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POLÍTICA

“A Cracolândia vai acabar”, diz Tarcísio de Freitas

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou recentemente, durante entrevista em um podcast, seu compromisso com o fim da Cracolândia, localizada na região central da capital paulista. Segundo ele, o atual governo tem adotado medidas inéditas e corajosas para lidar com o problema, que há décadas desafia autoridades estaduais e municipais.

“Estamos fazendo o que nunca foi feito, o que ninguém teve coragem de fazer. Por isso reforço aqui meu compromisso: a Cracolândia vai acabar”, declarou o governador. Tarcísio também destacou uma redução significativa no número de usuários de drogas que frequentam a região. “Quando a gente começou o governo eram mais de 2 mil pessoas todos os dias, e hoje de manhã, 53 pessoas”, afirmou.

Desde o início de sua gestão, Tarcísio tem apostado em uma combinação de ações de segurança pública, assistência social e políticas de reabilitação para enfrentar o problema. Em abril de 2023, o governo estadual lançou uma plataforma de georreferenciamento que permite o monitoramento do fluxo de pessoas na Cracolândia. Dados do sistema apontaram uma média de 898 pessoas por dia, com picos de até 1.326, embora os números exatos atuais não tenham sido detalhados publicamente.

O projeto de transferir o fluxo da Cracolândia para o bairro do Bom Retiro acabou sendo abandonado após forte resistência da população local. “Não adianta só deslocar. É preciso tratar, acolher, oferecer dignidade e reinserção”, disse Tarcísio em entrevista.

A Cracolândia, como é conhecida, continua sendo um dos maiores desafios sociais do país, envolvendo questões complexas como saúde pública, segurança, moradia e inclusão social.

POLÍTICA

Alargamento de competência do STF faz mal à corte, diz presidente da OAB-SP

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Em entrevista à CNN, Leandro Sica argumenta que presença do Supremo em assuntos dos Poderes Executivo ou Legislativo “politiza” o próprio STF.

Para o presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo), Leandro Sica, o “alargamento” das competências absorvidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) prejudica a própria Corte.

Em entrevista à CNN na última terça-feira (1º), Sica defendeu que há assuntos que não devem ser tratados no tribunal.

“O Supremo Tribunal Federal tem o papel de defender a Constituição, tem o papel de defender a nossa democracia e fez isso com firmeza nos últimos anos. Mas esse alargamento de competência do Supremo faz mal à Corte”, afirmou o advogado em participação no CNN 360º.

Um exemplo citado pelo presidente é a discussão em torno da decisão do Congresso de derrubar o decreto do governo que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ainda na terça, a AGU (Advocacia-Geral da União) acionou o STF com um pedido para derrubar o projeto do Legislativo e manter o decreto do Executivo.

“A última notícia que eu vi aqui no noticiário é que o IOF vai ser discutido pelo Supremo Tribunal Federal. Ou seja, o Legislativo e o Executivo estão decidindo sobre imposto, uma questão política, uma questão importante, que nós já vimos que vai terminar no tribunal, que não é o lugar para ser discutido”, continua Sica, que acrescenta que a interposição também “politiza” a Corte.

Ainda em entrevista à CNN, Sica afirmou que, apesar das discussões em torno da reforma ainda estarem em andamento, uma ideia “clara” é a de redução da competência criminal do STF.

De acordo com ele, o Supremo passa grande parte do tempo apreciando matérias de teor criminal, e deixando de lado as de teor constitucional. O advogado acrescenta que o STF se tornou um “grande tribunal penal” — e que se volta constantemente para julgar temas relacionados à classe política.

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POLÍTICA

Lula diz que não governa se não for ao STF: “Cada macaco no seu galho”

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Ao comentar a decisão de acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a validação do decreto que aumenta a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (2), que não consegue governar se não recorrer ao Supremo.

“Se eu não entrar com recurso no Poder Judiciário, se eu não for à Suprema Corte…ou seja, eu não governo mais o país, cara. Cada macaco no seu galho. Ele [Congresso Nacional] legisla, eu governo, sabe?”, disse o petista em entrevista à TV Bahia.

Em derrota para o governo, o Congresso Nacional derrubou na semana passada o decreto do Executivo sobre o aumento do IOF. A administração federal, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), acionou Suprema Corte na terça-feira (1º) por meio de uma ADC (Ação Declaratória de Constitucionalidade) para tentar reverter a situação.

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POLÍTICA

Moraes diz que o século 21 é do Judiciário

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou nesta semana que “o século 21 é do Poder Judiciário”, em referência ao papel cada vez mais central da Justiça nas decisões que impactam a sociedade brasileira. A declaração foi feita durante um evento jurídico em Brasília e gerou repercussão no meio político e acadêmico.

Segundo Moraes, o Judiciário tem sido chamado a resolver temas antes restritos ao Legislativo e ao Executivo, como questões ambientais, de saúde pública, liberdade de expressão e regulação das redes sociais. “Em uma sociedade complexa e digitalizada, o Judiciário tornou-se essencial para garantir direitos e proteger a democracia”, disse o ministro.

A fala ocorre em um momento de forte protagonismo do STF, especialmente após os embates institucionais dos últimos anos. Moraes, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem sido uma das principais figuras no combate à desinformação e à defesa das instituições democráticas.

Críticos apontam riscos de excesso de poder por parte da Corte, enquanto apoiadores destacam a necessidade de atuação firme diante de ameaças ao Estado de Direito.

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