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Romeu Zema vai até El Salvador para entender como um dos países mais violentos do mundo virou referência em segurança

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está em El Salvador para uma visita oficial com o objetivo de estudar o modelo de segurança pública adotado pelo governo Nayib Bukele. O país da América Central, que até poucos anos figurava entre os mais violentos do mundo, passou por uma transformação radical no combate ao crime organizado e às gangues.

A agenda de Zema inclui reuniões com autoridades do governo salvadorenho, visitas a centros de detenção de alta segurança e encontros com especialistas que participaram da elaboração da estratégia de enfrentamento às maras — como são conhecidas as poderosas facções criminosas que dominavam territórios inteiros do país.

Em declaração à imprensa, Zema disse que “Minas tem feito avanços importantes na segurança pública, mas é fundamental aprender com experiências bem-sucedidas ao redor do mundo”. Segundo ele, o foco da viagem é “entender como El Salvador conseguiu reduzir drasticamente os índices de homicídios e restaurar a sensação de ordem no país”.

Desde que Bukele assumiu a presidência em 2019, El Salvador implementou medidas duras contra o crime, incluindo o estado de exceção — em vigor desde março de 2022 — que suspendeu garantias constitucionais e permitiu a prisão de mais de 75 mil pessoas acusadas de envolvimento com o crime organizado. A política de “tolerância zero” dividiu opiniões: enquanto parte da população celebra a queda histórica nos índices de violência, organizações de direitos humanos denunciam abusos, detenções arbitrárias e tortura.

Zema, que defende uma gestão técnica e liberal na economia, tem buscado soluções inovadoras também na segurança. Interlocutores próximos ao governador afirmam que ele está interessado principalmente nos aspectos logísticos, tecnológicos e de inteligência policial utilizados por El Salvador, e não em replicar medidas autoritárias.

A visita ocorre em um momento em que lideranças políticas de direita na América Latina — incluindo figuras como Javier Milei, na Argentina, e o deputado Eduardo Bolsonaro — têm elogiado o estilo de Bukele e apontado seu governo como um novo modelo de combate à criminalidade.

A expectativa é que Zema leve um relatório técnico da viagem para discussão com sua equipe de governo, e avalie a possível aplicação de práticas compatíveis com o ordenamento jurídico brasileiro em Minas Gerais.

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Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin

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A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.

Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.

Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita

O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.

apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.

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Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360

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O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.

Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.

Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.

O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.

Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.

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Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro

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