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“O supremo é o maior problema que o Brasil tem!”, diz deputado federal Stephanes Jr (PSD-PR)
O deputado federal Stephanes Júnior (PSD-PR) afirmou nesta segunda-feira (27), durante pronunciamento na Câmara dos Deputados, que o Supremo Tribunal Federal (STF) representa atualmente “o maior problema que o Brasil tem”. A declaração, feita em tom crítico, gerou reações dentro e fora do Congresso e acirrou o debate sobre o papel do Judiciário no cenário político nacional.
“O Brasil tem problemas sérios, mas nenhum deles é maior do que o Supremo Tribunal Federal. Hoje, infelizmente, temos ministros que legislam, governam e prendem. Isso não é democracia, é autoritarismo togado”, disse o parlamentar paranaense, em um discurso inflamado no plenário.
Stephanes Júnior é um dos deputados que vêm se posicionando de forma crítica à atuação da Corte, especialmente no que diz respeito às decisões do ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que envolvem políticos, influenciadores e empresários ligados à direita.
A fala do parlamentar gerou reações imediatas. Deputados aliados ao STF repudiaram a declaração, acusando Stephanes de alimentar o discurso de deslegitimação das instituições democráticas. “Atacar o Supremo é atacar a Constituição. Essa postura é irresponsável e perigosa”, afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF).
Por outro lado, deputados da oposição elogiaram a fala e reforçaram as críticas à atuação da Corte. “Stephanes Júnior só disse o que muitos pensam e têm medo de dizer. O Supremo ultrapassou os limites e precisa ser contido”, afirmou o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se manifestou oficialmente sobre as declarações. Nos bastidores, no entanto, a avaliação é de que críticas institucionais fazem parte do processo democrático, desde que não incorram em ameaças, ofensas pessoais ou incitação à desobediência civil.
Especialistas em direito constitucional afirmam que a tensão entre os poderes faz parte de um sistema de freios e contrapesos, mas alertam que o embate precisa ocorrer dentro dos limites da legalidade e do respeito institucional. “O Judiciário não está acima das críticas, mas elas devem ser feitas com responsabilidade e fundamento jurídico”, disse a professora de Direito Público Clara Santos, da Universidade Federal do Paraná.
O episódio reforça o ambiente de polarização entre o Legislativo e o STF, especialmente em temas como liberdade de expressão, regulação das redes sociais e os desdobramentos jurídicos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
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Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
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Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
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