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“Podem cassar o meu mandato. Eu não vou parar”, diz Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a adotar um tom de enfrentamento ao comentar os processos e investigações que envolvem seu nome e o de aliados próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em discurso durante um evento político neste fim de semana, Eduardo afirmou que, mesmo diante da possibilidade de perder o mandato, continuará atuando politicamente.
“Podem cassar o meu mandato. Eu não vou parar. Isso aqui não é sobre cargos, é sobre liberdade e o futuro do Brasil”, declarou o parlamentar sob aplausos de apoiadores, em fala que viralizou nas redes sociais.
A declaração ocorre em um momento de crescente tensão entre o Legislativo e o Judiciário, com parlamentares aliados do ex-presidente criticando decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eduardo Bolsonaro tem sido uma das vozes mais críticas ao que classifica como “perseguição política” contra a direita e contra o bolsonarismo.
Nos bastidores, há especulações sobre a possibilidade de Eduardo enfrentar um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, motivado por declarações consideradas antidemocráticas, além de seu suposto envolvimento na divulgação de desinformação sobre as eleições de 2022.
Apesar das investigações em andamento, Eduardo tem reforçado sua disposição de manter sua atuação política ativa, dentro e fora do Congresso Nacional. “Eles querem nos calar, mas não vão conseguir. Nosso compromisso é com o povo brasileiro, e não com o sistema que se sente ameaçado”, afirmou o deputado, sem citar nomes diretamente.
Aliados de Eduardo no Congresso e em movimentos conservadores afirmam que ele deve intensificar sua presença nas redes sociais e em eventos regionais, com o objetivo de mobilizar a base bolsonarista e defender a elegibilidade do ex-presidente para 2026.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se pronunciou sobre possíveis processos disciplinares envolvendo Eduardo Bolsonaro. Já lideranças de partidos da oposição criticaram o tom desafiador do discurso, considerando-o mais um episódio de tentativa de deslegitimar as instituições democráticas.
Eduardo Bolsonaro está em seu terceiro mandato na Câmara e é considerado um dos principais articuladores políticos do bolsonarismo. Ele já enfrentou polêmicas anteriores por declarações consideradas autoritárias, como quando sugeriu um “novo AI-5”, o que lhe rendeu uma advertência da Casa.
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Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
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Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
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