POLÍTICA
Argentina zera imposto de celulares, tvs e ar-condicionado importados
A Argentina anunciou um plano para reduzir e, eventualmente, abolir os impostos de importação cobrados sobre eletrônicos. O objetivo é baixar os preços desses produtos, que chegam a custar o dobro do que no Brasil e nos Estados Unidos, e equiparar a Argentina com seus países vizinhos.
De acordo com Manuel Adorni, porta-voz presidencial, é “ridículo” um cidadão viajar a outro país para adquirir um aparelho por preços mais baratos. O plano inclui a redução de impostos sobre aparelhos celulares, televisores, videogames e aparelhos de ar-condicionado importados.
A eliminação das taxas de importação virá em duas etapas definidas. A primeira fase ocorrerá entre 19 e 25 de maio de 2025, quando as taxas baixarão de 16% para 8%.
A segunda fase, marcada para 15 de janeiro de 2026, eliminará completamente os impostos de importação sobre celulares. A expectativa geral é que os preços dos produtos eletrônicos importados recuem pelo menos 30%.
Com a primeira redução para 8%, um modelo avançado como o iPhone 16 Pro Max já passaria a ser um pouco mais barato na Argentina do que no Brasil. Na segunda fase, em 2026, sem taxas de importação, a diferença de preço seria ainda maior. Um iPhone Pro Max de 256 GB custaria estimados R$ 11.656 na Argentina, ante R$ 12.499 no Brasil.
Em uma fase posterior do plano argentino, ainda sem data estipulada, a intenção é reduzir os impostos internos sobre eletrônicos de 19% para 9,5%. Isso faria com que o preço de um iPhone 16 Pro chegasse a R$ 10.796, representando R$ 2.312 a menos do que o valor atual.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
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