NOTÍCIAS
“Esse governo do STF é o governo da ditadura”, afirma presidente do PCO

Em mais um episódio de críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, voltou a acusar a mais alta corte do país de ultrapassar seus limites constitucionais e instaurar o que ele chamou de um “governo da ditadura”. A fala foi proferida durante uma transmissão ao vivo promovida pelo partido nesta semana.
“Esse governo do STF é o governo da ditadura. Estamos vendo um Judiciário que governa acima da vontade popular, que persegue adversários políticos e age como se estivesse acima da Constituição”, afirmou Rui Pimenta.
A crítica do dirigente do PCO não é inédita. O partido, de orientação marxista-revolucionária, tem se posicionado com veemência contra a atuação do STF e, particularmente, do ministro Alexandre de Moraes, em inquéritos que investigam a disseminação de notícias falsas, ataques à democracia e atos antidemocráticos.
Segundo Pimenta, o STF estaria concentrando poderes de forma autoritária e sufocando a liberdade de expressão, inclusive dentro da esquerda. “Hoje, qualquer crítica mais dura pode ser enquadrada como crime. Isso é típico de regimes ditatoriais. O STF atua como um poder sem controle”, disse.
As declarações reacenderam o debate sobre o papel do Judiciário no atual cenário político brasileiro. Enquanto parte da sociedade vê a atuação do STF como uma defesa institucional contra ameaças à democracia, críticos acusam a Corte de agir com excessos e interferir nos demais poderes.
O PCO, apesar de ser um partido minoritário e com atuação restrita, tem conseguido repercussão nas redes sociais por seu posicionamento radical contra o que chama de “judicialização da política”. A legenda chegou a ter contas em redes sociais suspensas anteriormente por conteúdos considerados desinformativos ou por ataques às instituições democráticas — o que, segundo o partido, é um exemplo da repressão política promovida pelo STF.
Do outro lado, especialistas jurídicos afirmam que a Corte age dentro de suas prerrogativas constitucionais e que medidas como inquéritos e ordens de bloqueio de perfis são tomadas para proteger o Estado Democrático de Direito.
NOTÍCIAS
Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
NOTÍCIAS
Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
NOTÍCIAS
Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro
-
POLÍTICA1 mês atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
BRASIL6 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA4 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA5 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
POLÍTICA1 mês atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA1 mês atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA1 mês atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”
-
POLÍTICA1 mês atrás
Segundo aliados, Trump já cogita bloquear o GPS no Brasil