos um país abençoado, invadiram o Banco Central e R$ 1 bilhão foi tirado do sistema do Banco Central por hackers. Sorte nossa o sistema eleitoral ser à prova de hackers”, afirmou o parlamentar nas redes sociais.

A declaração ocorre em meio à repercussão do incidente de segurança envolvendo o sistema financeiro nacional. A ironia de Medeiros sugere desconfiança quanto à segurança do sistema eletrônico de votação no Brasil, tema recorrente em debates políticos nos últimos anos.

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POLÍTICA

Estadão fala em censura e diz que, ao desfigurar o Marco Civil da Internet, STF institui sistema autoritário e nebuloso

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Com o julgamento encerrado, o Estadão publicou um editorial em que afirma que o supremo Tribunal Federal (STF) desfigurou o Marco Civil da Internet e, em seu lugar, instaurou um sistema “autoritário e nebuloso” de responsabilização de plataformas digitais.

Segundo o texto, trata-se do “regime mais confuso entre todas as democracias liberais”, criando um ambiente de insegurança jurídica e incentivando a censura preventiva.

A crítica do jornal se apoia na diferença entre o modelo original do Marco Civil — construído após amplo debate público e reconhecido internacionalmente — e o novo entendimento do STF, que prevê que plataformas podem ser responsabilizadas mesmo sem ordem judicial por conteúdos considerados ilícitos. Termos vagos como “ódio”, “discriminação” e “atos antidemocráticos” passam a integrar o rol de justificativas para remoções imediatas, sem que haja parâmetros objetivos de aplicação.

A segurança jurídica virou um pedido de oração”, ironizou o editorial, ao comentar a incerteza instaurada pelo novo regime. Outro ponto atacado pelo Estadão é a maneira como a decisão foi construída. Segundo o texto, a tese foi formulada informalmente, “a portas fechadas, num almoço casual”, o que, para o jornal, externa a postura absolutista adotada pela Corte.

A comparação com o modelo europeu também é abordada: enquanto o Digital Services Act da União Europeia impõe obrigações apenas a plataformas com mais de 45 milhões de usuários e foi discutido no Parlamento, o STF impôs novas regras que se aplicam indiscriminadamente a qualquer serviço, independentemente do porte, sem consulta popular ou aprovação legislativa.

O editorial alerta para uma escala de remoções em massa e autocensura, principalmente entre pequenas e médias plataformas, que não dispõem da estrutura jurídica das big techs para lidar com as exigências.

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