CONECTE-SE CONOSCO

BRASIL

Testemunha diz à PF que delegado atribuiu a Moraes ordem para confiscar celular de perito

Publicado

on

O cunhado do ex-chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, pivô do caso das mensagens vazadas que inquietam o ministro Alexandre de Moraes, depôs na Polícia Federal na última quinta-feira, 22.

Celso Luiz de Oliveira atribuiu ao delegado José Luiz Antunes, da Delegacia Seccional da Polícia Civil de Franco da Rocha, na Grande de São Paulo, o confisco do celular de Tagliaferro, em maio de 2023. Na ocasião, o ex-assessor do TSE foi preso em flagrante, acusado de violência doméstica.

“O pessoal do gabinete do ministro [Alexandre de Moraes] está pedindo o celular. A gente vai mandar para o ministro. Pode entregar que depois eu restituo. O ministro está muito preocupado com esse telefone. Ele pediu para mandar para Brasília”, teria dito o delegado, segundo o relato de Celso Luiz à PF.

Celso Luiz relatou que, na ocasião, policiais civis foram até a casa do perito e exigiram o aparelho. Ele disse que foi escoltado em uma viatura até a Delegacia Seccional de Franco da Rocha, onde entregou o celular do cunhado, em 9 de maio de 2023.

O termo de declarações assinado pelo cunhado do perito na delegacia, no momento da entrega do aparelho, atesta que o delegado questionou se aquele era o telefone institucional de Tagliaferro.

O perito afirmou à PF que, ao ser preso, deixou o celular desbloqueado com o cunhado, Celso Luiz de Oliveira, para que ele assegurasse o pagamento de despesas da família por meio de aplicativos bancários. O telefone, no entanto, precisou ser entregue ao delegado José Luiz Antunes na Delegacia Seccional da Polícia Civil em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, onde passou seis dias sob custódia da corporação.

Depois que foi solto, o perito procurou a Delegacia de Franco da Rocha para reaver seu celular. Segundo ele, o aparelho estava desligado e “fora de qualquer invólucro”, ou seja, sem o lacre que atesta que o telefone ficou indevassável. Tagliaferro afirmou ainda que o celular estava danificado e, por isso, foi inutilizado e descartado. Ele negou ter envolvimento no vazamento das mensagens.

Ao receber de volta o telefone, Tagliaferro assinou um auto de entrega — documento que formaliza a restituição de bens apreendidos. O ofício produzido pela seccional o adverte que “com a entrega se torna responsável pelos dados contidos no aparelho assim como as consequências da indevida divulgação de dados eventualmente sigilosos”.

‘Achava que celular estava seguro com ministro Moraes’, disse perito

Em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 21, no inquérito das mensagens vazadas, Eduardo Tagliaferro afirmou que acreditava que seu celular apreendido pela Polícia Civil de São Paulo em maio de 2023 tinha sido enviado a Brasília por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

“O depoente acreditou que o aparelho estava seguro, pois havia sido direcionado ao ministro. Dias depois perguntou ao advogado do caso sobre o aparelho, ao que foi respondido que poderia ser restituído, o que gerou surpresa ao depoente, pois acreditava que o aparelho estava em Brasília”, diz um trecho do termo de depoimento.

Na ocasião, Eduardo Tagliaferro foi preso em flagrante. Ele era chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a ocorrência levou à sua exoneração.

O Estadão pediu manifestação do delegado por meio da Secretaria de Segurança Pública. José Luiz Antunes também deverá ser chamado à PF para depor no inquérito do vazamento. Em nota, a Polícia Civil informou que uma investigação interna foi aberta para apurar o caso. O procedimento tramita em sigilo na Corregedoria da corporação.

Mais cedo, o novo celular de Tagliaferro foi apreendido pela PF, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O advogado Eduardo Kuntz, que representa Eduardo Tagliaferro, criticou a decisão: “Isso não é brincadeira, estamos vivendo um momento muito perigoso. Um autoritarismo de uma caneta”.

BRASIL

Boris Casoy emite sua opinião sobre a Anistia

Publicado

on

O jornalista Boris Casoy emitiu opinião firme sobre a questão da anistia: “Ou vale para todos, ou não vale para ninguém”. A declaração reforça o clamor popular por justiça igualitária. Segundo Casoy, perseguir apenas os que se manifestam à direita, enquanto protege militantes de esquerda, é hipocrisia. A fala ressoa com quem pede tratamento justo e imparcial do Judiciário.

Continue lendo

BRASIL

Secretário Nacional de Segurança Pública diz que as facçoes no Brasil estão se transformando em máfia

Publicado

on

O Secretário Nacional de Segurança Pública alertou que as facções criminosas no Brasil evoluíram e hoje operam como verdadeiras máfias. Com controle de territórios, infiltração política e poder econômico, o crime organizado se tornou uma ameaça à soberania. A fala escancara o fracasso das políticas de segurança frouxas da esquerda, que negligenciaram o avanço do narcotráfico.

Continue lendo

BRASIL

Malafaia diz que há uma farsa por trás dos números da USP em manifestações de direita

Publicado

on

Pastor Silas Malafaia criticou duramente os dados da USP que tentam minimizar o tamanho das manifestações pró-direita. Segundo ele, há uma manipulação clara para esconder a força popular de Bolsonaro. Malafaia afirma que a verdadeira multidão está nas ruas, enquanto a elite acadêmica tenta criar uma narrativa para agradar a esquerda. “É uma farsa”, disse ele.

Continue lendo

Trending