NOTÍCIAS
Lacombe denuncia que Moraes enviou mensagem para a direção da Rede TV e após isso perdeu a liberdade que tinha na emissora
O apresentador Luís Ernesto Lacombe, conhecido por suas posições conservadoras, afirmou em recente entrevista que perdeu a liberdade editorial que desfrutava na RedeTV! após uma suposta intervenção do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Lacombe, Moraes teria enviado uma mensagem diretamente à direção da emissora, o que teria provocado uma mudança significativa na forma como ele poderia se expressar no programa que comandava. “Depois daquela mensagem, percebi que minha liberdade ali tinha acabado. As pautas começaram a mudar, os temas passaram a ser evitados, e os questionamentos diminuíram”, declarou o jornalista.
A denúncia reacende o debate sobre a liberdade de imprensa no Brasil e o limite entre o papel institucional de autoridades públicas e a autonomia dos veículos de comunicação. Embora Lacombe não tenha detalhado o conteúdo da mensagem, ele afirmou que a comunicação ocorreu em um momento de forte tensão política, no qual temas relacionados ao STF, liberdade de expressão e críticas ao Judiciário estavam no centro das atenções.
O silêncio da RedeTV! e a resposta do STF
Procurada, a assessoria da RedeTV! não comentou as declarações de Lacombe até o momento da publicação desta matéria. Já o Supremo Tribunal Federal também não emitiu nota oficial sobre o caso, e o gabinete do ministro Alexandre de Moraes não respondeu aos pedidos de esclarecimento.
Especialistas em direito constitucional ouvidos pela reportagem afirmam que, caso confirmada, a suposta intervenção poderia configurar uma violação à liberdade de imprensa, princípio assegurado pela Constituição Federal. No entanto, sem a divulgação do conteúdo da mensagem e sem uma confirmação formal dos envolvidos, é difícil avaliar a gravidade da denúncia.
Contexto de tensão
Lacombe tem histórico de embates com setores do Judiciário e da imprensa tradicional. Ele já havia deixado anteriormente a Band sob alegações semelhantes de censura editorial, antes de migrar para a RedeTV!, onde conduziu programas com forte viés opinativo.
O episódio ocorre em meio a críticas crescentes de parte da sociedade civil e de parlamentares sobre a atuação do STF em temas ligados à comunicação, redes sociais e liberdade de expressão. Nos últimos anos, o ministro Alexandre de Moraes tornou-se figura central em decisões que afetam diretamente a circulação de informações no Brasil, especialmente em processos relacionados a fake news e ataques às instituições.
Conclusão
A denúncia de Lacombe ainda carece de comprovações documentais ou manifestações oficiais dos envolvidos, mas lança luz sobre uma questão delicada: até que ponto autoridades públicas podem interagir com empresas de mídia sem que isso configure ingerência ou censura? Enquanto o caso não é esclarecido, o debate sobre os limites do poder institucional sobre a liberdade de imprensa promete continuar em evidência.
NOTÍCIAS
Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
NOTÍCIAS
Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
NOTÍCIAS
Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro
-
POLÍTICA1 mês atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
BRASIL6 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA4 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA5 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
POLÍTICA1 mês atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA1 mês atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA1 mês atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”
-
POLÍTICA1 mês atrás
Segundo aliados, Trump já cogita bloquear o GPS no Brasil