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“Brasil está a uma canetada de ser completamente censurado”, diz Gustavo Gayer

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) voltou a protagonizar uma crítica contundente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à atuação de autoridades envolvidas na regulação das redes sociais. Em publicação recente, o parlamentar afirmou que o Brasil “está a uma canetada de ser completamente censurado”, referindo-se às decisões judiciais que, segundo ele, têm imposto limites inconstitucionais à liberdade de expressão.
“Hoje, basta uma decisão monocrática para que perfis sejam apagados, conteúdos sejam removidos e vozes sejam silenciadas. O Brasil está a uma canetada de distância de uma censura total”, declarou Gayer em vídeo divulgado em suas redes sociais.
A declaração ocorre em meio ao avanço de ações judiciais que visam combater a desinformação, os discursos de ódio e os ataques às instituições democráticas. O parlamentar, no entanto, vê essas medidas como uma forma de controle político e ideológico, disfarçado de defesa institucional.
Gustavo Gayer tem sido um dos principais nomes da oposição a criticar o que chama de “ativismo judicial” do STF, especialmente as ações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo Gayer, o Supremo teria ultrapassado sua função constitucional ao assumir o papel de censor do debate público, especialmente nas redes sociais.
O deputado também critica os esforços do governo federal, via Advocacia-Geral da União (AGU), de responsabilizar plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. Para ele, a medida visa estabelecer um “controle estatal da internet”.
“Hoje é um influenciador bloqueado. Amanhã, será um jornalista, um deputado, ou qualquer cidadão que tenha opinião contrária ao sistema. A democracia está sendo ferida com canetas e sentenças”, afirmou.
A fala de Gayer foi amplamente repercutida entre parlamentares de oposição e influenciadores conservadores, que expressaram apoio ao discurso do deputado. Já setores ligados à defesa das instituições democráticas classificaram as declarações como alarmistas e descoladas da realidade jurídica.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comentou diretamente a fala, mas reiterou que o Congresso precisa ser protagonista na discussão sobre a regulação das redes, evitando o que ele chamou de “judicialização em excesso”.
O embate entre liberdade de expressão e combate à desinformação deve continuar dominando o debate político e jurídico no país. Enquanto o STF e o Executivo buscam mecanismos para conter abusos nas redes, parlamentares como Gustavo Gayer alertam para o que consideram um “avanço autoritário silencioso”.
A tensão entre os Poderes e o controle sobre o discurso público coloca em evidência um dos dilemas centrais das democracias contemporâneas: como equilibrar liberdade e responsabilidade em tempos de polarização digital.
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Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
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Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
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