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POLÍTICA

30% atribuem fraude do INSS a Lula e 12% a Bolsonaro, diz Paraná Pesquisas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal responsável pelas fraudes de benefícios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para 30,6% dos brasileiros, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado neste sábado (28).

Os funcionários do INSS aparecem em 25% das respostas. Outros 12% apontam responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no esquema de desvios bilionários.

Em seguida, aparecem sindicatos/associações (7,1%), Congresso Nacional (0,9%), todos (3,3%) e outras citações (1,2%). 19,9% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram.

Nesta semana, a operação que revelou a fraude de descontos indevidos e aposentadorias e pensões do INSS, chamada de Operação Sem Desconto, completou dois meses.

O escândalo envolve associações, corretoras, call centers e empresas de consultoria que teriam aplicado os descontos sem autorização dos beneficiários, entre 2019 e 2024.

Segundo o INSS, cerca de 3,4 milhões de aposentados já sinalizaram que foram vítimas da fraude. De acordo com o último balanço divulgado pelo órgão, em 19 de junho, somente 93,2 mil beneficiários reconheceram os descontos. Não há prazo para que os 9 milhões de aposentados se manifestem.

O presidente do INSS, Gilberto Waller, afirmou na última terça-feira (24) que, se 100% das 3,4 milhões de contestações forem confirmadas, o gasto máximo com ressarcimentos chegará a R$ 2,1 bilhões, corrigidos pela inflação.

O ressarcimento das vítimas só deve começar após o STF (Supremo Tribunal Federal) homologar o acordo com os beneficiários. A partir daí, é preciso uma Medida Provisória (MP) para abertura de um crédito extraordinário e retirar esses valores dos cofres públicos.

A previsão é que os depósitos comecem em 24 de julho.

Quase que a totalidade dos entrevistados (90,5%) da pesquisa afirmam ter tomado conhecimento das fraudes e desvios do INSS. Em contrapartida, 9,5% disseram não saber do caso.

Em relação ao gênero, o conhecimento do escândalo é equilibrado entre homens (91,3%) e mulheres (89,9%). Na faixa de 60 anos ou mais, principais vítimas dos desvios, 95,4% dos entrevistados disseram que sabem das fraudes.

A pesquisa de opinião pública coletou dados através de entrevistas pessoais entre os dias 18 e 22 de junho. Foi utilizada uma amostra de 2.020 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal. O grau de confiança é de 95% e margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

POLÍTICA

Com salário de R$ 18,5 mil, filha de Lula é servidora, mas viaja em dia útil sem desconto de falta

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Desfrutando de um belo salário (R$18,5 mil) como assessora do senador Rogério Carvalho (PT-SE), Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha de Lula (PT), goza de regalia incomum até mesmo no gabinete do petista: viaja para o litoral sergipano, em pleno dia útil para os mortais, e não tem desconto de falta na folha de pagamento. A viagem ocorreu em 14 de abril de 2023, uma promissora sexta-feira. À época, o pai luxava na China ao lado de figuras como João Pedro Stédlie, chefão do MST.

Segurança pessoal

Lurian teve escolta da Polícia Federal. Pego de surpresa com a demanda, a passagem aérea do agente foi paga como “urgente”.

Esticadinha

Logo depois, Luriam se mandou para o Rio de Janeiro, Campinas e voltou para Aracaju. Só bilhetes ao PF nos saiu por R$8,3 mil.

Dinheiro alheio

A justificativa para a “urgência”, com bilhetes mais caros, sugere o descaso com o dinheiro público: a demanda chegou no dia da viagem.

Procurado o gabinete se Lurian cumpria agenda, do que se tratava, quem mais foi ou se a falta foi abonada. A turma ficou na miúda.

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POLÍTICA

Lula diz que Bolsonaro recebe doações para “vagabundagem”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira, 27, o ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns programas do antecessor, como a Casa Verde e Amarela e a Carteira de Trabalho Verde e Amarela. Também disse que o ex-presidente recebe doações de apoiadores pelo Pix para fazer “vagabundagem”.

Lula participa da entrega de títulos de regularização fundiária no Tocantins nesta sexta-feira, 27. Como se tornou praxe nos últimos eventos, Lula iniciou seu discurso reclamando do tempo de duração do ato no Tocantins. Em um gesto aos participantes, disse não ser “o presidente dos pobres” ou “o presidente das mulheres”. “Não, eu sou vocês na Presidência da República”, declarou.

O presidente disse que não vê “sentido na União ficar com prédios e terrenos quando é fácil que ela fique com o povo”. Também disse que o evento de regularização fundiária era um “gesto de civilidade”.

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“Estamos fazendo hoje um gesto de civilidade, nesse país que nos últimos anos perdeu a civilidade, porque a gente teve um presidente que mentiu por quatro anos para o País. Em todo lugar que vou, desafio alguém, mesmo os que votaram nele, mostrarem uma casa feita por ele, uma estrada feita por ele ou uma escola” declarou.

Lula disse que Bolsonaro, “para tentar ganhar as eleições”, gastou “R$ 300 bilhões nesse País, para ver se ganhava”. O presidente repetiu o discurso a favor de pessoas que preferem trabalhar sem carteira assinada, algo que ele passou a fazer nos últimos meses para tentar se comunicar melhor com esse setor da sociedade.

“Não vou perguntar para quem o fazendeiro votou. Não me interessa. Não quero saber se ele é um fazendeiro que faz Pix para ajudar o Bolsonaro na vagabundagem dele. O que quero saber é se ele está produzindo para o País. Se ele estiver ajudando o País, vai ter crédito. Nós devemos muito à agricultura brasileira”, declarou.

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POLÍTICA

Hugo Motta deve colocar em votação PL da Anistia na Câmara em até três semanas

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta sexta-feira (28) que o Projeto de Lei da Anistia (PL 2858/2022) será levado ao plenário da Casa em até três semanas, antes do início do recesso parlamentar, previsto para 18 de julho.

O projeto prevê a concessão de anistia a manifestantes investigados ou condenados por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília. A proposta tem gerado polêmica e dividido parlamentares, principalmente em relação à extensão da anistia a quem praticou atos violentos ou atentou contra a ordem democrática.

Segundo Hugo Motta, a decisão de pautar o texto em breve foi tomada após intensas conversas com líderes partidários. O parlamentar demonstrou otimismo com o avanço da matéria e disse acreditar que será possível chegar a um texto de consenso que “não transmita uma mensagem de impunidade”.

“Estamos dialogando com todas as bancadas. A ideia é construir um texto equilibrado que respeite o devido processo legal, mas também atenda à demanda de parte da sociedade e do Parlamento que entende que houve excessos nas punições”, afirmou Motta.

O anúncio ocorre após semanas de tensão entre partidos da base e da oposição. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm pressionado pela aprovação da anistia, enquanto setores da esquerda e movimentos civis consideram a medida um retrocesso e um risco à democracia.

O texto ainda precisa ser discutido na CCJ ou pode ser encaminhado diretamente ao plenário, caso haja acordo de líderes. A expectativa é que a deliberação ocorra entre os dias 1º e 15 de julho, a tempo de ser concluída antes da pausa nos trabalhos legislativos.

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