POLÍTICA
“A ditadura escalou no Brasil”, diz Marcel Van Hattem
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo‑RS) reagiu com duras críticas à operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) pela Polícia Federal, que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Em declaração nas redes sociais, Van Hattem afirmou que “a ditadura escalou no Brasil”, classificando a ação como mais uma evidência do avanço do autoritarismo por parte do Judiciário.
“A cada novo dia, a perseguição política ganha uma nova face. A operação de hoje contra o ex-presidente Bolsonaro é mais um passo na escalada de uma ditadura institucionalizada”, disse o parlamentar. Ele voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o ministro Alexandre de Moraes, a quem acusa de concentrar poderes e agir de forma inconstitucional.
Segundo Van Hattem, o país vive hoje uma “ruptura democrática silenciosa”, com o uso de estruturas do Estado para sufocar adversários políticos, bloquear vozes da oposição e interferir nos demais Poderes da República. “Não há mais dúvidas: estamos diante de uma ditadura do Judiciário”, afirmou.
A ação da PF ocorre no âmbito de investigações relacionadas a supostos crimes envolvendo o ex-presidente, mas Van Hattem questiona os fundamentos da operação e denuncia o que considera um “uso seletivo da lei”.
POLÍTICA
Boulos aparece em foto com acusada de chefiar tráfico em SP
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) também posou para fotos com Alessandra Moja, apontada pelo Ministério Público como chefe do tráfico de drogas na Favela do Moinho, em São Paulo. A imagem foi feita no dia 26 de julho, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à comunidade.
Na ocasião, Lula lançou um programa habitacional e dividiu o palco com Alessandra e a filha dela, Yasmin Moja, que se apresentavam como representantes da associação de moradores. Nesta segunda-feira (8), as duas foram alvos da Operação Sharpe, acusadas de envolvimento com o PCC.
A foto de Boulos ao lado de Alessandra repercutiu nas redes sociais. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) ironizou o registro:
– Nossa, estou surpreso… Boulos novamente com mulher líder do tráfico. Realmente, o mundo é cheio de “surpresas”.
POLÍTICA
“Ministro Lupi mente”, diz Marcel Van Hattem na CPMI do INSS
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) acusou nesta segunda-feira (9) o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de mentir sobre a real situação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A declaração foi feita durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades no órgão.
Segundo Van Hattem, o ministro tenta minimizar os problemas enfrentados pela autarquia. “O ministro Lupi mente. Ele insiste em negar o rombo bilionário no INSS e a crise que atinge milhões de brasileiros que aguardam por benefícios”, afirmou o parlamentar.
O deputado também criticou o que chamou de “gestão ineficiente” e disse que os números apresentados pelo governo não refletem a realidade do déficit previdenciário.
Carlos Lupi, por sua vez, já declarou em outras ocasiões que não existe rombo na Previdência, mas sim uma “má gestão histórica” que estaria sendo corrigida pela atual administração.
A CPI tem ouvido autoridades, especialistas e representantes do governo para apurar a fila de espera por benefícios e eventuais falhas na gestão previdenciária.
POLÍTICA
Governo do Nepal não resiste a protestos e retira a censura contra mais de 20 redes sociais
O governo do Nepal vai restringir o acesso a 26 plataformas de mídia social, incluindo Facebook, Instagram, YouTube e X.
A medida foi repassada na quinta-feira (4) pelo Ministério da Comunicação e Tecnologia da Informação à Autoridade de Telecomunicações do país asiático, que ficou responsável por instruir os provedores de serviços de internet sobre a nova proibição.
A decisão ocorre após a Suprema Corte do Nepal determinar a obrigatoriedade do registro local das plataformas — exigência feita pelo próprio governo, justificando que o objetivo era coibir a desinformação. O tribunal, no entanto, não ordenou o banimento das plataformas, mas, sim, que as companhias tomassem as providências legais de forma imediata.
Em 25 de agosto, as autoridades divulgaram uma diretriz que estabelecia o prazo de sete dias para que as empresas registrassem as operações no Nepal, designando uma pessoa de contato local. Segundo o governo, as únicas plataformas que seguiram a orientação foram o TikTok, da chinesa ByteDance, e o Viber, da Rússia, que seguem válidos.
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