POLÍTICA
Amoêdo, fundador do Novo, e que deu apoio a Lula em 22, diz que: “governo Lula é medíocre e faz trabalho ruim”
O empresário João Amoêdo, fundador do partido Novo e ex-candidato à Presidência da República, tem intensificado suas críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem declarou apoio no segundo turno das eleições de 2022. Apesar de não se arrepender do voto, Amoêdo tem classificado a gestão petista como “medíocre” e “fraca”, apontando falhas na condução econômica e na comunicação com a sociedade.
Em entrevista ao UOL News, Amoêdo afirmou que o recuo do governo sobre mudanças nas regras do Pix passou a imagem de que o Executivo “ou é fraco ou mente”, reforçando a percepção de falta de credibilidade. Ele criticou a condução do episódio, sugerindo que o governo se mostrou refém das redes sociais ou que as informações inicialmente divulgadas não eram falsas.
Anteriormente, em junho de 2024, o empresário já havia declarado que “Lula trabalha como oposição ao próprio governo”, ao comentar a insistência do presidente em não cortar gastos e aumentar a carga tributária, o que, segundo ele, contribui para a elevação dos juros no país .
A postura crítica de Amoêdo em relação ao governo Lula contrasta com sua decisão de apoiar o petista em 2022, o que gerou atritos com o partido Novo. Na época, a legenda classificou o posicionamento como “incoerente e lamentável”, ressaltando que Amoêdo não fazia mais parte da direção do partido desde 2020.
As declarações de Amoêdo refletem uma insatisfação crescente com os rumos do governo federal, especialmente no que diz respeito à economia e à transparência nas decisões. Para o empresário, o legado de Lula corre o risco de se limitar à derrota de Jair Bolsonaro, caso não haja mudanças significativas na gestão.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
POLÍTICA
Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.
O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.
Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.
Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.
O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.
A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.
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