POLÍTICA
“Absurdo”, declara Pablo Almeida após bloco com crianças se auto intitular “crianças trans”
A presença de um bloco infantil formado por crianças trans na 28ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, realizada no domingo (22), reacendeu o debate sobre identidade de gênero na infância e provocou fortes reações no meio político. O vereador Pablo Almeida (União Brasil) classificou o episódio como “absurdo” e acusou os organizadores de promoverem “a sexualização infantil”.
“Isso é criminoso. Criança tem que ser criança, não brinquedo de sexualização de adulto”, declarou Almeida em uma publicação nas redes sociais, que rapidamente ganhou repercussão nacional.
A manifestação do vereador é parte de uma onda de críticas vindas de parlamentares e influenciadores conservadores, como Rubinho Nunes, Douglas Garcia e Guto Zacarias. Os críticos alegam que o bloco infantil seria uma forma de exposição indevida de menores e propõem legislações para impedir a participação de crianças em eventos com temáticas de gênero e sexualidade.
Por outro lado, ativistas e representantes da comunidade LGBTQIA+ defendem a iniciativa como uma forma de acolhimento e visibilidade. Segundo Thamirys Nunes, diretora da ONG Minha Criança Trans, o bloco foi uma forma de afirmar que “crianças trans existem e merecem ser respeitadas”.
“Essas crianças enfrentam bullying, rejeição familiar e abandono escolar. Elas não estão sendo sexualizadas, estão sendo vistas”, afirmou a ativista.
O bloco com crianças trans foi organizado com o apoio de coletivos de famílias e organizações da sociedade civil. Segundo os organizadores, os menores estavam acompanhados por seus responsáveis legais durante toda a participação.
A Parada LGBTQIA+ de São Paulo é considerada uma das maiores do mundo e, neste ano, teve como tema a luta por políticas públicas voltadas à população trans e não-binária. A presença do bloco infantil foi uma das novidades, pensada para ampliar o debate sobre identidade de gênero na infância e o direito à existência.
A polêmica evidencia a crescente disputa ideológica em torno de temas ligados à diversidade sexual e de gênero, especialmente no que diz respeito a crianças e adolescentes. Enquanto setores da sociedade pedem mais representatividade e acolhimento, grupos conservadores reforçam discursos de proteção moral e questionam os limites da autonomia infantil.
A Defensoria Pública e o Ministério Público ainda não se manifestaram oficialmente sobre o caso, mas parlamentares da bancada conservadora prometem acionar o Conselho Tutelar e o Ministério dos Direitos Humanos para apurar possíveis irregularidades.
POLÍTICA
“Bolsonaro tem que entender, cadeia não é salão de festas”, diz âncora da Band
A jornalista Adriana Araújo, em comentário feito no programa Entre Nós da BandNews FM, abordou a prisão do Jair Bolsonaro e a reação de seus familiares. Segundo ela, a imprensa continuará cobrindo o caso enquanto a defesa e a família declararem que ele não tem condições de permanecer detido.
Adriana também criticou a visão de que a prisão poderia ser encarada como algo “suave”: “cadeia não é salão de festa, nem praça de alimentação, nem sala VIP de aeroporto… cadeia é cadeia, tem regra, limite — e precisa ser respeitado, seja na PF ou em prisão domiciliar.” 
Ela ressaltou que justiça não pode ser confundida com vingança, e que, mesmo diante das circunstâncias que envolvem golpes de sorte política, questões judiciais e pressões midiáticas, o sistema legal — com seus critérios e limites — deve prevalecer. 
POLÍTICA
Alunos entoam canto do BOPE em escola do Paraná, denuncia sindicato
O Sindicato dos Professores e Funcionários de Escolas do Paraná (APP-Sindicato) publicou um vídeo, em seu perfil no Instagram, denunciando suposta doutrinação e violação dos direitos de alunos adolescentes pelo programa Colégios Cívico-militares, em uma escola estadual da capital Curitiba.
Nas imagens, é possível ver um grupo de estudantes uniformizados, entoando canto atribuído ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com letra que faz apologia ao ódio e violência.
Eles marcham em linha na quadra da escola, sob observação de um militar aposentado, entoando:
“Homem de preto, o que é que você faz? Eu faço coisas que assusta o satanás. Homem de preto, qual é sua missão? Entrar na favela e deixar corpo no chão. O Bope tem guerreiros que matam fogueteiros. Com a faca entre os dentes, esfola eles inteiros. Mata, esfola, usando sempre o seu fuzil,” diz um dos trechos.
Para Walkiria Mazeto, presidenta da APP-Sindicato, cenas como as do vídeo não são isoladas.
“Desde o início deste programa [Colégios Cívico-militares], temos recebido e denunciado ocorrências semelhantes e até piores em escolas que adotaram o modelo cívico-militar. É chocante ver que a escola pública esteja sendo usada para promover uma doutrinação ideológica extremista, que prega o ódio, a violência, o massacre e o extermínio de comunidades periféricas. Isso é muito grave”, defendeu.
O deputado estadual Tadeu Veneri (PT-PR) também foi a público e manifestou repúdio pelas imagens: “Nós vamos levar esse caso a exame do Ministério da Educação e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. É uma violação inequívoca do Estatuto da Criança e do Adolescente,” afirmou.
O que diz a Secretaria de Educação
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) informou que tem conhecimento das imagens e solicitou “imediatamente informações à direção da escola e aos profissionais envolvidos”.
Segundo a pasta, o conteúdo registrado “não condiz com as diretrizes, princípios e orientações da rede estadual de ensino”. A secretaria diz repudiar qualquer manifestação que estimule violência ou discriminação.
POLÍTICA
Concorrência no Sebrae-AP enrola até Alcolumbre
A disputa entre agências de comunicação para contrato com o Sebrae-AP tem gerado forte controvérsia — e acabou envolvendo diretamente o presidente do Senado, o senador Davi Alcolumbre. 
No último mês, a agência Nagib Comunicação e Marketing foi declarada vencedora da concorrência. Contudo, a decisão foi imediatamente contestada por outras concorrentes, entre elas Grito Propaganda. Os questionamentos giram em torno de possíveis irregularidades e de um potencial conflito de interesses — já que a Nagib figura como prestadora de serviços de comunicação do mandato de Davi Alcolumbre, enquanto o contrato vencido abrange o órgão presidido no âmbito estadual por Josiel Alcolumbre, irmão do senador. 
Além do risco de favorecimento político, a agência derrotada alega falhas no processo de licitação: segundo a denúncia, “os envelopes da concorrência foram violados entre sessões de abertura”, o que comprometeria a lisura do certame. 
Até o momento, o Sebrae-AP não respondeu aos pedidos de esclarecimento. O silêncio da instituição preocupa concorrentes e setores da sociedade civil, que enxergam na controvérsia um problema de transparência institucional e ética pública. 
Com a contestação formal, o processo está suspenso: caberá à comissão de licitação do Sebrae-AP analisar os recursos e decidir pela eventual anulação ou manutenção do resultado. A decisão é aguardada com atenção por observadores do setor público e privado no Amapá.
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