POLÍTICA
“A acusação mudou a data da trama golpista”, diz advogado Jeffrey Chiquini
O advogado Jeffrey Chiquini, defensor de um dos investigados no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou a Polícia Federal de alterar a data do alegado plano golpista. Segundo ele, a mudança compromete a integridade da acusação e levanta suspeitas sobre a condução do processo.
De acordo com Chiquini, a investigação inicialmente indicava que o plano para reverter o resultado das eleições de 2022 seria executado no dia 15 de dezembro daquele ano. No entanto, em nova versão apresentada pelos investigadores, a data teria sido alterada para 22 de dezembro, o que, para a defesa, configura uma tentativa de ajustar os fatos à narrativa da acusação.
“A acusação mudou a data da trama golpista. Isso é gravíssimo. Fica claro que se trata de uma construção artificial para sustentar uma denúncia sem base sólida”, afirmou Chiquini em entrevista.
O advogado também criticou o papel da Polícia Federal, acusando a corporação de ter elaborado versões que foram posteriormente desmentidas em juízo pelos próprios depoentes. Segundo ele, o que vale no processo penal é o que é dito perante o juiz, e não os relatos iniciais feitos durante a fase de inquérito.
“O depoimento válido é o judicial. O resto, o que foi redigido pela PF, foi negado posteriormente em audiência. É uma aberração jurídica”, completou.
Chiquini ainda fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz os processos relacionados aos atos antidemocráticos. Para o advogado, a condução das audiências indica que o julgamento já teria uma “sentença pré-formatada”.
A defesa pretende usar essas contradições para tentar anular trechos do inquérito ou desqualificar a denúncia, com base em supostos vícios processuais e na fragilidade da prova testemunhal.
POLÍTICA
Sob proteção de governador de esquerda da Califórnia, manifestantes de extrema-esquerda atacam policiais e oficiais da guarda nacional em “protesto” nos EUA
Protestos contra operações do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas) nos Estados Unidos terminaram em confrontos violentos neste fim de semana em Los Angeles, resultando em dezenas de prisões e feridos entre policiais e membros da Guarda Nacional.
As manifestações, convocadas por grupos como o Party for Socialism and Liberation, começaram de forma pacífica, mas degeneraram em atos de violência após a chegada de tropas federais enviadas unilateralmente pelo governo do presidente norte-americano. O envio de cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional à Califórnia foi feito sem a aprovação do governador Gavin Newsom, que classificou a ação como “ilegal” e uma “violação da soberania estadual”.
Durante os confrontos, manifestantes lançaram pedras, garrafas e coquetéis molotov contra viaturas policiais e tropas da Guarda Nacional. A resposta das forças de segurança incluiu o uso de gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas de luz e som. Pelo menos dois policiais foram feridos por manifestantes em motocicletas. Ao menos 60 pessoas foram detidas ao longo do fim de semana.
Carros autônomos da empresa Waymo foram incendiados em áreas próximas ao centro, e importantes vias como a US-101 foram bloqueadas por grupos que ergueram barricadas improvisadas.
Apesar das tensões, líderes comunitários e organizações civis pedem calma e tentam conter a escalada do conflito. “O objetivo era demonstrar indignação diante da violência institucional contra imigrantes, não fomentar mais violência”, afirmou Rosa Martínez, ativista ligada a um coletivo de direitos humanos.
O Departamento de Polícia de Los Angeles e representantes da Guarda Nacional ainda não divulgaram o número oficial de feridos ou o balanço completo dos danos. Já a Casa Branca defendeu a ação, afirmando que o envio de tropas federais foi necessário para garantir a ordem.
Enquanto isso, o governador Gavin Newsom anunciou que o estado tomará medidas legais para contestar o uso das forças federais em solo californiano sem autorização. “Não permitiremos que a Califórnia se torne palco de uma escalada militar imposta de cima para baixo”, disse.
POLÍTICA
Michelle Bolsonaro e Ibaneis são favoritos ao senado pelo DF
O governador Ibaneis Rocha (MDB) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparecem como favoritos ao Senado pelo Distrito Federal em 2026, segundo pesquisa estimulada divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (9/6).
Nas eleições do próximo ano, estarão em disputa dois terços (54) das 81 cadeiras do Senado. Dessa maneira, serão eleitos dois nomes por unidade da Federação.
A pesquisa ouviu 1.522 eleitores no Distrito Federal, entre 31 de maio e a última quarta-feira (4/6). A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança, de 95%.
O levantamento considerou dois cenários: um com a participação de Michelle Bolsonaro entre os possíveis candidatos ao Senado, e um sem ela.
No primeiro cenário da pesquisa, Michelle Bolsonaro tem 42,8% das intenções de voto, contra 36,5% de Ibaneis Rocha. Na sequência, aparece a atual senadora Leila Barros (PDT-DF), com 29,7%.
As deputadas federais Erika Kokay (PT-DF) e Bia Kicis (PL-DF) tiveram, respectivamente, 24% e 18,3%. E a vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal (PT-DF), Rosilene Corrêa, ficou com 6,5%. Votos em branco, nulos e a opção “nenhum dos mencionados” acumularam 7,6%. Outros 4,3% não souberam responder ou não opinaram.
Em um segundo quadro avaliado por meio da pesquisa – desta vez, sem a participação de Michelle Bolsonaro –, Ibaneis aparece tecnicamente empatado com o deputado federal Fred Linhares (Republicanos). O parlamentar tem 36% das intenções de voto, contra 35,3% do governador.
Na sequência, apareceram: Leila do Vôlei, com 26,7%; Erika Kokay (21,7%); Bia Kicis (17,1%); o também senador Izalci Lucas (PL-DF), com 16%; e Rosilene Corrêa (5,3%). Votos em branco, nulos e “nenhuma das opções” totalizam 7,5%. Além desses, 4,6% não souberam responder ou não opinaram.
POLÍTICA
Celina Leão, candidata da direita, lidera pesquisa para o governo do Distrito Federal em 2026
A vice-governadora Celina Leão (PP) lidera as intenções de voto para o Governo do Distrito Federal (GDF) nas eleições de 2026, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (9/6).
O instituto mapeou as intenções de voto em três cenários estimulados.
A atual vice-governadora lidera nos três recortes.
1º cenário estimulado
O primeiro cenário conta com o nome do ex-governador José Roberto Arruda. Ele está inelegível em decorrência de processos da Operação Caixa de Pandora.
Celina Leão (PP) – 31,1%
Fred Linhares (Republicanos) – 21,5%
José Roberto Arruda (PL) – 15,3%
Leandro Grass (PV) – 8,4%
Paula Belmonte (Cidadania) – 4,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 4,1%
Eduardo Pedrosa (União Brasil) – 3%
Não sabem e não opinaram – 4,4%
Nenhum, brancos e nulos – 7,9%.
2º cenário
No 2º cenário estimulado aparece o senador Izalci Lucas (PL). Não são apresentados Arruda nem Pedrosa.
Celina Leão (PP) – 34,4%
Fred Linhares (Republicanos) – 26%
Leandro Grass (PV) – 8,9%
Izalci Lucas (PL) – 7,2%
Paula Belmonte (Cidadania) – 5,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 5,1%
Não sabem e não opinaram – 4,4%
Nenhum, brancos e nulos – 8,7%.
3º cenário
O 3º cenário estimulado tem Pedrosa e Izalci. Fred Linhares e Arruda não são apresentados.
Celina Leão (PP) – 42,8%
Izalci Lucas (PL) – 9,9%
Leandro Grass (PV) – 9,8%
Eduardo Pedrosa (União Brasil) – 6,7%
Paula Belmonte (Cidadania) – 6,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 5,5%
Não sabem e não opinaram – 6%
Nenhum, brancos e nulos – 12,9%.
Foram ouvidos 1.522 eleitores entre os dias 31 de maio e 4 de junho. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.
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