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Governo Lula subiu ou criou impostos 24 vezes desde 2023 – uma a cada 37 dias

Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro de 2023, o governo federal editou ou promoveu pelo menos 24 medidas que resultaram em aumento ou criação de impostos. Isso equivale, em média, a uma nova medida tributária a cada 37 dias.
O levantamento foi divulgado por veículos da imprensa e analisado por especialistas do setor fiscal. As mudanças envolvem tanto o aumento direto de alíquotas quanto o fim de isenções, reonerações e alterações em regimes especiais de tributação. Entre os casos mais emblemáticos estão a reoneração dos combustíveis, a limitação de incentivos fiscais para grandes empresas e o Imposto Seletivo previsto na reforma tributária.
A justificativa do governo tem sido a necessidade de recompor receitas públicas, cumprir metas fiscais e viabilizar programas sociais e investimentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem afirmado que o objetivo é garantir equilíbrio fiscal “com responsabilidade social”, além de preparar terreno para a transição ao novo sistema tributário aprovado em 2023.
Críticos, no entanto, acusam o governo de promover um “tarifaço silencioso” e apontam impactos negativos na economia. Parlamentares da oposição têm usado os dados para reforçar o discurso de que o governo Lula estaria “pesando a mão” no bolso do contribuinte. “É um Estado cada vez mais caro para quem trabalha”, afirmou o senador Rogério Marinho (PL-RN).
Entidades empresariais também demonstraram preocupação. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC) alertaram que o excesso de medidas arrecadatórias pode desestimular o investimento privado e impactar a geração de empregos, especialmente em setores mais sensíveis como varejo, serviços e indústria de transformação.
Ainda assim, o Palácio do Planalto sustenta que as medidas são necessárias diante do cenário fiscal herdado e da expectativa de que a reforma tributária — com simplificação e redistribuição de encargos — traga, no médio prazo, maior racionalidade ao sistema.
A discussão sobre carga tributária segue intensa no Congresso, especialmente após o governo editar uma Medida Provisória que limita o uso de créditos de PIS/Cofins por empresas, o que foi criticado por setores produtivos e já é alvo de ações judiciais.
Com o Brasil apresentando uma das maiores cargas tributárias da América Latina, a pressão por equilíbrio entre arrecadação e alívio ao contribuinte tende a crescer nos próximos meses — especialmente com o avanço da agenda fiscal e a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026.
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Homem arremessou coquetel molotov contra ativistas pró-Israel no Colorado, EUA, cinco pessoas ficaram feridas
Um ataque violento durante uma manifestação pró-Israel em Boulder, Colorado, deixou seis pessoas feridas neste domingo (1º). O FBI classificou o incidente como um “ataque terrorista direcionado” e está conduzindo uma investigação em conjunto com as autoridades locais.
O suspeito, identificado como Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos, lançou coquetéis molotov contra os manifestantes reunidos na Pearl Street Mall, no centro de Boulder. Testemunhas relataram que Soliman também utilizou um lança-chamas improvisado e gritou “Free Palestine” durante o ataque. As vítimas, com idades entre 52 e 88 anos, sofreram queimaduras de diversos graus; quatro foram hospitalizadas localmente, enquanto duas foram transferidas para uma unidade especializada em queimados em Aurora .
O evento atacado fazia parte do movimento “Run for Their Lives”, que realiza corridas semanais para conscientizar sobre os reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza. A manifestação ocorria pacificamente até o momento do ataque.
O governador do Colorado, Jared Polis, condenou o ato como “odioso e inaceitável”, expressando solidariedade às vítimas. O FBI está tratando o caso como um ato de terrorismo motivado por ideologia, e o suspeito permanece sob custódia. A Casa Branca foi informada sobre o incidente, mas ainda não emitiu uma declaração oficial .
Este ataque ocorre em meio a um aumento de tensões nos Estados Unidos relacionado ao conflito entre Israel e o Hamas, destacando preocupações sobre a segurança de comunidades judaicas e manifestações pró-Israel em todo o país.
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Janja acumula 130 dias no exterior desde o início do mandato de Lula
A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, já passou cerca de 130 dias fora do Brasil desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reassumiu a presidência, em 1º de janeiro de 2023. O número, que representa mais de quatro meses no exterior, tem gerado questionamentos sobre os gastos e o papel desempenhado por ela nas viagens oficiais da comitiva presidencial.
Janja tem acompanhado o presidente em diversas agendas internacionais, incluindo encontros com chefes de Estado, cúpulas ambientais, eventos culturais e fóruns de direitos humanos. Entre os países visitados estão Estados Unidos, China, França, Emirados Árabes, África do Sul, Itália e Índia, entre outros.
Segundo o Palácio do Planalto, a presença da primeira-dama tem papel institucional, com foco em diplomacia cultural e causas sociais. Janja também participa ativamente de pautas ligadas aos direitos das mulheres, igualdade racial e combate à fome.
Entretanto, o acúmulo de dias no exterior tem sido alvo de críticas por parte da oposição. Parlamentares de partidos como PL e Novo têm questionado o custo das viagens e o retorno prático de sua atuação. O deputado federal Delegado Ramagem (PL-RJ), por exemplo, protocolou um pedido de informações ao Itamaraty sobre os gastos com a primeira-dama.
Em nota, o governo federal informou que todas as viagens de Janja estão dentro das normas legais e são realizadas como parte da comitiva oficial do presidente. O Planalto também destacou que os compromissos da primeira-dama são divulgados com transparência e têm contribuído para reforçar a imagem do Brasil em temas humanitários e de desenvolvimento sustentável.
Para analistas políticos, a atuação de Janja representa uma nova postura das primeiras-damas no Brasil. “Ela rompe com a figura discreta das antecessoras e assume um papel mais ativo e público, o que naturalmente gera mais visibilidade — e, com ela, cobranças”, avalia a cientista política Lara Freire, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A discussão sobre os limites e atribuições da primeira-dama ainda é incipiente no Brasil, onde o cargo não é oficial, mas carrega forte simbolismo político. Enquanto parte da população vê a atuação de Janja como positiva e moderna, outros questionam se há transparência e equilíbrio entre protagonismo e representação institucional.
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Governo Lula já gastou mais de R$ 60 milhões em viagens internacionais
Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo federal já gastou mais de R$ 60 milhões em viagens internacionais, segundo dados oficiais obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e reportagens da imprensa. Os valores incluem passagens aéreas, diárias, hospedagens, locomoção e outras despesas relacionadas às comitivas que acompanham o presidente em agendas no exterior.
Lula já visitou mais de 20 países desde janeiro de 2023, passando por continentes como Europa, Ásia, América do Sul, África e Oriente Médio. Entre os destinos estão Estados Unidos, China, França, Emirados Árabes, Japão e Angola. As viagens têm como objetivo reforçar laços diplomáticos, ampliar parcerias comerciais e fortalecer o papel do Brasil em fóruns multilaterais como o G20, BRICS e ONU.
O governo defende os deslocamentos como parte de uma estratégia para “recolocar o Brasil no mundo” após anos de isolamento diplomático, especialmente durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Itamaraty, os compromissos internacionais já resultaram em acordos comerciais, investimentos estrangeiros e avanços na pauta ambiental.
No entanto, os custos têm gerado críticas da oposição e de parte da opinião pública, que questionam o retorno efetivo das viagens e o tamanho das comitivas. Parlamentares como o deputado Kim Kataguiri (União-SP) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) apontam para a “falta de austeridade” e pedem mais transparência sobre os objetivos e resultados das agendas.
“É legítimo que o presidente viaje, mas é preciso justificar os custos diante da realidade do país. Estamos falando de mais de R$ 60 milhões enquanto há filas no INSS, déficit fiscal e contenção de gastos em áreas essenciais”, disse Girão.
Em resposta, o Planalto afirma que os custos estão dentro dos padrões internacionais e que o retorno institucional e econômico das viagens compensa os investimentos. A Presidência também ressalta que os valores incluem despesas de ministérios, assessores técnicos, seguranças e jornalistas, além de diárias previstas em lei.
A polêmica promete continuar, especialmente com novas viagens previstas para o segundo semestre de 2025 — incluindo compromissos relacionados à presidência brasileira do G20 e à preparação para a COP30, que será realizada em Belém, em 2025.
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