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POLÍTICA

André Fernandes diz para Hugo Motta em discurso que: “nordeste é terra de cabra macho, não de cabra frouxo”

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Um discurso inflamado do deputado André Fernandes (PL-CE) na Câmara dos Deputados, ontem, expôs rachas na base bolsonarista e provocou reação imediata da presidência da Casa. Em pronunciamento no plenário, Fernandes criticou duramente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por ter sinalizado que o caso da deputada Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal, não seria submetido à votação dos parlamentares.

“Ceará é terra de cabra macho, não de cabra frouxo com medo de ministro do Supremo”, afirmou Fernandes, em tom de desafio. A frase ganhou rápida repercussão nas redes sociais e nos bastidores da política, ampliando a pressão sobre Motta.

A polêmica teve origem na decisão do presidente da Câmara de considerar que a perda do mandato de Zambelli, determinada pelo STF, não precisaria passar pelo crivo do plenário, seguindo entendimento do Judiciário de que a cassação já havia transitado em julgado. A medida contrariou setores da direita e reacendeu o debate sobre a autonomia do Legislativo frente ao Supremo.

Fernandes, aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou Motta de romper acordos feitos com a bancada bolsonarista, como a promessa de votar uma proposta de anistia a investigados pelos atos de 8 de janeiro, além de outras pautas conservadoras que estariam sendo engavetadas.

Horas após o discurso, Motta recuou e anunciou que a decisão final sobre o mandato de Zambelli será, sim, levada ao plenário da Câmara, conforme reivindicado pela oposição à medida. O gesto foi interpretado como uma tentativa de preservar a legitimidade da Casa e conter a crise interna entre os aliados do governo e da oposição.

Zambelli foi condenada pelo STF por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma, após perseguir um homem armado pelas ruas de São Paulo em 2022. A execução da pena, que inclui perda de mandato, havia gerado divergências sobre o papel do Legislativo no cumprimento de decisões judiciais.

A mudança de postura de Motta, diante da pressão pública e interna, evidenciou a tensão entre os poderes e o papel cada vez mais ativo de lideranças da base conservadora em influenciar os rumos da Câmara.

POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

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POLÍTICA

“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.

Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.

A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.

A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.

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POLÍTICA

Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN

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Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.

Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.

Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.

Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.

Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.

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