POLÍTICA
“A ideia dos ditadores é deixar a direita incomunicável”, diz Jeffrey Chiquini
O advogado e professor Jeffrey Chiquini fez duras críticas ao Judiciário brasileiro em entrevista recente a Timeline. Segundo ele, há uma tentativa deliberada de silenciar vozes conservadoras no país. “A ideia dos ditadores é deixar a direita incomunicável”, afirmou Chiquini, referindo-se a magistrados que, segundo ele, atuam com autoritarismo ao limitar a liberdade de expressão.
Para o jurista, o Brasil caminha para um modelo de “Estado sem Direito”, em que o poder se concentra em instituições que não estão sujeitas a controle popular. A declaração reacende o debate sobre os limites entre combate à desinformação e censura política no país.
POLÍTICA
“O Brasil só está regredindo”, diz Nikolas Ferreira
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta semana, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, que o Brasil vive um cenário de retrocesso. “Imposto, censura e justiça seletiva. O Brasil só está regredindo”, declarou o parlamentar em um reel divulgado em seu perfil no Instagram.
A crítica faz parte de uma série de manifestações recentes em que Ferreira, um dos principais nomes da bancada conservadora no Congresso Nacional, tem denunciado o que chama de “erosão das liberdades fundamentais” no país. Segundo ele, o aumento da carga tributária, o suposto avanço de mecanismos de censura e o uso seletivo do aparato judicial contra opositores são sinais de um Estado cada vez mais autoritário.
“Vivemos um tempo em que discordar virou crime, e onde quem deveria ser isento se torna militante. Não é apenas uma crise política — é um projeto de poder que está em curso”, disse o deputado em outra publicação.
A fala surge em meio a debates no Congresso sobre a regulamentação de plataformas digitais, além de medidas econômicas que incluem reformas tributárias e ajustes fiscais. Ferreira e outros parlamentares da oposição têm usado esses temas como exemplo do que consideram uma tentativa de controle ideológico e opressão estatal.
POLÍTICA
Em 12 estados, tem mais bolsa família do que empregados com carteira assinada, diz CAGED
Um levantamento recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério do Trabalho, revelou um dado preocupante sobre o mercado de trabalho brasileiro: em 12 estados do país, o número de pessoas que recebem o benefício do Bolsa Família supera o total de trabalhadores com carteira assinada.
Segundo os dados, essa realidade está concentrada principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há maior vulnerabilidade social e índices históricos de informalidade no trabalho. Estados como Alagoas, Maranhão, Piauí e Acre aparecem entre os que mais registram essa disparidade.
Especialistas apontam que o cenário reflete uma combinação de fatores: o alto desemprego estrutural, a informalidade no mercado de trabalho e a ampliação do programa Bolsa Família, que voltou a ser prioridade no governo federal com valores reajustados e maior abrangência. O programa, que atende famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, hoje chega a mais de 20 milhões de lares brasileiros.
“O Bolsa Família cumpre um papel essencial no combate à fome e à pobreza, mas quando seu alcance ultrapassa o número de empregos formais, isso também sinaliza uma deficiência grave no mercado de trabalho”, afirma o economista João Carlos Duarte, professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Enquanto isso, o mercado formal de trabalho ainda luta para se recuperar dos impactos da pandemia da COVID-19 e da desaceleração econômica. De acordo com o CAGED, o saldo de empregos formais no Brasil tem crescido lentamente, mas de forma desigual entre as regiões.
O governo federal afirma que tem planos para estimular a formalização e promover o desenvolvimento regional, mas reconhece o desafio de reverter anos de desigualdade e desindustrialização em determinadas áreas do país.
Para muitos analistas, os dados do CAGED acendem um alerta: é urgente criar políticas públicas que conciliem assistência social com fomento à geração de empregos formais e ao desenvolvimento sustentável, sobretudo nas regiões mais carentes.
POLÍTICA
Marcel Van Hattem vai “pra cima” de Haddad e questiona gastos de Janja
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) protagonizou um embate direto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante audiência na Câmara dos Deputados. Em tom incisivo, Van Hattem acusou o governo federal de promover gastos excessivos e mirou especialmente as despesas atribuídas à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
Durante sua fala, o parlamentar questionou Haddad sobre o crescimento da carga tributária e relacionou o aumento de impostos aos supostos “gastos pessoais” da esposa do presidente Lula (PT). “E os gastos da Janja, senhor ministro? O senhor já sugeriu à esposa do presidente que economize também, ou só a população deve pagar a conta?”, ironizou Van Hattem, provocando reações no plenário.
O ministro, pego de surpresa, optou por não rebater imediatamente as críticas, o que foi interpretado por aliados da oposição como um momento de desconforto por parte do governo. Haddad continuou sua apresentação técnica sobre os rumos da política fiscal, evitando ampliar o embate.
A fala de Van Hattem gerou repercussão imediata nas redes sociais, com apoiadores do deputado utilizando o episódio para reforçar a narrativa de falta de transparência e má gestão no governo. O partido Novo e parlamentares do PL também engrossaram o coro por mais explicações sobre os gastos da presidência e do gabinete da primeira-dama.
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