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“O Brasil está diante da maior ameaça à liberdade de expressão da nossa história”, diz Marina Helena
A economista e ex-candidata à Prefeitura de São Paulo em 2024, Marina Helena (NOVO), usou suas redes sociais nesta semana para fazer um alerta contundente sobre o que considera um dos momentos mais graves da democracia brasileira. Em um vídeo explicativo publicado em seu perfil, Marina afirmou que “o Brasil está diante da maior ameaça à liberdade de expressão da nossa história”.
A declaração foi feita em meio a um cenário de crescente tensão institucional, com investigações e decisões judiciais envolvendo comunicadores, parlamentares e cidadãos que têm criticado autoridades públicas. Para Marina, o país vive uma escalada de autoritarismo travestido de combate à desinformação.
“Estamos vendo um processo silencioso de censura. As pessoas têm medo de opinar, medo de serem canceladas, processadas ou até presas por simplesmente se expressarem. Isso não é democracia. Isso é repressão”, disse Marina no vídeo.
A ex-candidata destacou que a liberdade de expressão não pode ser relativizada por interesses políticos ou ideológicos. “Esse direito é a base de todos os outros. Quando a sociedade aceita que alguns não podem mais falar, todos perdem. E quando o Judiciário passa a decidir o que pode ou não ser dito, temos um grave problema de separação de poderes.”
Marina Helena também criticou o que chamou de “concentração de poder em poucas mãos” e disse que o silêncio de parte da classe política diante dos abusos compromete o futuro da democracia no país. “Precisamos de coragem institucional para colocar limites. Liberdade não pode ser concessão de autoridade nenhuma. É um direito que pertence ao povo.”
A repercussão do vídeo foi imediata. Em poucas horas, o conteúdo já havia sido compartilhado por milhares de seguidores e recebeu apoio de figuras públicas ligadas à direita e ao movimento liberal. A hashtag #LiberdadeDeExpressão voltou aos trending topics nas redes sociais.
A fala de Marina Helena amplia o debate sobre os limites da atuação do Judiciário e do Estado no controle de conteúdos e opiniões em ambiente digital. Enquanto alguns defendem mecanismos para combater discursos de ódio e desinformação, outros alertam para o risco de medidas autoritárias e seletivas que violam princípios constitucionais.
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Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro
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Empresa alvo da PF recebeu R$ 271 milhões do governo Lula
A deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR) e o marido dela, Renildo Evangelista Lima, alvos de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (30/7), comandam a Voare Táxi Aéreo. Desde que a parlamentar assumiu o mandato, em 2023, a empresa recebeu R$ 271 milhões em 17 contratos firmados com o governo Lula.
Desse total, R$ 96 milhões foram celebrados sem licitação. A empresa foi beneficiada com contratos no Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e Segurança Pública, e Ministério da Defesa.
Na última eleição, em 2022, ela declarou ser dona de 10% da companhia presidida pelo marido, com cotas que somam R$ 990 mil. O governo continuou a contratar a Voare Táxi Aéreo mesmo após Renildo ser flagrado com dinheiro na cueca, em setembro do ano passado, durante operação da Polícia Federal.
Nas redes sociais, a deputada demonstra proximidade com o presidente Lula e com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). Gestora da Asatur Transporte, a parlamentar é técnica ambiental e bióloga. Ela se elegeu com 15,8 mil votos.
Helena da Asatur e Renildo Evangelista Lima foram alvos de operação policial, nesta quarta, por suspeita de terem cometido crimes eleitorais em Roraima. O atual presidente da CBF, Samir Xaud, também sofreu busca e apreensão.
Xaud chegou a se candidatar a deputado federal pelo MDB, mesmo partido de Helena da Asatur, em 2022, mas não foi eleito.
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Bolsonaro reafirma ao vivo no Pânico que será o candidato da direita em 2026
Durante um evento realizado em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua intenção de concorrer nas próximas eleições presidenciais. Durante participação em uma feira de moto peças ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Bolsonaro falou que a esquerda daria exemplo se apoiasse a anistia aos presos de 8 de janeiro. Ele destacou a importância de um gesto de reconciliação. Além disso, Bolsonaro negou qualquer envolvimento em uma suposta tentativa de golpe, lembrando que estava no exterior na ocasião e ironizando as acusações ao mencionar que estava na Disneylândia no dia dos eventos.
Bolsonaro expressou confiança na reversão de seu processo de inelegibilidade, mencionando possíveis mudanças no Tribunal Superior Eleitoral que poderiam dissipar dúvidas futuras. Ele destacou que, apesar de inelegível no momento, está determinado a se candidatar à presidência em 2026. Durante seu discurso, descartou o governador Tarcísio de Freitas e membros de sua família como possíveis candidatos, reafirmando sua própria liderança dentro do partido.
O ex-presidente também aproveitou a oportunidade para comentar sobre a situação política em outros países, como Venezuela e Romênia. Ele criticou o que chamou de “lawfare”, ou interferência política no destino de uma nação, destacando a importância de respeitar a soberania dos países. Em relação à pandemia de Covid-19, Bolsonaro defendeu sua gestão, afirmando que não cometeu erros e citando um relatório do Congresso americano que, segundo ele, comprovaria sua postura correta durante a crise sanitária.
No campo cultural, Bolsonaro não poupou críticas. Ele não lamentou a perda do Oscar pela atriz Fernanda Torres e criticou o filme “Ainda Estou Aqui”, alegando que a produção não “soma a nada”. Apesar das críticas, celebrou a liberação de contato com Valdemar da Costa Neto, presidente de seu partido.
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