NOTÍCIAS
“Onde estava o PGR quando Barroso pediu ajuda aos EUA?”, questiona Magno Malta após abertura de inquérito pela PGR contra Eduardo Bolsonaro
O senador Magno Malta (PL-ES) criticou duramente a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de abrir um inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após declarações feitas pelo parlamentar durante uma conferência política conservadora nos Estados Unidos. Em pronunciamento nesta segunda-feira (27), Malta acusou a PGR de agir com seletividade e questionou o silêncio da instituição diante de episódios anteriores envolvendo o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Quero saber onde estava a PGR quando Barroso foi aos Estados Unidos pedir ajuda contra o governo Bolsonaro. Ninguém fez nada, ninguém abriu inquérito. Agora, quando o Eduardo vai a um evento defender a liberdade e criticar o sistema, já querem criminalizá-lo”, afirmou o senador no plenário do Senado.
A fala faz referência à abertura de investigação contra Eduardo Bolsonaro, anunciada pela PGR, com base em declarações consideradas “antidemocráticas” feitas durante sua participação na CPAC Brasil, realizada em território americano. O deputado é acusado de incitar desconfiança contra as instituições brasileiras, em especial o Judiciário e o sistema eleitoral, em meio a apurações sobre atos golpistas.
Malta, aliado histórico do clã Bolsonaro, classificou a medida como “perseguição política” e disse que o sistema de Justiça está operando “com dois pesos e duas medidas”.
“Ao ministro Barroso é permitido tudo. Mas quando alguém da oposição se manifesta, vira alvo da Justiça. Isso não é mais democracia. É vingança institucionalizada”, afirmou o senador, sob aplausos de outros parlamentares da oposição.
Barroso, atualmente presidente do STF, já participou de eventos acadêmicos e encontros com lideranças estrangeiras enquanto era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive nos Estados Unidos. Durante esses compromissos, defendeu a confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e alertou sobre a disseminação de desinformação eleitoral no país — o que foi, à época, alvo de críticas por parte de bolsonaristas.
A PGR, por sua vez, ainda não se manifestou publicamente sobre as críticas de Magno Malta. Fontes do órgão afirmam que o inquérito contra Eduardo Bolsonaro atende a representação encaminhada por parlamentares e integrantes do Ministério Público, e que se baseia em possíveis violações à Constituição e à Lei de Segurança Nacional.
O episódio acirra ainda mais os ânimos entre o bolsonarismo e setores do Judiciário, num momento em que crescem as tensões em torno das investigações sobre supostas tentativas de golpe de Estado e ataques à democracia após as eleições de 2022.
NOTÍCIAS
Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
NOTÍCIAS
Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
NOTÍCIAS
Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro
-
POLÍTICA1 mês atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
BRASIL6 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA4 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA5 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
POLÍTICA1 mês atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA1 mês atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA1 mês atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”
-
POLÍTICA1 mês atrás
Segundo aliados, Trump já cogita bloquear o GPS no Brasil