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POLÍTICA

André Marsiglia explica o por quê da saída de Barroso do STF

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O jurista e professor André Marsiglia afirmou que a saída antecipada do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) não deve ser interpretada apenas como um gesto pessoal ou administrativo, mas como um movimento político calculado. A análise foi feita em publicações nas redes sociais e em artigos recentes, em que Marsiglia sugere que a decisão tem relação direta com o cenário político e o desgaste institucional da Corte.

Segundo o advogado, que é especialista em liberdade de expressão e em direito constitucional, a renúncia de Barroso ocorre em um momento de crescente pressão sobre o STF, tanto no ambiente interno quanto internacional. Ele lembra que o tribunal e seu presidente têm sido alvo de críticas de veículos estrangeiros, como a revista The Economist, que recentemente questionou o papel do Supremo em investigações contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Marsiglia considera que a resposta pública de Barroso à reportagem — uma nota oficial publicada no site do STF — revelou “fragilidade institucional” e “personalização do cargo”, ao transformar a defesa do tribunal em uma reação pessoal. O jurista escreveu que o episódio “mostrou mais sensibilidade do que serenidade”, expondo o ministro a críticas de falta de impessoalidade.

Além disso, Marsiglia aponta que a saída pode ter motivações estratégicas ligadas a julgamentos futuros. Ele sugere que Barroso teria preferido deixar o cargo antes de participar de votações envolvendo recursos de Bolsonaro e outros casos politicamente sensíveis, evitando, assim, um novo foco de tensão entre o Supremo e o ambiente político.

O jurista também especula que o ministro pode estar de olho em uma trajetória internacional, mencionando a possibilidade de Barroso buscar espaço em organismos multilaterais ou mesmo uma futura indicação diplomática. “Ele quer seu visto de volta e uma embaixada de presente”, escreveu Marsiglia, em tom crítico, em seu perfil no X (antigo Twitter).

Para o analista, o episódio simboliza um momento de transição no Supremo. “A saída de Barroso, mais do que uma aposentadoria antecipada, representa um movimento estratégico num tribunal que ainda busca equilibrar prestígio e legitimidade”, resume Marsiglia.

POLÍTICA

70% das cidades mais violentas do Brasil estão em estados sob a gestão do PT, inclusive Fortaleza

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O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou nesta quinta-feira, um relatório que aponta as dez cidades mais violentas do Brasil, conforme a taxa de homicídios. De acordo com o ranking, sete dos 10 municípios com os piores dados localizam-se em Estados sob a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT). Outro fato em comum nessas cidades é o avanço de facções e organizações criminosas.

Conforme a Constituição Federal, a segurança pública é uma atividade sob a competência dos Estados. Os municípios não têm atribuição direta sobre esse tipo de defesa, mas podem atuar de forma complementar, com, por exemplo, as chamadas guardas municipais. Entre os seis municípios com maiores índices de violência letal no país, quatro estão na Bahia, cujo governador é o petista Jerônimo Rodrigues. Da mesma forma, o PT controla o Ceará, vice-líder no ranking e que tem na liderança política Elmano Freitas.

Cidades mais violentas; confira

Veja abaixo a lista das dez municípios com a maior taxa de homicídios do Brasil, conforme relatório do FBSP.

Maranguape (CE);
Jequié (BA);
Juazeiro (BA);
Camaçari (BA);
Cabo de Santo Agostinho (PE);
São Lourenço da Mata (PE);
Simões Filho (BA);
Caucaia (CE);
Maracanaú (CE); e
Feira de Santana (BA).
Entre os seis municípios com maiores índices de violência letal no país (número de mortes por 100 mil habitantes), quatro estão na Bahia e em Pernambuco. Jequié (77,6), Juazeiro (76,2) e Camaçari (74,8), todas cidades baianas, ocupam da segunda à quarta posição. Na sequência, vêm Cabo de Santo Agostinho (73,3) e São Lourenço da Mata (73,0), ambas em Pernambuco. O topo da lista, no entanto, é de Maranguape, no Ceará, com 79,9 mortes violentas por 100 mil habitantes.

Pernambuco, que também aparece no ranking, tem no comando a governadora Rachel Lyra, do PSDB, partido que eleição a eleição vem perdendo cada vez mais seguidores exatamente por ser acusado de, no passado, ajudar veladamente o PT e, recentemente, apoiar o governo Lula da Silva em pautas da esquerda.

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POLÍTICA

Zelensky quer indicar Trump ao Nobel da Paz

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que indicará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz se ele contribuir para o fim da guerra com a Rússia. O objetivo do chefe de Estado é buscar obter mais envolvimento do líder norte-americano nas negociações de paz na Ucrânia, persuadindo-o a exercer mais pressão sobre o presidente russo Vladimir Putin.

– Se Trump der ao mundo, e acima de tudo ao povo ucraniano, a chance de tal cessar-fogo, então, sim, ele deve ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Nós o indicaremos em nome da Ucrânia – declarou o presidente ucraniano a repórteres, de acordo com informações da agência de notícias Reuters.

A fala de Zelensky ocorre nesta quinta-feira (9), na esteira do anúncio do acordo de paz entre Israel e Hamas, promovido pelo presidente estadunidense. Segundo Donald Trump, os reféns de Israel serão libertados na próxima segunda-feira (13) e Gaza será reconstruída.

Na última terça-feira (7), parlamentares da Ucrânia fizeram uma moção pedindo que políticos do país apoiem a indicação de Trump para o prêmio. O vencedor do Nobel da Paz de 2025 será anunciado já nesta sexta (10).

Trump afirmou nesta quinta que o acordo entre Israel e Hamas é o oitavo conflito que ele solucionou, e prometeu que a guerra da Ucrânia será o próximo acordo de paz que ele selará.

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POLÍTICA

Polícia de SP faz busca na casa de homem por ameaçar vereador Lucas Pavanato após morte de Charlie Kirk

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A Polícia Civil de São Paulo identificou, na manhã desta quinta-feira (9), um homem suspeito de ameaçar o vereador Lucas Pavanato (PL-SP) nas redes sociais após a morte do influenciador americano Charlie Kirk, em setembro deste ano.

O inquérito, conduzido pela 4ª Delegacia de Lavagem e Ocultação de Ativos Ilícitos por Meios Eletrônicos, da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), investiga crimes de incitação ao crime, apologia e ameaça.

O vereador registrou um boletim de ocorrência assim que recebeu as ameaças. Durante a investigação, a equipe de Pavanato identificou a conta de um jovem de 19 anos envolvido nas intimidações.

Em nota, a assessoria do parlamentar informou que o homem foi indiciado e que mandados de busca e apreensão foram cumpridos no curso das investigações.

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