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POLÍTICA

Após Rodrigo Manga lançar candidatura à Presidência, Polícia Federal invade casa de prefeito de Sorocaba

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Nesta quarta-feira (10), a Polícia Federal (PF)deflagrou uma operação em Sorocaba (SP) para desarticular uma organização suspeita de desviar recursos públicos destinados à área da saúde. Entre os alvos está o prefeito da cidade, Rodrigo Maganhato, mais conhecido como Rodrigo Manga (Republicanos).

Eleito em 2020 para comandar a prefeitura, Manga já havia exercido dois mandatos como vereador na cidade. Antes da vida política, trabalhava como vendedor de veículos em uma concessionária de Sorocaba, onde ganhou popularidade ao divulgar anúncios de carros em suas redes sociais.

A operação e a reação do prefeito
Ao comentar sobre a ação policial, Manga afirmou em suas redes sociais
“Mandaram a Polícia Federal aqui em casa por causa da denúncia. E acharam algumas coisas aqui em casa: bolo de cenoura, Nutella, e o Pokémon que meu filho tanto ama.”

A declaração, feita em tom descontraído, contrasta com a gravidade das investigações, que apontam possíveis irregularidades em contratos e repasses de verbas públicas.

POLÍTICA

Nayib Bukele anuncia retirada da ideologia de gênero das escolas

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Materiais didáticos que ensinam ideologia de gênero estão proibidos nas escolas públicas de El Salvador. A decisão foi anunciada pelo Ministro da Educação, José Mauricio Pineda.

“Confirmado: removemos todo rastro de ideologia de gênero das escolas públicas”, escreveu em suas redes sociais.

A decisão abrange livros, guias, planos de aula, documentos administrativos, sites e outros recursos educacionais.

A proibição ocorreu poucos dias após Nayib Bukele vencer as eleições presidenciais com 84% dos votos. O presidente se manifestou contra a inclusão do tema nos currículos escolares durante sua campanha.

Também defendeu o direito dos pais em saber o que os filhos irão aprender na escola. Para ele, é preciso que a escola “ensine coisas úteis para sua vida” não “coisas contrárias à natureza, a Deus e à família”.

A medida gerou críticas de organizações feministas e de direitos humanos.

Para a ativista de direitos humanos, Celia Medrano, Bukele “é uma figura messiânica, um líder patriarcal… um presidente [paternalista] que nos vigia e que [parece pensar que é] ungido por Deus”.

Em entrevista ao jornal El País, Medrano o acusou de “manipular a manipular a religião [a favor da] mensagem de que as mulheres devem ficar em casa. Nosso papel é combater essa narrativa”

Já o governo defende a norma como “uma defesa dos valores conservadores da população”. No início de seu primeiro mandato, Bukele afirmou que defenderia o país contra “ameaças à liberdade religiosa e restrições aos direitos dos pais em educar os filhos”.

Bukele também é contra o aborto. Em setembro de 2021, ele anunciou que sua proposta de reforma constitucional não alteraria artigos relacionados à ideologia de gênero, liberdade religiosa e direito dos pais na escolha educacional dos filhos.

O comunicado foi feito através de sua conta no Facebook. No mesmo post, disse se opor à aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Enquanto uma parte da população discorda do presidente, outros defendem “que existem apenas dois sexos”.

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POLÍTICA

“Aqui em Santa Catarina, a ONU não vai proibir nada”, diz governador Jorginho Mello sobre escolas cívicos-militares

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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), anunciou que pretende ampliar de 15 para 21 o número de escolas cívico-militares no estado até o final de 2026. A declaração, feita nesta quinta-feira (26), desafia diretamente uma recomendação recente do Comitê de Direitos da Criança da ONU (Organização das Nações Unidas), que pediu ao Brasil o fim da militarização em escolas públicas.

Atualmente, mais de 10 mil estudantes catarinenses estão matriculados nesse modelo, que une gestão compartilhada entre civis e militares da reserva, focando em disciplina e rigidez de conduta. De acordo com o governo estadual, a ampliação do programa atende à “demanda da comunidade escolar”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Jorginho criticou a recomendação da ONU e reiterou sua posição:
“Aqui em Santa Catarina, a ONU não vai proibir nada. Vamos continuar expandindo o que dá certo. As escolas cívico-militares já mostraram sua eficiência na disciplina e no ensino”, disse o governador.

A recomendação internacional foi motivada por denúncias feitas por parlamentares do PSOL, que questionaram o programa em São Paulo. O Comitê da ONU considerou que a militarização pode representar riscos aos direitos das crianças e adolescentes.

A expansão das escolas cívico-militares em Santa Catarina acontece no momento em que o STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara para julgar a constitucionalidade do modelo adotado pelo estado. O caso chegou ao STF após uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) protocolada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

A CNTE argumenta que o decreto estadual nº 426/2023, que instituiu o programa, fere princípios constitucionais, como a gestão democrática do ensino público e a autonomia das instituições educacionais. A entidade também questiona a presença de militares da reserva na gestão escolar e aponta riscos à liberdade de expressão e ao pluralismo de ideias.

A análise do caso está sob relatoria do ministro Dias Toffoli, que já encaminhou o processo ao Plenário da Corte e solicitou informações ao governo estadual.

A declaração reforça o discurso de que a rigidez e a ordem são pilares que devem ser ensinados desde a infância, mesmo diante de críticas nacionais e internacionais ao modelo militarizado.

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POLÍTICA

30% atribuem fraude do INSS a Lula e 12% a Bolsonaro, diz Paraná Pesquisas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal responsável pelas fraudes de benefícios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para 30,6% dos brasileiros, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado neste sábado (28).

Os funcionários do INSS aparecem em 25% das respostas. Outros 12% apontam responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no esquema de desvios bilionários.

Em seguida, aparecem sindicatos/associações (7,1%), Congresso Nacional (0,9%), todos (3,3%) e outras citações (1,2%). 19,9% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram.

Nesta semana, a operação que revelou a fraude de descontos indevidos e aposentadorias e pensões do INSS, chamada de Operação Sem Desconto, completou dois meses.

O escândalo envolve associações, corretoras, call centers e empresas de consultoria que teriam aplicado os descontos sem autorização dos beneficiários, entre 2019 e 2024.

Segundo o INSS, cerca de 3,4 milhões de aposentados já sinalizaram que foram vítimas da fraude. De acordo com o último balanço divulgado pelo órgão, em 19 de junho, somente 93,2 mil beneficiários reconheceram os descontos. Não há prazo para que os 9 milhões de aposentados se manifestem.

O presidente do INSS, Gilberto Waller, afirmou na última terça-feira (24) que, se 100% das 3,4 milhões de contestações forem confirmadas, o gasto máximo com ressarcimentos chegará a R$ 2,1 bilhões, corrigidos pela inflação.

O ressarcimento das vítimas só deve começar após o STF (Supremo Tribunal Federal) homologar o acordo com os beneficiários. A partir daí, é preciso uma Medida Provisória (MP) para abertura de um crédito extraordinário e retirar esses valores dos cofres públicos.

A previsão é que os depósitos comecem em 24 de julho.

Quase que a totalidade dos entrevistados (90,5%) da pesquisa afirmam ter tomado conhecimento das fraudes e desvios do INSS. Em contrapartida, 9,5% disseram não saber do caso.

Em relação ao gênero, o conhecimento do escândalo é equilibrado entre homens (91,3%) e mulheres (89,9%). Na faixa de 60 anos ou mais, principais vítimas dos desvios, 95,4% dos entrevistados disseram que sabem das fraudes.

A pesquisa de opinião pública coletou dados através de entrevistas pessoais entre os dias 18 e 22 de junho. Foi utilizada uma amostra de 2.020 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal. O grau de confiança é de 95% e margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

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