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“Moraes é um criminoso em cargo de juiz”, diz Sebastião Coelho
O jurista e ex-desembargador Sebastião Coelho fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante evento realizado neste final de semana em Brasília. Em sua fala, Coelho classificou o magistrado como “um criminoso em cargo de juiz”, acusando-o de cometer abusos de autoridade e agir politicamente sob o manto do Judiciário.
“A nossa Constituição está sendo rasgada por um homem que deveria defendê-la. Alexandre de Moraes é um criminoso em cargo de juiz, e a história vai julgá-lo”, declarou Coelho diante de um público composto por ativistas conservadores e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Sebastião Coelho, que ganhou notoriedade por criticar abertamente o STF após sua aposentadoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, tem sido presença frequente em eventos ligados à oposição ao governo federal e ao bolsonarismo. Desde as eleições de 2022, ele tem questionado a atuação do Judiciário, especialmente no que diz respeito aos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, ambos sob relatoria de Moraes.
As declarações repercutiram rapidamente nas redes sociais e reacenderam o debate sobre os limites da crítica institucional e o respeito aos Poderes da República. Parlamentares aliados ao ministro repudiaram a fala. “Atacar ministros do STF com esse tipo de linguagem é atacar a democracia”, disse o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso.
Por outro lado, figuras da oposição saíram em defesa do jurista. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou o vídeo da fala de Coelho e afirmou: “Sebastião Coelho apenas disse o que milhões pensam”.
Até o momento, Alexandre de Moraes não comentou publicamente a declaração. No entanto, aliados do ministro avaliam que acusações dessa natureza podem configurar crimes contra a honra ou incitação ao desrespeito institucional, o que pode levar à abertura de investigação.
Especialistas em Direito Constitucional alertam que, embora críticas a decisões judiciais façam parte do debate democrático, acusações diretas de prática criminosa contra um ministro do STF podem ultrapassar os limites da liberdade de expressão e incorrer em responsabilidade penal.
A escalada de tensão entre críticos do Supremo e a Corte tem se intensificado desde os atos de 8 de janeiro de 2023 e os desdobramentos judiciais envolvendo políticos e influenciadores ligados à direita. Moraes tem sido uma das principais figuras à frente dessas investigações, o que o transformou em alvo recorrente de ataques por parte de adversários políticos.
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Humorista Léo Lins é condenado a 8 anos de prisão por piadas em show
O humorista Léo Lins foi condenado pela Justiça Federal a 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por proferir discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários durante seu show de stand-up “Perturbador”, apresentado em 2022. A sentença foi proferida pela juíza Barbara de Lima Iseppi, da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, e ainda cabe recurso.
Além da pena de prisão, Léo Lins foi condenado ao pagamento de uma multa equivalente a 1.170 salários mínimos e a uma indenização de R$ 300 mil por danos morais coletivos.
O show “Perturbador” foi publicado no canal oficial do humorista no YouTube e alcançou cerca de 3 milhões de visualizações antes de ser removido por determinação judicial.
A defesa de Léo Lins informou que recorrerá da decisão.
A condenação de Léo Lins reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão no humor e a responsabilidade dos artistas em relação ao conteúdo de suas apresentações.
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“Censura é a única forma da esquerda ter chance em 2026”, diz jurista André Marsiglia
O advogado constitucionalista André Marsiglia, especialista em liberdade de expressão, tem expressado preocupações sobre o uso da censura como ferramenta política no Brasil. Em seus artigos e entrevistas, Marsiglia argumenta que medidas de controle do discurso, especialmente nas redes sociais, podem ser utilizadas para beneficiar determinados grupos políticos nas eleições de 2026.
Em um artigo publicado no Poder360, Marsiglia critica a atuação do governo e do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à regulação das redes sociais. Ele afirma que há uma pressão para controlar o discurso dos dissidentes, o que, segundo ele, configura um projeto de censura política:
“O que se evidencia com tudo isso é que o governo sabe muito bem que sem as redes não tem a menor possibilidade de levar as eleições do ano que vem, e o que STF e governo parecem não disfarçar mais é que pretendem levar adiante uma regulação que faça o governo ter chances, ou seja, uma regulação que controle o discurso dos dissidentes. Em suma, um projeto que seja censura política.”
Além disso, em outra coluna, Marsiglia destaca que a censura tem sido utilizada como uma ferramenta eleitoral pela esquerda, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Ele menciona que cancelamentos promovidos por celebridades de esquerda a políticos e influenciadores de direita, bem como o ativismo da Suprema Corte brasileira, contribuem para silenciar vozes dissidentes:
“Naturalmente, essa narrativa vai se tornando cada vez mais conhecida e é nesse ponto que a censura se torna um cabo eleitoral importante: cancelamentos promovidos por celebridades de esquerda a políticos e influenciadores de direita; ONGs e universidades financiadas pela esquerda para identificar perfis de direita e os silenciar, sob a desculpa esfarrapada de estarem combatendo ódio e desinformação; e, no Brasil, o crème de la crème: o ativismo da Suprema Corte que, por ideologia e afinidade política, corrobora o discurso fácil de que toda a direita é extremista e perigosa, censurando-a.”
Em entrevista ao programa “Conexão Mineira Podcast”, Marsiglia previu que a vitória da direita em 2026 será avassaladora, destacando o desgaste do atual governo e o crescimento da oposição como fatores determinantes. Ele também alertou para o uso da censura como estratégia para limitar a liberdade de expressão e influenciar o cenário político:
“A vitória da direita será avassaladora em 2026. O desgaste do atual governo e o crescimento da oposição apontam para uma virada histórica nas próximas eleições.”
Marsiglia é autor do livro “Censura por toda parte”, no qual relata sua experiência de mais de 25 anos atuando em casos de censura no Brasil. Ele também é fundador do Instituto Speech and Press, dedicado à defesa e promoção da liberdade de expressão.
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“O PT não gosta do trabalhador, gosta de quem precisa do estado”, diz deputado Cláudio Branchieri
O deputado estadual Cláudio Branchieri (Podemos-RS) tem se destacado por suas críticas contundentes ao Partido dos Trabalhadores (PT), especialmente no que diz respeito à dependência do Estado e à política econômica adotada pelo partido. Em diversas ocasiões, Branchieri expressou preocupações sobre a condução econômica do PT e seus impactos na vida dos brasileiros.
Em uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, em agosto de 2023, Branchieri comentou sobre a base de apoio do presidente Lula no Congresso Nacional, afirmando:
“O Lula não tem base, quem tem base é o Lira.”
Além disso, em discursos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado criticou a política econômica do PT, ressaltando que ela torna a vida do brasileiro mais difícil.
Branchieri também tem sido ativo em suas redes sociais, onde compartilha vídeos e declarações reforçando suas posições políticas. Em um de seus vídeos no YouTube, ele afirma:
“Não existe no mundo trabalho mais difícil que ser parlamentar do PT.”
Essas declarações refletem a postura crítica de Cláudio Branchieri em relação ao PT, destacando sua preocupação com a dependência do Estado e os rumos da política econômica brasileira.
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